Minha gente, o frio continua gostoso na terrinha do barco de fogo. O Buscapé continua tomando conta e a festa de São Pedro continua alegre e colorida na noite estanciana.
Tivemos um final de semana
recheado de emoções e de estórias sobre o futebol. A seleção brasileira de
futebol profissional não passou pelo Paraguai e saiu da Copa América; o
Confiança ganhou do pior da série C e saiu da lanterna; o Vasco finalmente
venceu, e logo o Flamengo; o São Paulo dos salários atrasados foi goleado pelo Palmeiras
de Marcelo Oliveira e o Cruzeiro de Vanderlei Luxemburgo perdeu a segunda
seguida; o Sport Recife continua cada dia mais líder do brasileirão série A; o
Botafogo foi goleado pelo Macaé; o Estanciano contratou Wagner do Vitória da
Conquista.
Claro que a forma como o Brasil
foi derrotado nos pênaltis para o Paraguai chamou a atenção de todos os que curtem
o futebol. Nessa Copa América prenuncio das Eliminatórias para a Copa do Mundo
de 2018, na Rússia, o nosso time deixou a desejar. Porém nem tanto dentro das
quatro linhas, mas à beira do gramado. O nosso técnico ainda não está à altura
de uma seleção do porte da canarinha. Ele fala que os jogadores estão
adquirindo experiência com esses jogos difíceis. Mas quem realmente está se
beneficiando é o próprio técnico.
Observe as mudanças que ele levou
a efeito antes e durante as partidas e verá que lhes falta uma experiência mais
profunda para comandar. Lembra que no jogo anterior ao do Paraguai (contra a
“poderosa” Venezuela) ele colocou dois zagueiros no lugar de dois atacantes com
a desculpa de que os atacantes eram baixos? Levamos um gol de peixinho e por
pouco não sofremos o empate. Isso é coisa de manual. Mas não é para um técnico
com maior conhecimento prático, maior vivência. Se a Venezuela iria sair para
buscar o resultado, você não acha que a melhor opção seria um ataque rápido e
certeiro para pegar a defesa adversária com as calças nas mãos? Com a colocação
de zagueiros em campo, ele atraiu o time venezuelano para o seu campo, já que a
tendência de defensores é jogar mais perto do seu gol, até por puro instinto.
Prá piorar tudo, só mesmo a
loucura do Tiago Silva metendo a mão numa bola boba que o atacante não
alcançaria para cabecear. Depois a troca de Robinho por Everton Ribeiro e sua
escalação para bater pênalti decisivo. O cara estava frio. E prá fechar, a
desculpa da virose que “derrubou a maioria” e que os jogadores não levaram em
consideração.
Bem, vamos falar um pouco da
vitória do Confiança. Foi bom pro time alvianil. Porém é bom lembrar que nem
todo dia os zagueiros adversários serão tão generosos com o time proletário –
os caras não conseguiam ver bola na área que metia na rede, só que contra (Guarde
os nomes deles: Gabriel e Ciro). Coitado do goleiro. Jogar com tantos traíras à
sua frente deve ser osso! Fosse “seu” Dico
o técnico do Icasa e estavam todos desempregados. Para aqueles que não
sabem, “seu” Dico foi um ex-goleiro do Bangu do Rio de Janeiro, que morava ao
lado da lagoa da Baixa Fria e nos treinava nos primeiros contatos com a
gorduchinha, lá pelos anos 1967/68.
Mas, valeu! Foram três pontos
positivos e é o que vale. Próximo jogo será na Arena Batistão na segunda, dia
06, às 20:15h com transmissão pela Tv.
Estanciano faz seu primeiro jogo-treino no próximo
sábado, à tarde. Vai enfrentar o Maruinense(?!) e mostrar seus novos valores. O
Canarinho estreia no dia 12, na série D, enfrentando o Treze da Paraíba, no
Francão.