sábado, 30 de abril de 2016

Não foi por pontos corridos



Minha gente, terminou o hexagonal do campeonato sergipano. Itabaiana e Sergipe são os finalistas da competição.

Ambos conseguiram “calendário para 2017” como está na moda falar agora.

Deverão disputar o campeonato brasileiro da série D 2016. Em 2017, disputarão além do campeonato sergipano, a Copa do Nordeste, a Copa do Brasil e o brasileirão D (ou C, caso consigam “subir” ainda este ano).

É com base nessa possibilidade de uma “subida” da D para a C de um ou os dois representantes, que primeiro o Dorense, que ficou em 4º lugar no hexagonal e segundo  o Boca Júnior, 5º colocado, torcem para que Itabaiana e Sergipe se deem bem no campeonato brasileiro deste ano.

O Confiança, que ficou em 3º no hexagonal, vai disputar a série C na tentativa de “subir” para a série B ou pelo menos se manter na C.

Com o time que tem hoje o Itabaiana com mais uns poucos reforços, poderá brigar forte para “subir” de série.

Assim como o Confiança que está se reforçando para a série C, o Sergipe também precisa melhorar e bem não só o time, como a forma de atuar do time – somando garra e determinação com paixão pelo povo colorado. O Dragão sempre que fez isso, se deu muito bem – lembrem 2008.

Gente, foi só terminar o hexagonal, de acordo com o regulamento definido no arbitral do inicio do ano na câmara de Estancia, para alguns colegas começarem a justificar a não classificação do Confiança, fazendo contas e dizendo não entenderem como o Dragão fez mais pontos que o Sergipe na soma geral do campeonato e não foi para a final.

Ora gente, não se pode discutir um mesmo assunto, com mudança de regra depois do campeonato realizado. Não foi disputado um campeonato por pontos corridos.

Ficou definido em assembleia, que o certame teria três turnos. O primeiro classificaria 6 para o hexagonal e 4 para o quadrangular da permanência.

Do hexagonal, os 2 melhores classificados, disputariam a fase 3, a fase final. E assim foi feito.

Agora alguns questionam a fórmula do campeonato e colocam que o Confiança fez mais pontos “no geral” como se fosse por pontos corridos.

Devagar, gente. Devagar. Pelo regulamento, o primeiro turno é o aquecimento para a disputa real do segundo que é o hexagonal, com os 6 melhores. Daí, os 2 para a final.




As várias possibilidades



Minha gente, a ultima rodada do hexagonal que será realizada logo mais, e toda ela, começando às 15:15 horas, trás possibilidades muito interessantes.

Dos 6 times disputantes, apenas o Itabaiana, que com 21 pontos não pode ser alcançado por mais ninguém e está garantido como o primeiro na grande final, fazendo o jogo de ida no Batistão e da volta, a final, em casa, e o Estanciano que, com apenas 4 pontos não alcança mais ninguém, têm a ganhar ou a perder.

Para os demais, o Sergipe que com um empate garante a classificação para a fase final contra o Itabaiana, só não pode perder para o Boca.

O Confiança que joga suas ultimas fichas numa vitória sobre o “freguês de carteirinha” Estanciano, que torce “desde criancinha” pelo Boca Júnior no jogo contra o Mais Querido, para que possa manter o sonho de ainda disputar com o Itabaiana o tão almejado tricampeonato. Fala-se que há uma mala branca rondando as hostes do Leão do Piauitinga.

O Dorense com 11 pontos, que disputa diretamente com o Boca Júnior o quarto lugar do hexagonal, de olho numa possível subida de série de Itabaiana ou Sergipe da D para a C de 2017 e “ganhar” uma das vagas da D.

Aliás, até quem ficar em quinto lugar, pode conseguir vaga na série D de 2017, caso (porque não?) Itabaiana e Sergipe subam juntos para a série C 2017.

Por isso que o Boca não vai ao Batistão apenas para cumprir tabela. Time vai a busca de uma melhor classificação vencendo ao Sergipe, para superar o Dorense no caso de um empate ou de uma vitória tricolor, e torcer pelos que disputarão a série D.

Como se vê o Estanciano não tem a ganhar nem a perder nessa rodada. Se ganhar, deixa o “papai” em maus lençóis porque automaticamente classifica o Sergipe, independente do resultado do jogo contra o Boca. Se perder, absolutamente nada muda. Será algo “corriqueiro” no campeonato sergipano.

Caso o Dorense consiga vencer ao Itabaiana, uma possível vitória do Boca frente ao Sergipe só ajudaria ao Confiança, com a provável vitória do Dragão.

Na Estância, os dois representantes encerram ontem os preparativos e tanto Luiz Juresco quanto Nadélio Rocha definiu seu time.

Estanciano: Jeferson; Daniel, Jadson, Rodrigues e Fabiano; Elton, Koffi, Gil Paraíba e Gabriel; Júnior Mandacaru e Warlei.

Boca Júnior: Giovani; Lucas, Fred, Serginho e Max; Cabaú, Rafael e Douglas; Anderson Ataíde “Tatá”, Márcio Carioca e Thales.


quinta-feira, 28 de abril de 2016

E todos têm a reclamar da arbitragem....


Resultado de imagem para todos reclamando do árbitro do jogo
Desde o tempo do Rei Pelé...


Minha gente, o torcedor provou mais uma vez que quando tem bom jogo, mesmo sem a motivação devida, ele comparece ao estádio.

No clássico Confiança e Sergipe, 7.371 compraram ingressos, mas 7.883 estiveram presentes no Batistão, para uma renda de R$ 136.145,00. Para um jogo tão mal “vendido”, podemos considerar um bom público e uma boa arrecadação.

Falamos aqui sobre o risco de se colocar um árbitro “novato” para apitar um jogo da envergadura do clássico de ontem. Não foi apenas mais um Confiança e Sergipe. Foi um jogo superimportante para ambas as equipes.

Se o Sergipe precisava não perder para sonhar com um calendário melhor para o próximo ano, o Confiança precisava vencer para manter acesa a chama do tricampeonato.

Final de jogo e todos tinham a reclamar da arbitragem, pelos erros cometidos.

O Confiança reclama de um pênalti não marcado de Glawber em Everton, aos 9 minutos do primeiro tempo.

O Sergipe reclama de um gol anulado de Rafael Vila aos 30 e, também, de um pênalti em Calyson aos 39, ambos no segundo tempo.

Mas todos foram unanimes em afirmar que foi um grande jogo.

Com o resultado o Sergipe dá um passo de gigante para conseguir a classificação para as finais contra o Itabaiana. Para o Confiança ainda há a esperança de uma vitória em cima do “filho” Estanciano e de um tropeço do Sergipe frente ao Boca Júnior.

Pelo que ouvimos, a torcida do Confiança acredita mais que seu time ainda alcance a final, que a do Sergipe. Tudo isso graças ao fiasco que o time rubro sofreu na derrota também dentro de casa, ao perder para o Estanciano na 8ª rodada.

O Itabaiana venceu ao Boca por 2 a 1 e sacramentou sua classificação para a fase final. Enquanto que o Estanciano perdeu por 5 a 3 para o Dorense.



quarta-feira, 27 de abril de 2016

Ô sina braba!



Minha gente, é um absurdo o que vemos e ouvimos dos comunicadores que fazem o futebol sergipano para motivarem um antigo “clássico das multidões”.

Preste a atenção e acompanhe o raciocínio.

Hoje à noite será realizado o clássico entre Confiança e Sergipe. O que seria normal de estarmos fazendo, nós cronistas esportivos, para levar o torcedor ao Batistão logo mais às 20:15 horas?

Entrevistando técnicos que fazendo o maior “doce”, diriam que ainda não têm o time definido e que mudanças podem ocorrer antes do inicio da partida. O charme da famosa “dúvida”.

Deveríamos estar entrevistando jogadores e estes deixando aquele “migué” de que o adversário é o favorito, mas que irá entrar para vencer e que jogo decisivo é “jogo prá pirão”.

Entrevistando os dirigentes que deitavam a reclamar da Federação que não escalou o melhor árbitro e que estavam temerosos quanto ao trabalho do trio em campo.

Entrevistando torcedores que diriam que seu time é melhor e que vai golear o adversário.

E com tudo isso, teríamos casa cheia, polícia preocupada com os mais exaltados, empresas de transporte se virando para aumentar a quantidade de ônibus para acolher os torcedores após o jogo, bilheterias com problemas para dar vazão à grande massa torcedora que quer adentrar ao estádio, e a festa comandada por alguns locutores mais queridos do público incendiando as arquibancadas.

Mas, tudo escrito até aqui é apenas um sonho.

Na verdade teremos as duas maiores locomotivas do nosso futebol sendo comandadas por um “interino” e um “calorento”. Ambos sem referencias maiores para um clássico de tamanha envergadura. E a notícia mais importante é o possível retorno daquele que saiu há quatro rodadas.

Teremos um trio de árbitro comandado por um bom “novato” que não tem o carisma de levar o torcedor a assisti-lo por pura falta de conhecimento de “quem é o juiz”.

Ao invés de jogador brigando pela artilharia, temos jogador fazendo beicinho porque foi substituído quando não tem passado segurança para sua torcida.

Terrível. Simplesmente terrível fazer futebol onde o que mais se faz, é destruir tudo o que de bom se fez um dia. Triste sina.



segunda-feira, 25 de abril de 2016

Prá torcida



Minha gente a impressão que fica com a dispensa tempestiva do técnico Fahel Junior pela diretoria do Confiança é de uma cortina de fumaça para aquietar a torcida.

Tem todos os detalhes para isso. O time não venceu uma só partida para o Itabaiana no campeonato e na melhor partida jogada na casa do poderoso adversário, que soube contratar seu elenco e seu técnico, demitem o treinador. É o famoso “jogar prá torcida”.

Principalmente quando pega o elenco e joga nas mãos de um interino que diz em alto e bom som que “não está preparado para ser efetivado”. Segundo o próprio, ficará apenas “nos dois jogos finais” e depois outro técnico será contratado. Se der certo, foi a grande sacada da diretoria. Se der errado, foi o interino, devido a dificuldade de se contratar um bom treinador em apenas dois dias.

Que ver outro “prá torcida”? A dispensa de jogadores que chegaram, treinaram, foram contratados como bons mas não entraram no “time de cima”. Foram reforços para o “time de baixo”. Com Betinho já acontecia isso. E continuou com Fahel.

Será que são os treinadores que não substituem como faz o técnico do Itabaiana? Ou será que as contratações não têm a qualidade superior aos que já estão no elenco? Será que Batista vai mexer no time para as duas ultimas partidas?  

Talvez até o faça, para dar continuidade ao “jogar prá galera”. Mas é preciso lembrar que são atletas que podem estar bem fisicamente, porém fora de ritmo por não estarem jogando.

Calma diretoria. Muita calma nessa hora. Se não está saindo tudo como estava no script, tá na hora de mudar o acordado e fazer valer o peso dos recursos captados.