sexta-feira, 26 de julho de 2013

Indevida apreensão

Leandro Kivel - o artilheiro


Venho acompanhando com certa apreensão nos meios esportivos da terreinha quanto a um possível tropeço do Club Sportivo Sergipe na partida do próximo domingo em Carmopolis, no estádio Fernando França, contra o “virgem” CSA que ainda não venceu uma partida nessa série nem fez um mísero gol.

Converso cá com os meus botões: - caramba, se o Sergipe invicto, com melhor ataque, com melhor defesa, líder absoluto do seu grupo, um dos melhores da série D, e causa tamanha apreensão; imagina se estivesse numa zona intermediaria?

Com esse pensamento e chato como sou, procurei os reais motivos para tamanho desconforto e encontrei duas hipóteses:
1 – nós sergipanos somo extremamente pessimistas, não tem fé, não acreditamos em nós mesmo;
2 – toda essa falação, essa apreensão, esse medo, se deve à falta de conhecimento da realidade do time.

De cara, descartei a primeira hipótese. Não somos pessimistas e quando motivados, respondemos com ações concretas, como fizemos no “vamos subir Dragão” de 2008 e, nas palavras de Reinaldo Moura ao afirmar que a torcida rubra foi maior que a do CSA em pleno Rei Pelé, em Maceió/AL.

Fui então para a segunda hipótese, a do desconhecimento. Como todo desconhecimento causa medo, acredito que seja essa a razão.

Vamos tranquilizar você que divide comigo este espaço. Pense comigo. Durante todo o campeonato sergipano, Givanildo Sales demonstrou conhecer e ter o comando do elenco do Sergipe. Por várias vezes em que o time não foi bem, ele calmamente dizia o porque e afirmava que o problema seria (e era!) resolvido na parida seguinte.

O time terminou campeão como todos os números mostrando a superioridade rubra.

Agora na série D, o time mantém tudo que fez no Sergipão e mais, está reforçado.

Para o técnico e para o elenco o foco está sempre no próximo jogo, a próxima partida. A preocupação é sempre com a partida da vez e somente ela. Ou seja, uma partida de cada vez, como fez no campeonato regional. O que por si só elimina a possibilidade do uso de um “sapato alto”.

Quanto à hipótese de o time jogar retrancado se você prestou um mínimo de atenção no campeonato local, verificou que a personalidade do técnico Givanildo e maneira como o time está montado, deixa clara sua opção pelo ataque.

Em qualquer dos esquemas o Sergipe sempre prioriza o ataque, sem perder de vista o sistema defensivo. Não foi outro o motivo de nessa série D, o time ter marcado 11 gols e sofrido 2 (dados do Globo Esporte.com) bem como fez no regional, quando marcou 26 e sofreu 12 (dados do site pefutebol.com – inexistentes no site da FSF).

É mais que conhecida a forma como o time rubro começa a se defender quando o adversário toma a bola e como sai em velocidade e profundidade para o ataque, usando não só seus atacantes como alas e meias que se infiltram com competência pela defesa contrária.

Por tudo isso é que não acredito que Givanildo vá mudar a forma de atuar da equipe para enfrentar o ex-poderoso CSA. Ah! o Azulão do mutange voltou atrás e manteve 3 dos 11 dispensados. Mesmo com eles perderam para o Juaseirense, e seu preparador distribuiu nota informando o porquê da precariedade física do elenco.



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