Pouco provável

*texto escrito em 29 jul 12

Tabela da Copa Governo do Estado no site da Federação está desatualizada desde dia 14, na 4ª rodada do 1º turno. Lembrando que já foram realizadas mais quatro rodadas.

E até as 23:07h desse domingo, 29, continua desatualizada na tela inicial do site da Federação a rodada do sábado, bem como o quadro de classificação.

É importante lembrar que não é só a imprensa sergipana que precisa de dados atualizados do nosso futebol no site da Federação. Imprensa de todo o Brasil, e sergipanos em todo o mundo, obviamente buscam essas informações prioritariamente, no site da mentora.

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Dito isso, a Copa Governo do Estado teve a primeira rodada da ida do segundo turno, nesse sábado, 28.

No Batistão, num jogo que não agradou a proletários, e muito menos a colorados, Confiança e Sergipe ficaram num zero a zero horrível.

Torcedores que fizeram contato com o Pombo foram unânimes em afirmar que assistiram a uma das piores partidas desse ano futebolístico.

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Já no estádio Fernando França (aliás, colocaram uma bandeira com uma figura no muro de fundo do estádio que só se sabe que é o Fernando porque está escrito), o River Plate recebeu a visita do Socorrense e foi realizado um bom jogo.

O Socorrense foi um pouco melhor e por pouco não sai com a vitória de Carmópolis. Técnico Edmilson Santos mexeu melhor no seu time e por um cabelinho de sapo, não deixa o estreante Ribeiro Neto com a primeira derrota nesse seu retorno ao Cavalo de Ferro.

Quem foi ao estádio viu claramente em ambas as equipes, o “dedo” do treinador. É pena que os diretores não dêem as condições dignas para esses profissionais realizarem melhor o trabalho para que são contratados.

O que se viu ontem no Franção foi dois grandes conhecedores do futebol, tentando mudar o rumo de uma partida através da mudança tática de suas equipes, mas sem a qualidade técnica de seus jogadores para realizar tal tarefa.

Se no jogo valessem os melhores lances, o Socorrense teria vencido a partida. No segundo tempo, deu um sufoco tremendo no River, e ainda mandou um balaço na trave defendida pelo goleiro Pablo. O jogo terminou em zero a zero.

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Pelo grupo A4 da série D do campeonato brasileiro, o Itabaiana sofreu a sua terceira derrota. Havia perdido para o Sousa, para o CSA, e perdeu por 2 a 0 para o Feirense.

Com 4 pontos e dois jogos a disputar, o tricolor ainda sonha com a classificação para a segunda fase. Seus adversários diretos que são Sousa e Feirense, que jogam apenas mais uma partida cada.

Próximo domingo, o Itabaiana recebe o invicto CSA, que já está classificado. Precisa vencer o jogo e torcer para que o Sousa, jogando em casa, não vença o fraco Vitória da Conquista. É que com 8 pontos, uma vitória do time paraibano lhe dará a classificação com 11 pontos. O Ita só pode chegar a 10. Tá difícil.

Brasileirão aquecendo

Começa a aquecer

O Atlético-MG segue na frente da tabela e na frente dos demais concorrentes nesse Brasileirão que ainda não deslanchou prá valer.

O time de Cuca está alguns pontos acima não apenas em termos numéricos. Mas também em termos de arrumação tática. É uma equipe que já tem definição tática incorporada pelo grupo.

Onde do goleiro Vitor ao menino Bernard, passando por Ronaldo Gaúcho, é fácil de verificar o dedo, a forma como gosta o técnico Cuca de ver seu time atuando.

Pode chegar ao título? Ainda é muito cedo para saber. Vasco, Fluminense, Botafogo, Corinthians, Grêmio, Santos e Internacional completos, até o Palmeiras de Felipão, também devem melhorar e muito durante o certame.

Não esquecendo que Cruzeiro, São Paulo e Flamengo, podem surpreender. Muito ainda vai acontecer. Estamos na nona rodada, de trinta e oito que serão disputadas.

O Fluminense está praticamente pronto. Precisa de pouca coisa para entrar no ritmo certo e brigar pelo título.

O Vasco vem mantendo uma boa regularidade e deve subir mais de produção. A vitória sofrida, que obteve sobre o Atlético-GO, mostrou que ainda não está no ponto devido.

Botafogo vem sendo um time bom de ser acompanhado e assistido com um olhar mais acurado. Tá jogando bonito e de forma parecida com a seleção da Espanha – guardadas as devidas proporções.

O Grêmio-RS montou um bom time e já começa a demonstrar que veio prá brigar pelo título. Com a chegada de Zé Roberto e agora, de Elano, o time tem força para se manter entre os primeiros.

Pelo elenco que tem e se reforçando, o Corinthians, apesar da preocupação com a disputa do título mundial no final do ano no Japão, vai sim briga por mais um título.

O mesmo não se pode dizer do São Paulo. O tricolor não precisa apenas do bom zagueiro Rafael Toloi e do técnico Ney Franco. Precisa definir plano de jogo e principalmente, de tranqüilidade para jogar. Contra o Palmeiras, com um jogador a mais, tomou o gol de empate e se não é a grande defesa do goleiro Denis, no pênalti cobrado por Valdivia, teria perdido a partida.

Cheiro de muita emoção a caminho do torcedor. Muitas contratações sendo realizadas e grandes nomes desembarcando. Como é o caso do excelente zagueiro Juan que estava no Roma-Itália e assinou por dois anos com o Internacional. 

A Foto

- Vai Givaldo, clique aê!  Legal. Ficou bom.

Bom gente, olha para esse retrato do futebol sergipano.

Copa Governo do Estado. Confiança libera parte do plantel que não aceitou a redução salarial para disputar o torneio, e passa a contratar atletas da região ou que aceitem ficar, ganhando menos.

Sergipe segue idêntico caminho e também libera alguns jogadores, e contrata outros. A estória é a mesma: vamos formar um grande time para disputar a segunda vaga na Copa do Brasil 2013.

Dos 6 clubes que tinham direito de participar do torneio, dois (Lagarto e São Domingos) abriram mão das vagas. Ficou Confiança, Sergipe, River Plate e Socorrense.

Por medida de economia, outra estória é colocada para tapar de folhas os ouvidos tolos: para valorizar o que é nosso vamos contratar técnicos da terra.

Reginaldo assumiu o River Plate. Rocha assumiu o Confiança. Pedro Costa e Edmilson reassumiram Sergipe e Socorrense, respectivamente.

Duas rodadas foram realizadas. Na primeira, o Confiança sapecou 3 a 0 no River Plate, e o Socorrense venceu ao Sergipe por 1 a 0. Na segunda, o Sergipe venceu ao Confiança por 1 a 0, e o River voltou a perder, para o Socorrense, por 3 a 1.

Até agora, ficou demonstrado que Reginaldo ainda precisa percorrer o longo e duro caminho para  se tornar técnico;  Edmilson está fazendo valer a sua maior experiência; que Rocha precisa encontrar essa perene dificuldade do Confiança de se superar nos jogos mais decisivos; e que Pedro Costa está aprendendo rapidamente o caminho das pedras, por onde Reginaldo deve caminhar.

Isto posto. Fica fácil concluir que não é por causa da mudança de horário que o torcedor não tem comparecido. O que não empolga o torcedor são as equipes. Quais a novidades apresentadas nesse torneio? Nivaldo com a camisa do Sergipe? Diego Lima com a camisa do Confiança? Mazinho com a camisa do Socorrense? Eliomar com a camisa do River Plate?

Então, o que tem de novo para empolgar o torcedor a comparecer aos estádios? Árbitros como Jonaldo Simões, que no mesmo jogo consegue desagradar as duas torcidas, os dois times e a todos os integrantes da imprensa esportiva?

E “prá jogar a pá de cal”, até a própria imprensa esportiva está entrando na barca da incompetência, e o torcedor não sabe mais em quem acreditar. A moda agora é a tal “assessoria de comunicação não contratada”, onde cada um torce pelo seu clube,  esquecendo papel principal de levar a notícia com a devida isenção técnica.

Estão desaparecendo os repórteres, aqueles que buscavam as noticias. Agora todos comentam, emitem opinião claramente “colorida”, e o torcedor não sabe o que de real está acontecendo. Acabaram com o contraditório tão salutar para se chegar à verdade.

Porém, justiça seja feita, graças aos deuses, existem exceções. Temos sim algumas exceções.

Essa é a fotografia que tenho em mãos. Se alguém tiver outra, que seja melhor que esta, estou pronto para dar uma olhada também.

E não é pessimismo, má vontade, ou desejo de ser do contra. É cansaço de por quase trinta anos, participar de um futebol que a cada dia demonstra não querer evoluir, não querer renovar-se. Há um temor de que para renovar seria preciso afastar pessoas. Claro que não é nada disso. Numa outra oportunidade trataremos desse assunto.

Venceu o Melhor

Deixou o país orgulhoso

E Anderson Silva venceu o arrogante norte americano Chael Sonnen no UFC 148. Considerada a luta do século, foi vencida pelo Spider por nocaute técnico no segundo round.

Agora começam a aparecer crítico e desafiadores. O campeão dos pesos-médios do Strikeforce, Luke Rockhold, acusa Anderson de ter passado vaselina nos ombros e no peito, de ter puxado o calção do adversário e de ter dado uma joelhada quando Sonnen estava caindo, considerada com ode má intenção, fora da regra.

Por outro lado o ex-campeão meio-pesado Rashad Evans postou no twitter quase que implorando para enfrentar o atual dono do cinturão de ouro: -“Eu quero escolher uma luta com o capeão dos médios. Faça acontecer!! Por favor!!

Na coletiva após a luta, o derrotado Sonnen elogiou a torcida brasileira, criticou a americana e reconheceu a superioridade técnica de Spider. –“É importante, quando você perde, não dizer que seu adversário foi melhor nesta noite. O melhor cara ganha toda hora e foi isto que aconteceu nesta noite.”

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Campeonato brasileiro série A começando a engrenar. Alguns times começam a mostrar serviço e outros a se preocuparem com o pouco que vem mostrando no gramado.

Claro que Corinthians e Palmeiras não correm o risco de rebaixamento porque têm equipe para fugir. Agora o torcedor do Bahia e do Atlético-GO já devem estar colocando as barbinhas de molho.

Ruim o empate do Sport com os reservas do Corinthians em plena Ilha do Retiro. Aliás, o Náutico venceu ao desarrumado Atlético-GO, mas não convenceu. Fraco, precisa de alguém para dividir a responsabilidade no ataque, com Araújo.

Atlético-MG venceu a Portuguesa-SP e assumiu a ponta da tabela. Vasco empatou com o Figueirense e desceu pro terceiro lugar. São Paulo aproveitou um Coritiba preocupado com a decisão da Copa do Brasil e entrou no G4.

No enlameado e festivo Engenhão, no Rio de Janeiro, o Fluminense assim como fez no primeiro, venceu o clássico dos 100 anos contra o Flamengo. O excesso de chuva tornou difícil um melhor espetáculo. O meio campo tricolor não pode mostrar seu técnico futebol comandado por Deco.

No lado rubro negro, a falta de confiança de Joel Santana nos garotos da base, fez com que o time sem um mínimo de criatividade, ficasse apenas cercando a defesa tricolor.

Ficar cruzando bolas na área para Vagner Love disputá-las com uma defesa forte e bem mais alta que ele, só na prancheta do “papai Joel”. Quando Adryan e Matheus entraram, o time ganhou alma nova e por pouco não iguala o placar.

Como Vagner Love e Bottinelli estão suspensos pelo terceiro amarelo e não enfrentam ao Bahia, quem sabe se Joel não esquece o bananeira-que-deu-cacho do Diogo Maurício e escala os dois garotos?

E o Ganso heim? Agora pode ir para o Internacional-RS, que está vendendo o bom Oscar para o Tottenham da Inglaterra. Mais uma vez o Ganso briga com a diretoria santista e já se diz que não deverá mais jogar pelo Peixe. Será que o custo-benefício ainda está do lado do jogador? Com tantas contusões e tanto tempo fora dos gramados? Será que ainda vale a pena mantê-lo na equipe?    

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Copa Governo do Estado de Sergipe teve Confiança e River Plate perdendo para Sergipe e Socorrense, 

respectivamente. Com os resultados o Socorrense assumiu a liderança do torneio. E o River, é o saco de pancada; jogou, perdeu.

A desculpa de que clássico não tem favorito não se enquadra para o Confiança nessa derrota para o Sergipe. Por mais que se tente, não tem como explicar uma derrota para um time tecnicamente bem inferior.

Essa história de camisa, de tradição, só é válida quando os times estão formados já há algum tempo e os jogadores já criaram uma rivalidade entre eles. Cara chegou ontem, treinou, e já vai para um jogo “honrando a camisa”. Estória!

O velho e maravilhoso futebol da Espanha

Muito boa. Excelente a final da Eurocopa. Deu Espanha. Mas poderia ter dado Itália, Portugal, Alemanha.  

Bom ver a vitória do futebol-arte sobre o futebol força, do futebol associado sobre o personalístico, do futebol grupo sobre o individual.

A vitória de um futebol onde o craque faz a diferença, mas não é a diferença. Onde todos têm que participar de todo o jogo, e não de quando a bola chega aos pés.

Claro que continua as especificidades de cada posição. Mas num conjunto harmonioso, onde todos são convidados à participação efetiva no espetáculo.

Coisa que se faz naturalmente na “pelada”.

Lembro do tempo da pelada na rua onde morei. Todos eram obrigados a “chutar com os dois pés”, a disputar “embaixadas”, a jogar no “gol” e “na linha”- de acordo com a “linha tirada”, não deixar a “defesa-sair-jogando”, dar “de cuia”, “de arruda”, “matar no peito”, “de letra”, “de curva”, “de óleo”, “puxeta”.

Quem não sabia, treinava, aprendia. Ou ficava sempre na beira da calçada, esperando vez.

Nos campos de pelada, cansei de ver gols de falta, de escanteio, de trivela. De ver Digenal bater escanteio “de letra”. De Guri fazer gol cobrindo o goleiro do grande círculo, após a “saída da bola”. De João Banquinha “matar no peito e sair jogando” na sua pequena área.

Nada de novo apresenta a Espanha. Os “Acadêmicos” é que passaram a reinventar a roda no futebol. E como sempre, todos correram atrás da moda, do estudado; perdendo o contato com a origem, onde tudo é feito intuitivamente, sem medo de errar; mas com o desejo de fazer o melhor, o mais bonito, o mais desafiador.

Era assim que jogávamos, brincávamos. Nunca precisamos aprender como fazer. Estava difícil, criava a condição de passar com a bola em direção ao gol adversário. Tudo de forma maravilhosamente bela, puro espetáculo. Era o recheio da “resenha” depois da pelada.

Que os deuses do futebol arte não aceitem mais tanta “invenção”. Que a “categoria” seja a grande arma pára quem quer jogar futebol. Que o espetáculo seja preservado e que os mais novos aprendam que futebol é uma arte, uma simples e maravilhosa arte de colocar habilmente a bola dentro do gol adversário. Mas tudo feito com leveza, paixão, destreza, inteligência e sobre tudo amor à “gorduchinha”.

Óbvio que o futebol pode ser conduzido dentro de campo, orientado por um treinador. Mas nunca deve perder o sabor original da pelada, do improviso, do drible consciente, em direção ao gol.  

Que o jogador seja escolhido para compor uma equipe pela sua “intimidade” com a pelota. Nunca pela sua “cavalisse” em obstruir a jogada de forma faltosa, desrespeitosa ao público, que paga prá ver a arte, o jogo. Até porque, violência já se tem de graça nos filmes e nas lutas.