- Vai Givaldo, clique aê! Legal. Ficou bom.
Bom gente, olha para esse retrato
do futebol sergipano.
Copa Governo do Estado. Confiança
libera parte do plantel que não aceitou a redução salarial para disputar o
torneio, e passa a contratar atletas da região ou que aceitem ficar, ganhando
menos.
Sergipe segue idêntico caminho e também
libera alguns jogadores, e contrata outros. A estória é a mesma: vamos formar
um grande time para disputar a segunda vaga na Copa do Brasil 2013.
Dos 6 clubes que tinham direito
de participar do torneio, dois (Lagarto e São Domingos) abriram mão das vagas. Ficou
Confiança, Sergipe, River Plate e Socorrense.
Por medida de economia, outra
estória é colocada para tapar de folhas os ouvidos tolos: para valorizar o que
é nosso vamos contratar técnicos da terra.
Reginaldo assumiu o River Plate.
Rocha assumiu o Confiança. Pedro Costa e Edmilson reassumiram Sergipe e
Socorrense, respectivamente.
Duas rodadas foram realizadas. Na
primeira, o Confiança sapecou 3 a 0 no River Plate, e o Socorrense venceu ao
Sergipe por 1 a 0. Na segunda, o Sergipe venceu ao Confiança por 1 a 0, e o
River voltou a perder, para o Socorrense, por 3 a 1.
Até agora, ficou demonstrado que
Reginaldo ainda precisa percorrer o longo e duro caminho para se tornar técnico; Edmilson está fazendo valer a sua maior experiência;
que Rocha precisa encontrar essa perene dificuldade do Confiança de se superar
nos jogos mais decisivos; e que Pedro Costa está aprendendo rapidamente o
caminho das pedras, por onde Reginaldo deve caminhar.
Isto posto. Fica fácil concluir que
não é por causa da mudança de horário que o torcedor não tem comparecido. O que
não empolga o torcedor são as equipes. Quais a novidades apresentadas nesse
torneio? Nivaldo com a camisa do Sergipe? Diego Lima com a camisa do Confiança?
Mazinho com a camisa do Socorrense? Eliomar com a camisa do River Plate?
Então, o que tem de novo para
empolgar o torcedor a comparecer aos estádios? Árbitros como Jonaldo Simões,
que no mesmo jogo consegue desagradar as duas torcidas, os dois times e a todos
os integrantes da imprensa esportiva?
E “prá jogar a pá de cal”, até a
própria imprensa esportiva está entrando na barca da incompetência, e o
torcedor não sabe mais em quem acreditar. A moda agora é a tal “assessoria de
comunicação não contratada”, onde cada um torce pelo seu clube, esquecendo papel principal de levar a notícia
com a devida isenção técnica.
Estão desaparecendo os repórteres,
aqueles que buscavam as noticias. Agora todos comentam, emitem opinião
claramente “colorida”, e o torcedor não sabe o que de real está acontecendo.
Acabaram com o contraditório tão salutar para se chegar à verdade.
Porém, justiça seja feita, graças
aos deuses, existem exceções. Temos sim algumas exceções.
Essa é a fotografia que tenho em
mãos. Se alguém tiver outra, que seja melhor que esta, estou pronto para dar
uma olhada também.
E não é pessimismo, má vontade,
ou desejo de ser do contra. É cansaço de por quase trinta anos, participar de um
futebol que a cada dia demonstra não querer evoluir, não querer renovar-se. Há um
temor de que para renovar seria preciso afastar pessoas. Claro que não é nada
disso. Numa outra oportunidade trataremos desse assunto.
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