segunda-feira, 30 de junho de 2014

Falar antes



Minha gente, povo meu, está cada dia mais exposta a forma como a seleção brasileira de futebol vem sendo trabalhada pela comissão técnica encabeçada por Luiz Felipe Scolari.

Já disse aqui que a seleção precisa de mais treinamento tático, que seus jogadores precisam parar de pensar em cada jogada que deveria ser realizada automaticamente. Que o time não tem uma boa passagem de bola da defesa para o meio campo e deste para o ataque.

O que se vê são os jogadores tentando cada um a seu modo, resolver essa total falta de definição de como se faz o que. Em principio nos parece que pouco se treina efetivamente, se há, são conversas de como fazer – o que é muito difícil de se por em prática, desculpe, sem prática.

Por um tempo, pensei que estivesse sozinho nesse raciocínio, nesse entendimento sobre a falta de treinos táticos da seleção. Mas é com certa alegria que começo a ver e ouvir nos quatro cantos do país e até fora dele, que “a seleção não tem problema emocional, é problema tático” e que “o técnico da seleção está obsoleto” eu diria mesmo ultrapassado. O torcedor do Palmeiras e quem acompanha o futebol sabe do que estou falando.

Até o que disse em comentário anterior, de que “o time pode até ser campeão pela qualidade dos seus jogadores”, também ouvi num canal televisivo.

Então não estou só. Não sou apenas o único a ver que o Brasil não tem jogadas definidas, ensaiadas e principalmente, treinadas, exaustivamente treinadas para que possam ser realizadas sem pensar, automaticamente.

Talvez até você ache que estou sendo pessimista ou querendo fazer nome falando mal da seleção brasileira. Primeiro tenho que avisá-lo que tenho 21 anos de profissão e levo a sério tudo que faço. 

Por isso, pouco me importa se tenho ou não um nome no esporte brasileiro. Sei o que faço e o que já fiz na minha vida pelo esporte. Não seria agora, no acaso de carreira que iria me preocupar se o que faço vai ou não me dar o que chamam de fama.

Não sou pessimista. Amo meu país. E meu esporte favorito e pelo qual dedico todo esse tempo como profissional é o futebol. Joguei, pouco é verdade, mas deu para conhecer alguma coisa e para observar os chamados monstros atuando. Tive o prazer de ter trabalhado com alguns dos mais renomados treinadores do nosso futebol e de me sentir amigo de praticamente todos.

Mas vamos voltar à seleção. Sem muito esforço, observa-se que o time não tem um comandante que esteja treinando, cobrando, como deveria. Enquanto vimos a seleção grega fazer vários treinamentos no Batistão e ouvir seus jogadores dizerem que “vieram para disputar uma Copa do Mundo e não para passear”, é dito e mostrado por quantos cheguem à Granja Comari, que os jogadores do Brasil praticamente não treinam e que a grande parte do tempo é tomada para receber globais, familiares, amigos, políticos e muitos empresários do marketing. É uma enorme festa.

Não são feitos os famosos treinos fechados. Exceto nos dias que antecedem os jogos. O que há de se entender que são treinos leves e de nenhuma cobrança maior. No mais, é um tal de “trabalhar a cabeça” dos jogadores, como se apenas conversa ganha jogo.

Você pode rebater dizendo que estou reclamando de uma seleção invicta, que está nas quartas de finais e que é uma das favoritas. É verdade. Tem razão em quase tudo. Só não concordo se falar que está convencendo, que a seleção está jogando bem, que tem um esquema de jogo definido, que a passagem de bola não está sendo “ligação direta”, que temos um “meio campo”, que não sofremos de “Neymar-dependência”, que o Luiz Felipe não troca seis por meia-dúzia, que quando mexe num jogador mexe num setor inteiro do time, que Luiz Gustavo não vai fazer uma falta tremenda para o próximo jogo, que foi natural seus jogadores chorarem tanto por uma simples passagem da oitavas – se chegarem ao título vai ser medonho, que se Neymar não recuperar a tempo vai ser um Deus nos acuda, e etc.

Por isso que estou falando “antes”. Porque falar depois, é fácil, muito fácil.

domingo, 29 de junho de 2014

Em time nenhum!


Minha gente, povo meu, ontem a seleção brasileira conseguiu passar para as quartas de final da Copa do Mundo 2014.

Assistimos a um jogo muito difícil devido às mexidas estranhas que Luiz Felipe Scolari fez na equipe. É que ele não apenas trocou o Paulinho pelo Fernandinho. Não. Como sempre, ele mexe num jogador e mexe em todo um setor.

Ontem ele colocou o Fernandinho e aproveitou para trocar o posicionamento do Hulk e do Oscar. Com isso ele mexeu nas duas alas. Há muito que a seleção vem jogando com Hulk e Daniel fazendo o lado direito e Oscar e Marcelo fazendo o lado esquerdo. Com isso, Neymar tem mais liberdade de jogar por qualquer setor sem a necessidade de marcar mais forte, até porque, sempre que ele assim tentar fazer, o faz muito mal.

Esperava-se que com a entrada do Fernandinho, o time ganhasse uma melhor saída de bola e uma chegada à frente mais consciente. Porém, com as mexidas realizadas pelo Luiz Felipe, houve um desentrosamento Hulk/Marcelo e Oscar/Daniel, prejudicando assim o trabalho que seria realizado pelo volante, face à instabilidade nos setores.

Como que “prá não dar o braço a torcer”, já que todos vêm pedindo a substituição do Paulinho (que nunca esteve tão “falante” quanto ontem), no segundo tempo do jogo ele desfez a mudança Hulk/Oscar, mas tirou o Fernandinho e pôs o pupilo Ramirez, uma aposta pessoal.

Com Neymar “baleado” pela entrada dura e desleal do chileno, o time sentiu falta de um organizador de jogadas; mais uma “perola” do treinador, colocou o Willian em campo. Ele erra e os jogadores são os culpados por não conseguirem fazer o que ele pede e muda a todo o instante. E não adianta dizer que jogador de seleção tem que estar pronto prá isso. Não. É de conhecimento comum que futebol é também habilidade para realizar o que foi programado, esquematizado. Mas para que a habilidade seja posta na sua melhor forma, é necessário muita repetição. Por isso que os trabalhos técnico-táticos vão até o ponto da exaustão, para que o jogador realize a jogada sem ter que pensar, automaticamente.

Você vai dizer que do outro lado tinha um time também querendo vencer, passar de fase, e muito bom. Concordo. É verdade. Mas o time do Brasil é muito melhor, o técnico é que está atrapalhando. E o pior, pela qualidade dos jogadores, pode até ser campeão.

Como estamos escutando a todo instante durante as transmissões dos jogos: esse foi o melhor time do Chile em Copas do Mundo. Como também se fala que a Colômbia nunca passou das oitavas e agora está numa campanha memorável com 100% de aproveitamento, ataque mais positivo, defesa menos vasada e com o artilheiro do torneio. Mas, no individual, o time brasileiro é superior. Se temos divergências no conjunto, sobra qualidade no individual.

Duas grandes dificuldades deixam nuvens carregadas para a próxima partida, contra a Colômbia, sexta-feira, às 17:00 horas, na Arena Castelão, em Fortaleza/CE: a suspensão de Luiz Gustavo, e a possibilidade de Neymar não se recuperar a tempo da contusão que sente na coxa direita.

O primeiro pela regularidade e segura proteção que dá à defesa. O segundo, por ser não apenas o melhor jogador do time como também da Copa e que com certeza, fará uma enorme falta caso não possa participar do jogo.

Sei que está se perguntando sobre quais os possíveis substitutos para os dois. Para o lugar o Luiz Gustavo, é provável que Luiz Felipe coloque seu protegido Ramirez ou faça retornar o Paulinho, recuando mais o Fernandinho.

Para o lugar do Neymar é que a coisa fica mais difícil. Mas, ele poderia colocar o Willian e trazer o Hulk para jogar mais junto do Fred. Com o Oscar fazendo o lado esquerdo e o Willian o direito no ataque. Ambos trocando de posições na saída rápida para o ataque. O time ganharia em velocidade. Porém os volantes teriam que “ficar” mais, só sair “na boa”.

Como também, poderia utilizar a velocidade do Bernard pelo lado direito, com o Daniel ficando mais preso, ou entrando o Maicon para melhorar na marcação. E nesse caso o Hulk ficaria mais solto para se movimentar mais em campo.

A dificuldade é que Luiz Felipe sempre troca de jogador, mas quer continuar com a mesma forma de atuação da equipe. Como se cada jogador não tivesse uma maneira própria de jogar. Isso deixa o atleta preso, travado, preocupado em não errar e em fazer o que o outro a quem está substituindo faria. E alguém para fazer o que faz o Neymar, não vai encontrar nesse, nem em nenhum outro time. 


quarta-feira, 25 de junho de 2014

A Copa das emoções


Minha gente, podemos falar de muita coisa sobre essa Copa 2014, mas nunca de que não está sendo uma das melhores ou mesmo a melhor até hoje, segundo a crítica especializada.

Não podemos deixar de dizer o quanto emocionante é cada rodada. Não dá prá saber realmente o que vai acontecer. Impressionante.

Como afirmar que a Grécia, depois de ser goleada na primeira rodada pela Colômbia por 3 a 0, empatou com o Japão em 0 a 0, jogando com 10 e mostrando uma raça, uma determinação sem precedentes, na última e decisiva partida da primeira fase, abre o placar, recebe o gol de empate e no último minuto do segundo tempo, faz seu segundo gol na Copa, vence a partida, avança para as oitavas de final e manda a até então favoritíssima Costa do Marfim prá casa?

Depois da vitória não tão convincente da Seleção Brasileira na tarde da segunda-feira sobre Camarões, e da vitória a dentada do Uruguai sobre a Itália, liberando a terceira campeã mundial para voltar mais cedo para casa, ontem a Colômbia goleou o Japão e a Costa do Marfim, sob o olhar do príncipe, despachou a Inglaterra.

Hoje, agora com apenas dois horários para os quatros jogos (às 13:00 e às 17:00horas) pelo grupo E a França precisa pelo menos do empate para garantir a passagem para a próxima fase, enquanto Equador e Suíça precisam vencer para não acompanhar Honduras no retorno mais cedo prá casa. E tome emoção! Nada está definido!

Pelo grupo F, a Argentina precisa apenas não perder para garantir o primeiro lugar. A Nigéria também não pode perder, sob pena de ver o Irã vencer a Bósnia, chegar aos 5 pontos e assumir o segundo lugar e a classificação.  Ou seja, apenas a Bósnia não tem mais chances. 3 dos 4 ainda precisam jogar bem, ou para se manter ou para tomar o lugar do outro.

Como se vê, não tem uma rodada em que tudo não possa mudar. Quem está quase classificado, pode terminar a rodada fora da Copa.

E a rodada de amanhã também garante muita emoção. No grupo G, os dois primeiros estão a 3 pontos dos dois últimos e mesmo sendo considerado um milagre, até Portugal pode sair classificado. À boca miúda, se fala até de um possível acerto entre Estados Unidos e Alemanha para que com um simples empate, ambos garantam passagem para as oitavas. E até esse fuxico também faz parte do jogo de emoções dessa Copa.

No grupo H, a Bélgica garantiu a classificação, mas ainda não pode afirmar se em primeiro ou segundo lugar. É que com 3 pontos, a Argélia vencendo a Rússia pode assumir a liderança, caso a Coréia do Sul venha a vencer a Bélgica. Você acha que é difícil? Lembre-se da Grécia que estava em idêntica situação e está classificada.

Bela Copa, bela Copa. Sinceramente, já estou com saudade. O Campeonato Brasileiro vai ter quer melhorar muito para levar o torcedor aos estádios depois da Copa. Mas muito mesmo!

Ah! Sobre Brasil e Chile? A gente conversa depois. Temos tempo prá isso. Abraço.



segunda-feira, 2 de junho de 2014

Dragão!! É Campeão!!!!







Confiança - Grande Campeão 2014
Os números afirmam e confirmam: o Confiança foi o melhor time do campeonato sergipano de 2014. 

Foram 22 partidas; alcançou 50 pontos ganhos, 16 vitórias, 2 empates e 4 derrotas. Marcou 49 gols, levou 22 e terminou com 27 gols de saldo.

Por tudo isso, foi que, ao termino da ultima partida do campeonato, realizada na tarde do último domingo, no presidente Médici, na cidade de Itabaiana, o capitão Geraldo levantou a Taça e fez a festa junto da apaixonada torcida proletária.

Um título que teve a grande marca da humildade do time proletário, que não se deixou abater nos momentos mais difíceis nem se deixou empolgar nas partidas finais, quando jogou pelo empate e nas duas, e foi buscar a vitória, sem dar chance ao perigoso adversário Socorrense.

Desde 2009 com o grito de Campeão entalado na garganta, o torcedor azulino não poupou esforços para realizar uma grande festa no Médici. E após o apito final, coloriu de azul e branco o Estado de Sergipe, como um todo.

As homenagens serão pequenas para esses gigantes, que transformaram uma disputa numa batalha contra tudo e contra todos, já que logo cedo, pelas contratações e pelo trabalho que vem realizando sua diretoria, foi colocado como o time a ser vencido.

De um quase campeão no inicio do certame, virou um time de lutadores, de guerreiros, tão bem representados por Raulino, que com a troca de comando e a chegada de outros colaboradores, acataram as orientações e o devotamento do Mestre Geraldo, para disciplinados e destemidos, arrancarem com muito suor e algumas lágrimas, a glória de outra vez, ver sua valorosa torcida gritar a plenos pulmões: É, CAMPEÃO!!!!

Se fôssemos nominar todos os heróis dessa máquina mortífera azul e branca, talvez cometêssemos alguns equívocos. Por isso, vamos colocar como os grandes heróis das finais, os artilheiros Geraldo e Leandro Kivel. Como o grande artilheiro sempre pedido pela torcida, Leandro Kivel. Como o grande Senhor, o Guia, o Mestre, o incansável Geraldo. O grande equilíbrio tático do time, Wallace Pernambucano. O surpreendente, Tiago Santos, com seus gols salvadores. O intransponível, Samuel. O Domador, Maestro, Sapientíssimo, Modesto e Humilde técnico Betinho. O Contratador, Escudeiro, Mola Mestra do grupo, Ernando Rodrigues. O Presidente, Conciliador, Dotado de um Bom Senso, Benevolência e Indulgencia dignos dos Grandes Homens, Luiz Roberto.

Não poderia esquecer-se da empolgante, entusiasmada, explosiva, apaixonadíssima, companheira de todas as horas, torcida Proletária. Essa massa, essa onda, essa correnteza, que arrasta multidões e faz tremer todos os estádios onde esteja presente. Torcida que saúdo em nome da querida Karol Guimarães, e do querido amigo Edvaldo Oliveira – sócio torcedor, que acompanha todos os jogos, de forma discreta, mas sempre presente.

Parabéns Proletários!  Parabéns Grandes Campeões de 2014!!!






Os números afirmam e confirmam: o Confiança foi o melhor time do campeonato sergipano de 2014. Foram 22 partidas; alcançou 50 pontos ganhos, 16 vitórias, 2 empates e 4 derrotas. Marcou 49 gols, levou 22 e terminou com 27 gols de saldo.
Por tudo isso, foi que, ao termino da ultima partida do campeonato, realizada na tarde do último domingo, no presidente Médici, na cidade de Itabaiana, o capitão Geraldo levantou a Taça e fez a festa junto da apaixonada torcida proletária.
Um título que teve a grande marca da humildade do time proletário, que não se deixou abater nos momentos mais difíceis nem se deixou empolgar nas partidas finais, quando jogou pelo empate e nas duas, e foi buscar a vitória, sem dar chance ao perigoso adversário Socorrense.
Desde 2009 com o grito de Campeão entalado na garganta, o torcedor azulino não poupou esforços para realizar uma grande festa no Médici. E após o apito final, coloriu de azul e branco o Estado de Sergipe, como um todo.
As homenagens serão pequenas para esses gigantes, que transformaram uma disputa numa batalha contra tudo e contra todos, já que logo cedo, pelas contratações e pelo trabalho que vem realizando sua diretoria, foi colocado como o time a ser vencido.
De um quase campeão no inicio do certame, virou um time de lutadores, de guerreiros, tão bem representados por Raulino, que com a troca de comando e a chegada de outros colaboradores, acataram as orientações e o devotamento do Mestre Geraldo, para disciplinados e destemidos, arrancarem com muito suor e algumas lágrimas, a glória de outra vez, ver sua valorosa torcida gritar a plenos pulmões: É, CAMPEÃO!!!!
Se fossemos nominar todos os heróis dessa máquina mortífera azul e branca, talvez cometêssemos alguns equívocos. Por isso, vamos colocar como os grandes heróis das finais, os artilheiros Geraldo e Leandro Kivel. Como o grande artilheiro sempre pedido pela torcida, Leandro Kivel. Como o grande Senhor, o Guia, o Mestre, o incansável Geraldo. O grande equilíbrio tático do time, Wallace Pernambucano. O surpreendente, Tiago Santos, com seus gols salvadores. O intransponível, Samuel. O Domador, Maestro, Sapientíssimo, Modesto e Humilde técnico Betinho. O Contratador, Escudeiro, Mola Mestra do grupo, Ernando Rodrigues. O Presidente, Conciliador, Dotado de um Bom Senso, Benevolência e Indulgencia dignos dos Grandes Homens, Luiz Roberto.
Não poderia esquecer-se da empolgante, entusiasmada, explosiva, apaixonadíssima, companheira de todas as horas, torcida Proletária. Essa massa, essa onda, essa correnteza, que arrasta multidões e faz tremer todos os estádios onde esteja presente. Torcida que saúdo em nome da querida Karol Guimarães, e do querido amigo Edvaldo Oliveira – sócio torcedor, que acompanha todos os jogos, de forma discreta, mas sempre presente.
Parabéns Proletários!  Parabéns Grandes Campeões de 2014!!!