quarta-feira, 10 de junho de 2015

Primeiro, o meu


Minha gente, esse tempo louco quer acabar com este idoso escrevinhador. Final de semana foi “puxaaado”. Pior que sem poder beber um conhaque com pitanga e com tosse, a pobre da garganta fica em frangalhos. Mas com o diz minha querida “sem sorte”  (casar com um “Bode” (né cumpade Dórea?) é sorte é?):  - você não vai cantar, prá que se preocupar com garganta?

Então tá, vamos lá. Mas que é chato prá caramba esse funga-funga, ah! Isso é!

Enfim. A CBF reuniu presidentes de Federações no Rio de Janeiro e vai fazer algumas alterações no seu estatuto para dar uma nova cara ao nosso futebol. Algo como uma comissão que vai poder realizar algumas tarefas hoje nas mãos da poderosa entidade e que supostamente dará aos clubes maior poder de decisão sobre o que eles querem em termos de calendário, de regulamentos, de tabelas, etc, etc. 

Algo parecido com uma liga, como ocorre hoje em Santa Catarina, onde a Liga prepara tudo e a Federação apenas homologa.

A grande dúvida é se os clubes vão realmente arcar com essas responsabilidades. Prá quem não lembra, nós já tivemos algo assim e até hoje Flamengo e Sport brigam pelo título de 1987. Agora mesmo a Liga do Nordeste passou o bastão da realização da Copa do Nordeste para a CBF.

Nossos dirigentes ainda não alcançaram um nível profissional ideal para tomar conta das próprias pernas. Sempre que podem, passam a perna nos outros e acham que fizeram um excelente negócio. Então como uma Liga vai funcionar se todos não pensarem no bem comum?

Vamos trazer aqui pro nosso Estado. Primeiro os dirigentes pouco participam realmente do esboço do campeonato sergipano. A Federação prepara tudo e leva para homologação. O resultado você acompanha nas reclamações posteriores.
Você imagina dirigentes unidos na busca de patrocínios para todos no campeonato? Você imagina rubros, azulinos, tricolores, canarinhos, periquitos, siris, sentados numa mesma mesa e buscando formas que ajudem a todos, independente da cor da camisa?

Pode me chamar de pessimista. Quando vir, acredito. Vemos muito jogo de cena. No público um comportamento, no reservado: - ah! Vá-se ....,  que não vou trabalhar para ...,  farinha pouca, meu pirão primeiro! O meu, depois, o nosso.

Bem, não custa esperar não é? Então, é isso que vou fazer. E você?

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