quinta-feira, 25 de julho de 2013

Galo campeão da Libertadores

Galoooooooooo!!!!!!


58.620 torcedores presentes, pequena parte dos oito milhões de Atleticanos-mineiros, que com uma renda de R$ 14.176.146,00, maior bilheteria da história do futebol brasileiro – 70% maior que a segunda, explodiram de felicidade num lindo estádio, quando o ultimo batedor de pênalti do Olímpia do Paraguai tentou tirar a bola do alcance de são Vitor e mandou no travessão.

Era o quinto chute paraguaio e o segundo perdido, apenas três foram convertidos, o primeiro são Vitor havia defendido. Com quatro incríveis cobranças certeiras atleticanas, Ronaldinho Gaúcho não precisou bater a que lhe estava reservada.

Depois de um zero a zero de um primeiro tempo dentro do previsto, onde o Atlético/MG buscava o gol e o Olímpia formava uma linha de zaga com todos os jogadores e mais a vibração dos que estavam no banco, o Galo fez um segundo tempo primoroso, fazendo um gol com Jô logo no início e depois de martelar o arco do excelente goleiro Matin Silva, viu os esforços serem premiados com um gol de Leonardo Silva, levando o jogo para a prorrogação.

Na prorrogação e com um jogador a menos, o Olímpia cozinhou o jogo e terminou levando para os pênaltis. Só não contava com outra defesa de são Vitor e a grandeza dos jogadores atleticano nas cobranças num invejável 100% de aproveitamento.

Festa no Mineirão. Festa em Belo Horizonte. Festa em Minas Gerais. Festa por todo o país que vestiu o manto preto e branco do Galo. Festa no mundo e um recado para o Bayer de Munique que esperava a definição de quem seria o adversário para o jogo do campeonato mundial, marcado para o Marrocos.

A massa atleticana jamais esquecerá alguns jogadores que se destacaram nesta grande vitória. Um chamou a atenção pela fibra, garra e amor ao time foi o Bernard. Praticamente sem poder caminhar em campo, o garoto de ouro do Galo permaneceu no gramado até o apito final.

Eram 1:03h da manhã dessa quinta-feira, 25 de julho de 2013, quando sob o olhar incrédulo do presidente Kalil, o capitão Rever levantou a taça de campeão da Libertadores-2013. O torcedor não arredou pé. E o grito de “é campeão” substituiu o “eu acredito” e ecoou por todo o gigante e majestoso estádio.

Ronaldinho Gaúcho fez uma bela partida, muito melhor que a primeira final lá no Paraguai. Jô fez um gol digno dos grandes centroavantes, aproveitando um erro do zagueiro. Mas o maior e melhor no jogo de hoje foi o pequeno gigante Josué. Foi ele quem fez a bola chegar sendo tocada e em condições de gol ao ataque. Foi ele quem deu o ritmo do jogo de paciência de que precisou o Galo.

O Diego Tardelli também fez outra grande partida. Trabalhou muito para o time e foi substituído por não suportar mais as dores no tornozelo.

Depois de todos, vem o técnico Cuca. De uma fé em Nossa Senhora da Conceição inabalável, viu o atacante do Olímpia receber a bola nas costas da zaga na entrada da área, cortar o goleiro Vitor, arrancar pro gol aberto, escorregar e cair no gramado. Não só Vitor fez milagres sob as traves, o milagre para Cuca aconteceu em pleno Mineirão.

Um técnico que vem evoluindo a cada novo clube que trabalha. Dentro de características próprias, aliando crenças, fé e muito trabalho, finalmente mostra prá todos que também sabe ser campeão.

O Brasil amanhece Campeão  da Libertadores, vestindo preto e branco. E pior, ousado e “cantando de Galo”.

Eu acreditei. O amigo Antonio Costa também acreditou. Todos acreditaram nesse “galo velho” de 104 anos de vida.


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