Bem, na D.

Minha gente, o futebol sergipano foi muito bem na segunda rodada da série D nesse sábado à tarde.

No Etelvino Mendonça o Itabaiana de virada, meteu sonoro 3 a 1 no Serra Talhada/PE.

No Amigão em Campina Grande, o árbitro teve que ajudar ao Campinense/PB para o Sergipe que saiu na frente do placar, não sair de lá com uma consagradora vitória. No segundo tempo, placar apontando 1 a 1, o moço apitou um pênalti para o time rubro e desfez a marcação para atender ao auxiliar que informou a falta ter sido fora da área.

Apito amigo prejudicou o Sergipe no Amigão/PB.

Com os resultados o Tricolor assumiu a liderança do grupo A8 e o Colorado do Siqueira Campos ficou em terceiro do grupo A9.

Boa evolução tática e técnica de ambas as equipes que começam a demonstrar capacidade de boa caminhada no campeonato.

Pelo regulamento da competição classificam-se os 17 primeiros e os 15 melhores segundos. Por isso é importante ficar atento para estar entre esses 32 na segunda fase.

Enquanto isso no Sabino Ribeiro, o caldeirão continua fervendo e se prevê uma semana de mudanças nas hostes proletárias.

Até quando?

Não se deve deixar acontecer....

Minha gente, o Confiança fez seu quinto jogo no campeonato brasileiro da série C e manteve a escrita de não vencer. Com essa são três derrotas - duas em casa e uma fora, e dois empates – ambos fora de casa.

As desculpas estão cada dia mais escassas e já não dá mais para aceitar a velha e enfadonha “falta de entrosamento do time”.

O que se viu nesse jogo contra o Remo foi outra vez um time sem brilho, que chegou a empatar a partida porque o Remo fez 3 a 0 e parou. Quando recebeu o empate foi lá, fez mais 2 e venceu por 5 a 3.

Até agora ninguém sabe qual o time titular e qual o esquema tático definido. Os setoristas que acompanham o trabalho da comissão técnica não sabem ainda o que se passa na cabeça do técnico Betinho que treina o time de uma forma e na hora do jogo o põe prá jogar de outra.

Os setoristas que estão de fora, observando, analisando, não conseguem entender o que quer o técnico. E pelo que se vê em campo, os jogadores também não estão “assimilando” as ideias do seu comandante.

A diretoria continua contratando e liberando jogadores. E a torcida cada dia mais desconfiada de que a tão sonhada subida para a série B está cada dia mais longe.

Aliás, o torcedor proletário já tem sérios traumas dos sonhos propostos pela diretoria neste ano.

O Confiança que começou o ano com o sonho de finalmente chegar ao sonhado tricampeonato sergipano, não chegou nem na final. Que sonhou fazer uma boa campanha na Copa do Nordeste, fez um fiasco.  O mesmo aconteceu na Copa do Brasil.

Veio a série C e foi dito que seria formado um bom time para buscar o acesso. Até agora, dois jogos em casa e duas derrotas desmoralizantes.  

Até quando? Até quando vai continuar a desculpa da falta de entrosamento? de jogadores que não conseguem realizar aquilo que o técnico cobra? a vergonha de estar como o pior time do seu grupo e o segundo pior de toda a série C?

Forró e futebol

Se pudesse misturar....

Minha gente, por aqui o forró promete. Mesmo com chuva e frio, a moçada está animada para o arrasta pé programado pela Prefeitura da cidade. Muito milho, amendoim e licor no bucho deixa qualquer um feliz e com perna forte e veloz para correr dos buscapés.

Mas nem só de festejos vivemos e então, vamos ao futebol. O Sergipe tem uma cartada perigosa neste sábado às 16:00 horas na terra do forró, como é conhecida Campina Grande da Paraíba. Vai enfrentar nada menos que o bicampeão paraibano Campinense.

Jogo importante para as pretensões de um time que deixou escapar dois pontos quando vencia o Fluminense de Feira e nos acréscimos, cedeu ao empate. Joga contra um time desgastado pela disputa do título, porém empolgado e com a necessidade de fazer bem o dever de casa por ter perdido na estreia contra o Murici/AL.

Porém o grupo rubro demonstra motivação e união. Definido, com Max no lugar de Vicente que sentiu um desconforto deve ir a campo com Giovani; John Lennon, Carlos Alexandre, Tiago Papel e Max; Gil Baiano, Rafael Vila e Gabriel Cajano; Douglas Esquilo, Diego Neves e Hiago.

Também pronto para buscar a recuperação na estreia em casa às 16:00 horas está o Itabaiana. Depois da derrota para o Potiguar/RN e time quer fazer o dever de casa e vencer sob os aplausos da sua apaixonada torcida no seu estádio. Recebe um Serra Talhada que perdeu em casa para o Uniclinic/CE e vem querendo pelo menos um empate.

Com a recuperação de Tiago Garça o treinador Leandro Campos definiu o time com Max; Ceará, Tiago Garça, Heverton e Janilson; Eusébio, Daniel Paraíba, Igor Alves e Diogo Orlando; Fabiano Tanque e Paulinho Macaíba.

Amanhã será a vez do Confiança marcar de vez sua presença na série C desse campeonato brasileiro. Time proletário vai enfrentar o Remo do Pará no estádio Batistão às 19:00 horas e precisa urgentemente vencer.

Enquanto isso um estranho “forró elétrico” vai tomar conta das ruas estancianas com um “bloco”. Povo deixa de dar um “amaço”, um cheiro no “cangote”, para se exibir com uma latinha na mão....

E aquele desmoronamento da BR 101 consertado há menos de dois meses ameaça se repetir. Pelo menos já tem uma grande rachadura no mesmo local. 

A Carta Branca de Tite

Tite pensa à frente da CBF.

Minha Gente, a ideia de Tite de pedir carta branca à CBF nos leva a 2001 quando Felipão recebeu carta branca para montar o time e foi penta campeão. Porém, essa carta branca nem sempre é o que se pensa ser.

Àquela época, o Brasil precisa de uma válvula de escape e foi mais uma vez a seleção brasileira de futebol quem se prestou para isso. Felipão montou um time que chamou de família, também conhecida nas rodas de resenha como “panela” – um grupo fechado que diz e faz o que quer onde o treinador é um simples entregador de camisas.

Com esse grupo fechado e alguns fora-de-série da estirpe de Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Adriano e tantos outros, Felipão se limitou a informar como jogava o time adversário e os “filhotes” resolviam a parada dentro de campo.

Hoje a história é outra. O que se torna imprescindível não é apenas a mudança na seleção que o Tite estará comandando. Passa por toda uma estrutura carcomida que se não for pelo menos medicada, trará muita dificuldade para qualquer plano mínimo de trabalho no longo prazo para o futebol brasileiro.

Entendo que Tite, que assinou o manifesto de apoio à renúncia de Del Nero e a convocação de novas eleições para a CBF, que tem um longo projeto de trabalho sério dentro de um time como o Corinthians que lhe dá projeção internacional, não entraria para comandar a seleção apenas com o simplório objetivo de classificação para a Copa do Mundo.

Óbvio que ele e seu staff pensam mais à frente e querem carta branca não apenas para cuidar do time em si, mas aproveitar o momento de fragilidade no comando da CBF para buscar um mínimo possível de realizar através dessa oportunidade, uma mudança real no futebol brasileiro. Ele sabe o quanto é importante esse momento para por em prática essa ideia.

Troca-troca na Seleção Brasileira

Agora é com ele....

Minha gente, desde o apito final no ultimo domingo quando a seleção brasileira caiu frente ao Peru e foi eliminada da Copa América Centenária nos Estados Unidos, que dava-se como certa a saída de Dunga do comando do time canarinho.

Apesar de o coordenador Gilmar Rinaldi afirmar o contrário, na tarde desta terça-feira em reunião na CBF no Rio de Janeiro, ambos foram demitidos.

Nessa segunda passagem pela seleção Dunga não conseguiu o sucesso alcançado em 2010. A seleção foi eliminada da Copa América passada e agora nessa que se disputa em solo americano. Prá piorar ocupa a sexta colocação na sua chave das eliminatórias da copa do mundo de 2018. Podendo, pela primeira vez, ficar fora de uma copa.

Ficou mais que visível que Dunga estava perdendo o comando do grupo e que os jogadores não estavam satisfeitos com a forma como eram tratados e mesmo convocados. Muitos pediram prá sair ou criaram uma condição para tanto. Nunca se viu tantos jogadores lesionados em tão curto espaço de tempo quanto antes do inicio da Copa Centenária.

A saída de Dunga tornou-se urgente e o técnico Tite do Corinthians é o mais cotado para substitui-lo. Porém não vamos acreditar que a simples troca de técnicos irá produzir a mudança necessária para que a seleção volte a jogar bem e empolgar a torcida. Muito mais coisas precisam ser mudadas para que os resultados comecem a acontecer e o Brasil consolide-se outra vez como uma das grandes seleções do futebol mundial.

Tite deve viajar ao Rio para fechar o acordo com a CBF e já tem que definir a relação dos convocados para disputarem os jogos olímpicos, ainda hoje.

Troca-troca

Troca-troca:

Dunga vai embora......

Acabou o ciclo

Tite é a bola da vez.....

Hora de começar novo ciclo

Brasil eliminado

Deu Guerrero na eliminação do Brasil....

Minha gente, meu amigo, como você fiquei acordado até meia-noite para assistir o jogo do Brasil pela Copa América Centenária.

Como você, estou triste. Nosso time não conseguiu fazer uma boa partida, terminou levando um gol e sendo eliminado pelo time do Peru. Mais uma vez o Brasil deixa um torneio antes do final da festa.

Simplificar pondo a culpa dos problemas da seleção nas costas dos jogadores é simplesmente por em tábua rasa um problema muito maior, muito além de bastidores amadores.

Desde as escolhas da CBF até a eterna teimosia do técnico Dunga passando pela forma como está sendo tratada nossa juventude no chamado futebol de base, tudo precisa ser repensado e reformulado, atualizado.

No jogo de ontem, o técnico Dunga colocou na conta da arbitragem a derrota e a eliminação devido ao gol do Peru ter sido marcado com o braço pelo jogador peruano. Mas o Brasil precisava apenas de um simples empate e não conseguiu marcar um simples gol.

Aliás, o Brasil já poderia ter perdido já contra o Equador, na primeira partida da Copa, quando o bandeirinha anulou o gol equatoriano afirmando que a bola teria saído pela linha de fundo e a tecnologia mostrou que não.

Vamos torcer para que esse acidente seja a válvula de escape para uma profunda reformulação esperada por todos nós no nosso futebol.

E no dia dos namorados o cupido não foi tão amoroso com o futebol sergipano. O Sergipe não fez o dever de casa, empatou com o Fluminense de Feira e perdeu dois pontos precisos. Enquanto o Itabaiana foi até Mossoró e perdeu para o Potiguar.

A teimosa pergunta continua: até quando nós sergipanos teremos de arranjar desculpas para as nossas más campanhas no campeonato brasileiro? Até quando vamos ter que aguentar essa história de que ainda não aprendemos a disputar campeonatos nacionais?

No pacote de reformulação do futebol brasileiro, esperamos ser atingidos e que novos ventos possam soprar a favor de um novo pensar no futebol sergipano.