Galoooooooooo!!!!!! |
58.620 torcedores presentes, pequena parte dos oito milhões de Atleticanos-mineiros, que com uma renda de R$ 14.176.146,00, maior bilheteria da história do futebol brasileiro – 70% maior que a segunda, explodiram de felicidade num lindo estádio, quando o ultimo batedor de pênalti do Olímpia do Paraguai tentou tirar a bola do alcance de são Vitor e mandou no travessão.
Era o quinto chute paraguaio e o segundo perdido, apenas três
foram convertidos, o primeiro são Vitor havia defendido. Com quatro incríveis cobranças
certeiras atleticanas, Ronaldinho Gaúcho não precisou bater a que lhe estava
reservada.
Depois de um zero a zero de um primeiro tempo dentro do
previsto, onde o Atlético/MG buscava o gol e o Olímpia formava uma linha de
zaga com todos os jogadores e mais a vibração dos que estavam no banco, o Galo
fez um segundo tempo primoroso, fazendo um gol com Jô logo no início e depois
de martelar o arco do excelente goleiro Matin Silva, viu os esforços serem
premiados com um gol de Leonardo Silva, levando o jogo para a prorrogação.
Na prorrogação e com um jogador a menos, o Olímpia cozinhou
o jogo e terminou levando para os pênaltis. Só não contava com outra defesa de
são Vitor e a grandeza dos jogadores atleticano nas cobranças num invejável 100%
de aproveitamento.
Festa no Mineirão. Festa em Belo Horizonte. Festa em Minas
Gerais. Festa por todo o país que vestiu o manto preto e branco do Galo. Festa
no mundo e um recado para o Bayer de Munique que esperava a definição de quem
seria o adversário para o jogo do campeonato mundial, marcado para o Marrocos.
A massa atleticana jamais esquecerá alguns jogadores que se
destacaram nesta grande vitória. Um chamou a atenção pela fibra, garra e amor
ao time foi o Bernard. Praticamente sem poder caminhar em campo, o garoto de
ouro do Galo permaneceu no gramado até o apito final.
Eram 1:03h da manhã dessa quinta-feira, 25 de julho de 2013,
quando sob o olhar incrédulo do presidente Kalil, o capitão Rever levantou a
taça de campeão da Libertadores-2013. O torcedor não arredou pé. E o grito de “é
campeão” substituiu o “eu acredito” e ecoou por todo o gigante e majestoso
estádio.
Ronaldinho Gaúcho fez uma bela partida, muito melhor que a
primeira final lá no Paraguai. Jô fez um gol digno dos grandes centroavantes,
aproveitando um erro do zagueiro. Mas o maior e melhor no jogo de hoje foi o
pequeno gigante Josué. Foi ele quem fez a bola chegar sendo tocada e em
condições de gol ao ataque. Foi ele quem deu o ritmo do jogo de paciência de
que precisou o Galo.
O Diego Tardelli também fez outra grande partida. Trabalhou
muito para o time e foi substituído por não suportar mais as dores no
tornozelo.
Depois de todos, vem o técnico Cuca. De uma fé em Nossa
Senhora da Conceição inabalável, viu o atacante do Olímpia receber a bola nas
costas da zaga na entrada da área, cortar o goleiro Vitor, arrancar pro gol
aberto, escorregar e cair no gramado. Não só Vitor fez milagres sob as traves, o
milagre para Cuca aconteceu em pleno Mineirão.
Um técnico que vem evoluindo a cada novo clube que trabalha.
Dentro de características próprias, aliando crenças, fé e muito trabalho, finalmente
mostra prá todos que também sabe ser campeão.
O Brasil amanhece Campeão
da Libertadores, vestindo preto e branco. E pior, ousado e “cantando de
Galo”.
Eu acreditei. O amigo Antonio Costa também acreditou. Todos
acreditaram nesse “galo velho” de 104 anos de vida.
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