domingo, 10 de abril de 2016

O clássico. A festa. O futebol.


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A eterna magia do futebol....

Minha gente, ontem o clássico entre Boca Júnior e Estanciano trouxe mais um sabor amargo para a boca apaixonada pelo canarinho do Piauitinga.

Mais uma vitória do Leão do Piauitinga. Dessa vez por 2 a 1. O Boca saiu na frente com uma jogada de triangulação incrível, que terminou com o gol de Thalis.

O Canário empatou com uma magistral cobrança de falta de Elton. Um gol prá ficar na memória de todos que viram aquela bola entrar na gaveta da trave defendida pelo goleiro Milton, e morrer suavemente, escorrendo pela rede de quadrinhos, até tocar no chão, enquanto o desolado guarda metas permanecia sentado na grama, sem acreditar na genialidade do toque dado na “menina bola branca”.

Com um novo time, o Estanciano teve o domínio territorial do espaço-campo e foi o dono da bola. Porém, o Boca Júnior, alinhado ao seu treinador Nadélio Rocha que quando nas quatro linhas, enganava a quem acreditava que ele estava dormindo quando, de repente, ele recebia a bola e dava uma arrancada fulminante que só parava quando as redes adversárias estavam balando e a torcia inflamada com mais um gol do “engana-coveiro”, foi perigosíssimo nos contra ataques.

Aos poucos a fleuma estanciana foi dando lugar ao cansaço. Do que se aproveitou o Leão para numa outra jogada trabalhada e de quem sabe o que faz em campo; a velocidade de Thalis deixou para trás o bom, mas lento marcador, cruzou para Márcio Carioca que numa típica escorada de futebol de salão, dominou e rolou a gorduchinha com carinho e afeto para Rafael, que teve a condição de chutar colocado, no campo do goleiro Jeferson, 2 a 1.

Ao final da partida, a torcida canarinha aplaudiu seus guerreiros-vencidos. A torcida leonina continuava vibrando com mais uma vitória sobre o rival maior no futebol sergipano.

Tristeza e alegria num mesmo estádio. Numa mesma cidade. Mas, o orgulho de ver um dos seus representantes como um dos tres melhores do hexagonal. E o futebol continua a dominar as rodas de bate-papo e os corações menos avisados desse traiçoeiro esporte, sem nenhuma certeza do que vai acontecer dentro de campo, mas eternamente apaixonante.

Daqui a pouco mais dois bandos de apaixonados irão encher as cadeiras do Lourival Batista para torcer por Sergipe e Itabaiana. Uns descerão a Serra para acompanhar seu Tricolor a buscar mais uma vitória “sobre os da capital”. Outros sairão em passeata do Mundão do Siqueira e invadirão a ala vermelha do estádio, para mostrar que o Gipão está cada vez mais vivo do que nunca nessa árdua campanha para adquirir calendário para 2017.

Que os deuses do futebol acompanhem a todos e os mantenham apenas adversários e nunca inimigos. Que a festa seja para, como foi no Francão na tarde de ontem, comemorar uma grande partida realizada e assistida. Porque isso é o futebol: alegria e festa.



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