Muita chuva na terra do irmão Marcelo Mazê. Um frio gostoso percorre as pernas de fora da bermuda e as velhas dobradiças estalam. É o inverno chegando à Estância. Problemas para o velho fígado que vai ter que destilar o conhaque véio de guerra (o pé de pitanga tá cheinho de flores – mas vai virar fruta.... rsrsr), “prá limpar a garganta” como bem diz meu amigo Mário Sérgio “China”.
Mas minha gente, estava aqui lendo as notícias do futebol e
deparo com a possibilidade de Bibi retornar ao time titular do Confiança. Meu pai
sempre me disse para não me “meter na vida dos outros”. – “A sua já é bastante
para você se preocupar” – dizia ele.
Mas não posso deixar passar essa oportunidade de meter o
bedelho no trabalho do bom técnico Betinho. Pelo que já peço que me perdoe a
ousadia.
Pense comigo: o Tostão – aquele monstro sagrado que encantou
o mundo na copa de 70, no tricampeonato mundial, que hoje é médico mas escreve
no portal Uol, sempre analisa que no futebol lá fora, os times não estão mais
usando o famoso camisa 10, aquele cara que resolvia tudo para o time. Segundo Tostão,
e ele tem autoridade para falar do que viveu dentro de campo, os times estão
usando 3 volantes. Um fica mais preso e os outros dois passam a armar como se
fossem os antigos meias direita e esquerda. Olhe a Juventus, que vai decidir as
Liga dos Campeões contra o Barcelona; olhe o Atlético Mineiro; você vai
entender o que o Mestre está falando.
Pois bem. O Confiança tem um excelente trio de médios
volantes que jogam muito bem quando acionados por Bibi fazendo aquela inversão
de atacantes com o centroavante mais preso à frente – quem lembrar a decisão do
campeonato no jogo contra o Estanciano vai entender o que digo. Então pergunto:
porque Betinho vem mudando tanto? Para que? Se ele já tem uma forma própria de
montar o time, porque não mantê-la fazendo mudanças pontuais?
Acredito, não tenho certeza porque tem informações que só a
comissão técnica possui sobre a condição de jogo de cada atleta, que com
Richardson mais posicionado na frente dos zagueiros, com Flávio e Everton
Santos fazendo os médios-volantes, passando ou liberando os alas para passarem,
com Bibi fazendo o lançadeira e um centroavante mais presente na área
adversária, o Confiança teria como teve no campeonato sergipano, bem menos
dificuldades para chegar ao gol. Precisa que os alas sejam liberados para
fazerem a ultrapassagem e a troca de passes com os médios, que a bola vai
encontrar sempre dois atacantes perigosamente dentro da área adversária. Qual o
centroavante? Aquele que esteja ou apresente melhor desempenho nas
finalizações. Nesse caso, o Betinho teria apenas de trocar pontualmente aquele
que não esteja rendendo bem.
Não estou ensinando nada. É apenas uma opinião. Sobre quais
os alas? Prá mim, Amaral e Altemar ou Pedrinho. Quem marca na volta da bola? Os
dois médios volantes. Cada um por seu lado. O importante é que a saída de bola
do Dragão seja com velocidade e qualidade.
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