quinta-feira, 14 de junho de 2012

A volta da motivação da torcida

Festa corintiana na Vila Belmiro


É assim. Quanto se quer fazer tudo dá certo e fica motivado.

Taí a Copa Governo do Estado para provar antes de começar, que quando todos se voltam para o bem maior que é motivar o torcedor, o Universo conspira a favor e tudo se motiva.

Quem diria que o Sergipe-quase-de-esmola teria forças para contratar tantos jogadores? E que o Confiança se reergueria tão rapidamente do trauma da perda do título do campeonato?

Socorrense está montando o forte time. River Plate como sempre, formando uma grande equipe.

E o melhor: todos apostando na prata da casa para o comando das equipes. Rocha no Dragão. Pedrão no Colorado. Edmilson no Siri. E Reginaldo no Ouro Negro.

Em todos os cantos só se fala dessa Copa GE – deviam tentar vender para aquela multinacional do ramo eletroeletrônico.

Depois de um bem motivado campeonato, a torcida sergipana continua empolgada para o inicio da competição de onde surgirá mais um representante para a Copa do Brasil 2013.

Começa dia 30 próximo. Torcidas em Aracaju, Socorro e Carmopolis esquentam os instrumentos e incendeiam a garganta para gritar forte por seus representantes.

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Corinthians deu passo de gigante para chegar à decisão da Copa Libertadores. Derrotou o poderoso Santos dentro do caldeirão da Vila Belmiro.

Um gol magistral desse incoerente Emerson. Melhor jogador em campo. Gol de mestre. Expulso por jogada violenta. Incoerência e irresponsabilidade para um jogador com tamanha experiência profissional.

Próxima quarta-feira, o Morumbi vai tremer sob a louca torcida corintiana. O Peixe precisa mais do que nunca que Neymar esteja numa grande e inspirada noite.

Lembrando que se o Corinthians é forte, muito mais perigoso se torna quando vai poder jogar nos seus mortíferos contra taques.

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E Vanderley Luxemburgo continua o mesmo. Explica. Explica. Mas não justifica.

Seu bom Grêmio perdeu dentro de casa para o Palmeiras de Felipão. Esse sim. Reclama muito. Mas sabe como poucos ganhar torneios de mata-mata.

Na próxima quarta tem o jogo de volta em São Paulo. Felipão já fez a convocação da torcida alviverde para encher a arena Barueri com no mínimo “30 mil”.

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Estive afastado de vocês porque minha querida mãezinha com seus 101 anos está hospitalizada.

Recupera-se bem. Deve estar retornando em breve prá casa.

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Abraçando ao querido amigo Mário Sérgio, agora realizando seu excelente trabalho profissional na rádio Princesa da Serra 830AM, como ancora de programa jornalístico das 7 às 9 da manhã.

José Queiroz da Costa continua apostando nos talentos da terra. Precisando dar mais potencia para sua Princesa chegar mais forte na capital Aracaju.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Chorar na cama


 Vai prá caminha, vai...

Difícil de entender o enorme espaço que a imprensa esportiva ainda dá prá Ronaldinho Gaúcho tentar se explicar.

Na entrevista ao Fantástico do domingo passado, ele se limitou a negar tudo o que todos estão cansados de saber.

Ora, se o que ele quer é se divertir, descontar uma infância de muito treino, muita concentração, muita cobrança; que se divirta.

Se, acredita que essa é a melhor opção; que a curta.

Agora, afinar a voz e quase se dizer puro, casto, que tudo não passa de intriga. Ah! Por favor, vai cantar noutra freguesia Mané!

Quem não tem coragem de assumir não faz. E se faz, assuma. Até porque o problema é teu.

Romário toda a vida assumiu o que fez, e nem por isso é deixou de ser amado por todas as torcidas dos times onde ele jogou.

Ronaldo Fenômeno sempre assumiu as bobagens que fazia, e deixou o gramado endeusado pelo povo corinthiano.

Assim como tantos outros, que não dá prá contar nos dedos, como Serginho Chulapa-Santos, Roberto-Botafogo, Almir-Flamengo, todos lembrados com saudade pelas massas torcedoras.

Ronaldinho Gaúcho, como bem diz sua advogada ao rebater as bobagens ditas pelo diretor do Flamengo: “vai chorar na cama que é lugar quente!”. 


Seleção Olímpica e Ronaldinho Gaúcho




Um marca, o outro espera a sobra

Grande jogo entre Brasil x México no Cowboys Stadium, em Dallas, nos Estados Unidos, na tarde desse domingo, 03.

O Brasil jogou bem. O México é que jogou bem melhor.

O Brasil abusou do individualismo. O México abusou do coletivo, e venceu.

Que a lição sirva para aqueles que acreditam que apenas o talento individual num esporte coletivo, é o bastante para se chegar à vitória.

Não é. Uma coisa é esse talento se destacar do grupo, no coletivo. Outra coisa é esse talento ser responsável pelo resultado do coletivo.

Crescemos muito no futebol. Mas continuamos aqueles garotos peladeiros que decidem a pelada com suas jogadas geniais.

Numa pelada “todo mundo joga”. Cada um faGaúchoz sua parte e o resultado vai dar em “briga-entre-amigos”, se perder; ou comemoração, se vencer.

Num esporte de alto nível como é o jogo entre seleções ou times profissionais, o resultado tem que ser alcançado, e calcado no coletivo.

As vitórias são comemoradas pela torcida, mas significam maiores contratos, maiores premiações, maiores patrocínios.

Por isso a seleção brasileira não pode ficar na dependência apenas de alguns jogadores; dando a eles o poder de decidir o resultado.

A vitória não deve ficar ao sabor do “querer” de poucos, mas de uma obrigação de todos.

A estória dos “três resultados no futebol: ganhar, empatar ou perder”, é válida apenas para acalmar torcedor, é uma esfarrapada desculpa de quem perdeu.

Na vida real pode-se até cogitar outro resultado, dependendo do objetivo final a que se quer chegar – como eliminar a Argentina, por exemplo.

Mas a única e real meta a ser atingida em toda e qualquer partida é a vitória. Não há outra.

E no “futebol associado” ou coletivo, como queira, o talento acresce, mas não vence só. Exceto no imaginário de alguns fanáticos que, por exemplo, viram o Romário ganhar a Copa nos Estados Unidos. 
Esquecendo de um Taffarel-pega-penaltis e tantos outros.

A jovem seleção que vai para as Olimpíadas, deve calçar as “sandálias da humildade individual” e continuar jogando no belo futebol coletivo, como o fez nos dois jogos anteriores.

Não porque venceu as duas partidas. Mas principalmente, pela forma coletiva e inteligente de jogar. Vitória é obrigação. Porém não se pode esquecer que o adversário está vivo e também sabe jogar futebol.

Que Neymar, Marcelo, Hulk, voltem a jogar com o grupo. Sem tentar resolver “o problema da seleção”.

Que o técnico Mano Menezes olhe melhor e encontre formas mais coletivas de trabalho para seu grupo.

Que dê oportunidade para o Lucas fazer o que de melhor realiza no São Paulo, com suas arrancadas fulminantes e sua dedicação ao coletivo.

Que observe que o Hulk ocupa espaço demais no lado direito, fazendo com que o bom “ala” Danilo não passe de um mediano lateral.

E principalmente, que todos lembrem que essa é a seleção para as Olimpíadas, que tem um limite de idade e que por isso, outros e melhores jogadores não estão fazendo parte do grupo.

Ah! Que esse time olímpico está jogando amistosos contra seleções que estão disputando eliminatórias e torneios oficiais da Fifa.