vaaaaai - te |
Bando de seca pimenteira ficou triste e com o olhar xôxo para
nova vitória do invicto Sergipe.
Apesar de não ter apresentado seu melhor
futebol, como bem disse o técnico Givanildo Sales após o jogo, o time rubro
venceu outra vez o CSA. Outra vez Parral marcou contra o Azulão, que ainda
recebeu o primeiro gol de Ila pelo colorado sergipano.
Apesar da loucura de vândalos em vir a Sergipe e atirar
indiscriminadamente contra a torcida alve-rubra, ferindo vários torcedores, o
Sergipe manteve a primeira colocação do grupo e se aproxima a cada jogo, da
sonhada classificação para a segunda fase do campeonato brasileiro da série D.
É assim que a coisa vai acontecendo, um passo de cada vez,
seguro, firme, consciente. Méritos para Givanildo Sales que soube manter seu
grupo focado apenas na partida desse domingo, sem deixar que o “sapato alto”
seja calçado por seus comandados. Méritos para o grupo de jogadores, que
compraram a forma de orientar do chefe e seguem entre os melhores da série D.
Próximo passo será dado dia 11 de agosto, quando o Sergipe
vai enfrentar o Juazeirense, na casa do adversário, que goleou no segundo jogo do
campeonato.
Faltam três jogos e nove pontos a serem disputados. Se o
Colorado do Siqueira Campos vai vencer todos eles; certeza, só após o apito
final de cada um.
O Sergipe pode chegar aos 22 pontos. Depois dele, o
Botafogo/PB pode chegar a 20. Com mais 3 pontos ele iguala ao máximo que o
Vitória da Conquista pode chegar – 16, se ele vencer todas as suas. Para o Sergipe perder
a vaga, o Vitória precisaria fazer no mínimo 10 gols em 3 jogos, coisa difícil para
um time que até agora marcou 3 em 5 jogos.
Mas é importante chegar com a melhor campanha do grupo para
no mata-mata da segunda fase, vai poder decidir em casa. Por isso, é preciso
chamar a Mudinha para entrar na sintonia do time e vibrar com força e com
vontade.
Apenas dois senões durante a partida desse domingo:
Primeiro – outra lata de cerveja atirada no gramado, pondo
em risco o mando de campo do time, que denunciado, poderá ter que levar os
jogos para outro estádio, saindo então da “panela de pressão” que é o Fernando
França.
Segundo – a mudez da torcida rubra. Apesar de comparecer em
massa ao estádio, a torcida ainda não aprendeu a empurrar seu time, a fungar no
cangote do time adversário. Foi uma torcida de mudos, de simples assistentes,
uma pena, uma pena mesmo. Abraço prá Mudinha. Abraço prá você que continua
acreditando e deixando de ouvir as carpideiras que enterram nosso futebol.