sábado, 4 de agosto de 2012

Eu não errei !


É o que sempre digo pros amigos. A gente tem que ter uma opinião firmada. Não podemos ficar em cima do muro, ajeitando as coisas para não ouvir alguém dizer depois que erramos.

Erro. E muito. Mas procuro entender, aprender e seguir em frente, acertando.

Mas hoje, não errei quando disse que Sergipe e Confiança eram favoritos nos jogos da 3ª rodada da 2ª fase da Copa Governo do Estado de Sergipe.

Como afirmar que o Sergipe não era favorito, se o time rubro iria enfrentar uma equipe desfalcada de 3 de seus jogadores titulares?

Não me venha dizer que no futebol moderno não existem titulares nem reservas. Existem alguns jogadores que os técnicos fazem um certo rodízio no time titular, dependendo do time adversário.

Mudam esses, mas mantém os demais no time, sempre. Então, esses que não são trocados, se tornam imprescindíveis ao time e são, portanto, titulares.

Para o Socorrense, Jaedson, Vitor e Edinilson são titulares absolutos. Dificilmente o técnico Edmilson Santos os substitui.

Por outro lado, o Sergipe tinha uma substituição mais que correta: Éri no lugar de Jailton, para o pequeno espaço do Lelezão. E Éri jogou muito.

No caso do Confiança não foi diferente. O time do River Plate foi pro jogo sem seus dois alas. Pedrinho, contundido. Jorginho, expulso. Além do bom cabeça-de-área Rivaldo.

Qual time em nosso futebol que não se ressentiria da falta desses três bons jogadores?

Enquanto isso, o Confiança estava completo. Alguns jogadores que disseram estar fora do jogo, não são titulares absolutos.

Então os dois times da capital eram sim, favoritos. Não sei bem o que aconteceu com o Confiança. Mas o Sergipe fez um grande primeiro tempo. Fez 1 a 0 e abusou de perder gols.

Alex perdeu vários, embaixo da trave. Contra ataques bisonhamente desperdiçados. Cicinho mal aproveitado. Sua velocidade e vontade tem que ser melhor exploradas.

O Socorrense se valia da distribuição e marcação do interminável Mazinho e das arrancadas de Marra. E assim foi até o apito de intervalo.

Na volta para o segundo tempo, enquanto o Socorrense pacientemente esperava, junto com o trio de árbitros, o Sergipe retornava vagarosamente. Com Pedro Costa conversando com seus jogadores, como se não tivesse tido o intervalo para isso.

Quando a bola rolou, o que se viu foi uma demonstração de que o Socorrense viera para o jogo, e que o Sergipe ainda estava chegando. Só que quando o time rubro chegou, o Socorrense já tinha virado o placar e vencia por 2 a 1.

Edmilson Santos realizava substituições e vínhamos seu time dominar o disperso Sergipe.

Pedro Costa realizava substituições e seu time mais se perdia em campo.

O Socorrense esteve mais perto do terceiro gol que o Sergipe de empatar a partida.

Então, se alguém ainda acha que errei ao afirmar que Sergipe e Confiança eram favoritos para vencerem os jogos onde perderam, explique o que ocorreu com o time de Pedro Costa no retorno para a segunda etapa.

Explique como o desmantelado time dirigido por Ribeiro Neto e comandado a mão-de-ferro por Ernando Rodrigues, meteu 2 a 0 num Confiança que teima em manter Wallace de centro-avante.

Não vou discutir sistema tático ou qualidade dos jogadores. Estamos na segunda fase da Copa. Todos jogaram contra os mesmo adversários e os conhecem muito bem.

Também não vou me omitir de dizer que num plano natural de atuação, nesse momento do torneio, só desfalques podem fazer a diferença real entre vencer ou perder uma partida. Ou talvez quem sabe, um técnico ou um árbitro.

Dizer que o Socorrense e o River Plate poderiam vencer conhecendo todos esses detalhes, é medo de dizer o que acredita para ficar de bem com todos. Prefiro continuar sozinho. Mas consciente no que acredito e digo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário