domingo, 26 de agosto de 2012

2013, ano do Dragão?

Será o ano da Besta?


Bom final de semana. Sábado o Estanciano estreou vencendo ao Boquinhense por 3 a 1. No domingo, a Federação adiou o jogo que o Boca Junior faria no Batistão contra o Aracaju para poupar o gramado para a decisão da Copa Estado de Sergipe.

Próximo domingo, o Francão será pequeno para receber um grande público para o primeiro derbi da Estância. Leão e Canarinho vão se enfrentar no gramado ruim, cada dia pior, devido as chuvas.

Algo inusitado se via no gramado do estádio Augusto Franco: houve um jogo de futebol americano e havia duas marcações. O árbitro teve que conversar com os jogadores para prestar atenção principalmente nas linhas das grandes áreas.    

Na tarde deste domingo no Batistão, o Confiança que já tinha a vantagem de poder perder por diferença de até um gol, venceu ao Sergipe por 2 a 0 e levantou o troféu de campeão. Como prêmio, ganhou o direito de participar da Copa do Brasil 2013.

Foi o que de melhor poderia acontecer para o futebol sergipano. O Confiança, através da sua diretoria, tem todo um planejamento para disputar o calendário de 2013. Sua estrutura está mais bem posicionada para realizar uma boa campanha e levantar a moral da torcida em geral.

Coração à parte, se quisermos dar uma sacudidela no nosso futebol, temos de apoiar aquele clube que se mostre mais estruturado. O Dragão está com uma diretoria coesa e determinada a realizar um trabalho de grupo. Coisa que não acontece no lado Colorado, nem no Tricolor – o outro com direito a vaga na Copa 
do Brasil.


sábado, 25 de agosto de 2012

Cansei !

Brinque não!!


Tô cansado de suportar essas frescurinha de torcedores que aceitam colorir os mantos sagrados dos seus times por camisas coloridas. Manto é manto. Camisa é camisa. Se for prá vender prá quem gosta de cores diferentes, ainda vai. Mas na hora do pau, na hora do jogo, tem que ser o MANTO.

É o Manto Sagrado que faz o adversário tremer. Que mostra que ali tem um guerreiro uniformizado. Que indica o perigo que corre aquele que não respeitar tão grandioso símbolo.

Se estiver no campo e jogador do meu time fizer gol e correr prá perto de onde estiver, tirando o Manto Sagrado que veste, mando cacete nele e forço sua retirada da equipe. Vá tirar camisa onde bem entender, mas Manto do meu time, não! Nunca! Ele passa. É apenas mais um. Mas meu Manto permanece. Perene. Prá sempre.

Vamos parar com isso gente! Nosso time tem que ser respeitado. Se alguém torce por ele e quer outra cor no Manto é porque não sabe bem o que quer ou não tem coragem de assumir que torce por outro.

Tava assistindo jogo do Bahia, de vermelho(?). Tô assistindo jogo do Vitória, de amarelo(?). Tô assistindo jogo do Santos, de azul(?). Tô assistindo jogo do Corinthians, de lilás(?). Tô assistindo jogo do Flamengo, de azul e amarelo(?).

Ah! É que no passado esses times tiveram um uniforme nessas cores. Foi. Acabou. Quem vive de passado é museu e “véio bro...”. Cadê o tricolor de aço? Cadê o Leão? Cadê o Peixe? Cadê o Timão? Cadê o Mengão?

Se brincar, qualquer dia desse o Sergipe vai entrar em campo com uma camisa azul, porque foi uma dissidência do Cotinguiba. Vade retro!!! Chô coisa ruim! A tô tô meu Pai!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Sai Corrêa, entra Tavares

Maria Marin cumprimenta Aristeu Tavares


Depois de tantos erros e tantas lambanças. Depois de tanto prejuízo para clubes e investidores. Depois de tanta polêmica e de tantas torcidas quase fazendo loucuras pelos erros de arbitragem, o presidente da CBF José Maria Marin, tomou a sensata decisão de demitir o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem Sérgio Corrêa – na verdade, apenas transferiu para outra “teta”, com o nome de Departamento de Arbitragem.

Como novo presidente da Comissão, assume Aristeu Leonardo Tavares. Quarenta e nove anos e coronel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o ex-bandeira FIFA é também ex-chefe de Relações Públicas e ex-Assessor de Imprensa da PMERJ e Ouvidor de Arbitragem da CBF. É deveras interessante essa fixação no mundo do futebol, de por militares para no comandar os árbitros.

Para marcar um bom começo de gestão, o coronel Aristeu definiu dois objetivos preliminares: 1- Minimizar o erro e 2- Apresentar novos árbitros.

Todos querem respostas imediatas para o questionamento de tantos erros. De repente se descobre que no país do futebol e da próxima Copa do Mundo, os homens de preto não estão à altura do esporte mais praticado.

A esperança é que o exemplo da CBF seja seguido pelo futebol sergipano. Que a Federação Sergipana de Futebol também tome providência para que ocorra uma renovação na sua Comissão de Arbitragem e que novos e melhores quadros venham a substituir essa atual e péssima safra. É muito ruim ter que trazer arbitragem “de fora” para apitar as partidas decisivas de um simples quadrangular com nome de Copa.

sábado, 11 de agosto de 2012

Faltou combinar

Lucas. Ele sim, chorou de tristeza.


Queridos amigos, o Brasil ganhou medalha de prata na categoria futebol masculina nas Olimpíadas de Londres.

Com Alison e Emanuel, ganhou medalha de prata na categoria vôlei de praia masculina.

Brasil ganha medalha de ouro no vôlei feminino.

Com Usaim Bolt, a Jamaica ganha duas medalhas de ouro, nos 100 e 200 metros rasos.

Ao vencer o Brasil por 2 a 0 na partida final, o México ganhou medalha de ouro na categoria futebol masculina nas Olimpíadas de Londres.

O mundo caiu. A toda poderosa seleção brasileira de futebol masculino não ganhou medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres.

O até então “planejamento” da chamada “era Mano Menezes” não deu os frutos prometidos. Esqueceram de combinar com o México, que o Brasil não podia perder na partida final. Principalmente levando um gol aos 29 segundos do primeiro tempo. Um esquecimento fatal para o “esquema vencedor” brasileiro.

Há dois anos que Mano Menezes vem “preparando” essa seleção. Há dois anos que não convence nem os mais fervorosos defensores do estilo “convocado, faça o melhor com a amarelinha”.

Enquanto o México vinha disputando tudo que aparecia pela frente com esse mesmo time. O Brasil ainda não tem um time definido para nenhuma disputa. Oscar está titular devido as contusões que mantêm Ganso fora dos gramados. Ganso esse que apesar de ter sido mantido no grupo olímpico, foi agora, cortado para o amistoso contra a Suécia, em Estocolmo, quarta-feira.

Consciente da inferioridade técnica, o México montou um forte esquema de marcação sob pressão, “chegando junto” em qualquer jogada de efeito realizada por um brasileiro. Neymar sumiu do jogo. Sozinho, Oscar não conseguiu fazer a bola chegar ao ataque em condições de chute ao gol.

A invenção de Alex Sandro no meio, deixando um Lucas no banco – e substituindo Alex por Hulk, por acreditar que o México jogaria pelo lado direito, foi um fiasco. Lucas, aliás, foi quem realmente demonstrou claramente sua tristeza com a derrota, ao chorar copiosamente ainda no gramado do estádio de Wembley.  

O erro de Rafael no primeiro gol que, apertado, tocou a bola pro meio do campo, quando deveria ter simplesmente tocado para a lateral. Assim como o de Hulk, que marcava Peralta e deixou o atacante mexicano chegar livre para cabecear sem marcação, no segundo gol. Não foram os culpados pela derrota.

Primeiro porque futebol é um jogo coletivo. Depois porque a bola de Rafael foi passada para o Sandro, que não foi ao seu encontro e permitiu que fosse tocada para Peralta, que foi feliz na finalização. Segundo porque quem deve marcar atacante é defensor. Atacante não briga com atacante durante o jogo. E isso facilita ao adversário fugir da sua perseguição.  No jogo defensivo, atacante marca defensor e defensor marca atacante. Esse é o clima do jogo.

Mano Menezes precisa dizer o que realmente pretende fazer. Claro que todos querem vitórias. Mas quando as derrotas vêm como conseqüência de um trabalho, de um padrão que se quer implantar, e para todos os adversários, ficam mais fáceis de serem digeridas. Mas, quando o time perde para todas as grandes equipes que enfrentou e não mostra um padrão, uma linha de trabalho, ai fica difícil.

A preocupação não está na medalha que o time ganhou ou não. Ela está mesmo é numa definição séria de um objetivo e das metas desse objetivo. O México demonstra claramente que tem um objetivo – passar a figurar entre os mais fortes no futebol mundial, e todos compreendem quando uma meta não foi alcançada, porque se vê que já existe um caminho percorrido. Coisa que não acontece com o trabalho realizado pelo Mano Menezes e sua comissão. É só observar o grupo convocado para o amistoso de quarta-feira e ver que o inseguro goleiro Gabriel e seu reserva Neto continuam na lista, acompanhados de Renan Ribeiro – que é reserva de Vitor no Atlético Mineiro.

Ah! A Jamaica ganhou mais uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres. Usaim Bolt liderou o time de 4x400 e quebrou mais um record.


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

É Love


Vagner Love

Depois de oito partidas sem marcar, Vagner Love desencabula e marca os gols do Flamengo na vitória sobre o Figueirense em Santa Catarina.

Apesar de não ter apresentado um grande futebol, o rubro negro carioca mostrou a garra e a força vontade que o imortalizou, e arrancou três importantes pontos.

Com o resultado, o time saiu da 13ª, e retornou para a 10ª posição na tabela de classificação.

Técnico Dorival Junior promoveu algumas mudanças que se mostraram salutares para a equipe e ao final do jogo declarou que foi mais um jogo, que ainda tem muita a coisa a melhorar  e que vai continuar trabalhando.

Ocorreram duas expulsões na partida. Para mim, exagero por parte do árbitro Leandro Vuaden.

Loco Abreu foi provocado pela torcida do Flamengo e respondeu levantando a camisa do Figueira e beijando o escudo do Botafogo numa camisa que estava por baixo do uniforme.

-o-

No Recife, o Vasco do incompreendido técnico Cristóvão – parte da torcida não acredita nele mesmo com a ótima campanha cruzmaltina, venceu ao Sport por dois a zero.

Juninho bateu muito bem uma falta da entrada da área e Tenório fez um golaço com direito a driblar goleiro e deixar zagueiro estirado no chão.

Com a vitória, o Bonde da Colina assume a liderança do campeonato, com trinta e quatro pontos.

-o-

Difícil mesmo vai ser para Celso Roth explicar mais uma derrota desse bom time do Cruzeiro.

A molecada dos Santos botou o time mineiro na roda e sob o comando de Felipe Anderson enfiou um sonoro 4 a 2. Com direito ao primeiro gol como profissional do garoto prodígio Victor Andrade.

-o-

No Pacaembu, a torcida corintiana viu o Atlético-GO sair na frente e seu time lutar desesperadamente para conseguir um suado empate.

Pior prá torcida do Botafogo que recebeu a visita do Palmeiras e viu Barcos marcar por duas vezes e dar a vitória ao alviverde por 2 a 1.

Outro que não saiu bem na foto da quarta-feira foi o Internacional. O colorado recebeu o Náutico e não saiu do 0 a 0. Para decepção da grande massa que compareceu ao Beira Rio.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Prá trazer medalhas



O Brasil que tinha 90 medalhas conseguiu mais 10 e chegou à sua 100ª.

Em 2008 a China ganhou 100 e os Estados Unidos 110. Até o momento em que escrevo este post, o site r7.com informa que a China já ganhou 77 e os EUA 81.

O amigo Edson Batista se diz decepcionado com o desempenho do Brasil nas Olimpíadas 2012. Para ele “uma potência como o Brasil” não pode ganhar tão pequeno numero de medalhas.

Não estou. Em 2008 o Brasil conseguiu apenas 15 medalhas. E também, o Brasil não é uma “potência”. E muito menos Olímpica. Os números comprovam a minha tese.

Estamos na 25ª posição no quadro de medalhas. Em 2008, ficamos na 23ª.

De um país que não investe em esporte, não investe em educação, não investe em saúde, vai se esperar o que numa disputa mundial?

Investimento no esporte começa em criança, na tenra idade. Começa na saúde e na educação do futuro campeão.

Nossos atletas só conseguem patrocínios. E estes só chegam quando esses atletas já são consagrados “campeões”. Só depois de vários títulos mundiais é que começam a aparecer as minguadas “ajudas”.  

O que se vê comumente são os “PAItrocínios”. Ou seja, a família banca o garoto até quando ele consegue ser um campeão. Assim como faz o amigo-irmão Marcelo Mazé com seu filhote Marcelinho.

O que realmente acontece é os garotos ou garotas irem se destacando em determinadas modalidades, conseguem índices olímpicos internos, e vão para a disputa de alto nível da Olimpíada.

Sem a base necessária, que é conquistada numa “infância esportiva”, esses atletas dão tudo durante a fase de classificação e chegam extenuados às semifinais e finais.

Os resultados disso todos sabem: ficamos sempre entre os medianos. Temos um longo caminho pela frente. Até que as chamadas autoridades tomem consciência de que temos de cuidar melhor da nossa juventude, dos nossos garotos e garotas.  

sábado, 4 de agosto de 2012

Eu não errei !


É o que sempre digo pros amigos. A gente tem que ter uma opinião firmada. Não podemos ficar em cima do muro, ajeitando as coisas para não ouvir alguém dizer depois que erramos.

Erro. E muito. Mas procuro entender, aprender e seguir em frente, acertando.

Mas hoje, não errei quando disse que Sergipe e Confiança eram favoritos nos jogos da 3ª rodada da 2ª fase da Copa Governo do Estado de Sergipe.

Como afirmar que o Sergipe não era favorito, se o time rubro iria enfrentar uma equipe desfalcada de 3 de seus jogadores titulares?

Não me venha dizer que no futebol moderno não existem titulares nem reservas. Existem alguns jogadores que os técnicos fazem um certo rodízio no time titular, dependendo do time adversário.

Mudam esses, mas mantém os demais no time, sempre. Então, esses que não são trocados, se tornam imprescindíveis ao time e são, portanto, titulares.

Para o Socorrense, Jaedson, Vitor e Edinilson são titulares absolutos. Dificilmente o técnico Edmilson Santos os substitui.

Por outro lado, o Sergipe tinha uma substituição mais que correta: Éri no lugar de Jailton, para o pequeno espaço do Lelezão. E Éri jogou muito.

No caso do Confiança não foi diferente. O time do River Plate foi pro jogo sem seus dois alas. Pedrinho, contundido. Jorginho, expulso. Além do bom cabeça-de-área Rivaldo.

Qual time em nosso futebol que não se ressentiria da falta desses três bons jogadores?

Enquanto isso, o Confiança estava completo. Alguns jogadores que disseram estar fora do jogo, não são titulares absolutos.

Então os dois times da capital eram sim, favoritos. Não sei bem o que aconteceu com o Confiança. Mas o Sergipe fez um grande primeiro tempo. Fez 1 a 0 e abusou de perder gols.

Alex perdeu vários, embaixo da trave. Contra ataques bisonhamente desperdiçados. Cicinho mal aproveitado. Sua velocidade e vontade tem que ser melhor exploradas.

O Socorrense se valia da distribuição e marcação do interminável Mazinho e das arrancadas de Marra. E assim foi até o apito de intervalo.

Na volta para o segundo tempo, enquanto o Socorrense pacientemente esperava, junto com o trio de árbitros, o Sergipe retornava vagarosamente. Com Pedro Costa conversando com seus jogadores, como se não tivesse tido o intervalo para isso.

Quando a bola rolou, o que se viu foi uma demonstração de que o Socorrense viera para o jogo, e que o Sergipe ainda estava chegando. Só que quando o time rubro chegou, o Socorrense já tinha virado o placar e vencia por 2 a 1.

Edmilson Santos realizava substituições e vínhamos seu time dominar o disperso Sergipe.

Pedro Costa realizava substituições e seu time mais se perdia em campo.

O Socorrense esteve mais perto do terceiro gol que o Sergipe de empatar a partida.

Então, se alguém ainda acha que errei ao afirmar que Sergipe e Confiança eram favoritos para vencerem os jogos onde perderam, explique o que ocorreu com o time de Pedro Costa no retorno para a segunda etapa.

Explique como o desmantelado time dirigido por Ribeiro Neto e comandado a mão-de-ferro por Ernando Rodrigues, meteu 2 a 0 num Confiança que teima em manter Wallace de centro-avante.

Não vou discutir sistema tático ou qualidade dos jogadores. Estamos na segunda fase da Copa. Todos jogaram contra os mesmo adversários e os conhecem muito bem.

Também não vou me omitir de dizer que num plano natural de atuação, nesse momento do torneio, só desfalques podem fazer a diferença real entre vencer ou perder uma partida. Ou talvez quem sabe, um técnico ou um árbitro.

Dizer que o Socorrense e o River Plate poderiam vencer conhecendo todos esses detalhes, é medo de dizer o que acredita para ficar de bem com todos. Prefiro continuar sozinho. Mas consciente no que acredito e digo.