O Brasil que tinha 90 medalhas
conseguiu mais 10 e chegou à sua 100ª.
Em 2008 a China ganhou 100 e os Estados
Unidos 110. Até o momento em que escrevo este post, o site r7.com informa que a
China já ganhou 77 e os EUA 81.
O amigo Edson Batista se diz
decepcionado com o desempenho do Brasil nas Olimpíadas 2012. Para ele “uma potência
como o Brasil” não pode ganhar tão pequeno numero de medalhas.
Não estou. Em 2008 o Brasil
conseguiu apenas 15 medalhas. E também, o Brasil não é uma “potência”. E muito
menos Olímpica. Os números comprovam a minha tese.
Estamos na 25ª posição no quadro
de medalhas. Em 2008, ficamos na 23ª.
De um país que não investe em
esporte, não investe em educação, não investe em saúde, vai se esperar o que
numa disputa mundial?
Investimento no esporte começa em
criança, na tenra idade. Começa na saúde e na educação do futuro campeão.
Nossos atletas só conseguem
patrocínios. E estes só chegam quando esses atletas já são consagrados “campeões”.
Só depois de vários títulos mundiais é que começam a aparecer as minguadas “ajudas”.
O que se vê comumente são os “PAItrocínios”.
Ou seja, a família banca o garoto até quando ele consegue ser um campeão. Assim
como faz o amigo-irmão Marcelo Mazé com seu filhote Marcelinho.
O que realmente acontece é os
garotos ou garotas irem se destacando em determinadas modalidades, conseguem índices
olímpicos internos, e vão para a disputa de alto nível da Olimpíada.
Sem a base necessária, que é
conquistada numa “infância esportiva”, esses atletas dão tudo durante a fase de
classificação e chegam extenuados às semifinais e finais.
Os resultados disso todos sabem:
ficamos sempre entre os medianos. Temos um longo caminho pela frente. Até que
as chamadas autoridades tomem consciência de que temos de cuidar melhor da
nossa juventude, dos nossos garotos e garotas.
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