domingo, 5 de junho de 2016

Na lanterna


Com a defesa olhando o Dragão levou três do Cuiabá...


Minha gente, o Confiança permanece na lanterna do campeonato brasileiro, no grupo A da série C. No domingo o Dragão foi ao Mato Grosso e perdeu para o Cuiabá por 3 a 0.

O técnico Betinho fez algumas mudanças na equipe, mas a falta de entrosamento continua jogando contra e o que se viu nos gols que o time levou foi o erro de posicionamento defensivo.

Até por necessidade de reforçar, o técnico Betinho teve que mexer na equipe fazendo entrar  Felipe Cordeiro, Mauro e  Assis na defesa e o Leandro Kivel no ataque substituindo o machucado Orobó.

Nos três gols a defesa estava de frente para o seu gol e de costas para os atacantes adversários como se os tivesse observando. Nos dois rebotes que o goleiro foi obrigado a fazer, rebatendo a bola na pequena área, os defensores estavam na mesma posição dos atacantes e se fossem chutar a bola só o poderiam fazer contra seu próprio gol.

É preciso dar tempo para esse novo grupo começar a falar a mesma língua no gramado para que a partir de então o time passe a produzir tudo aquilo que o fará candidato à vaga na segunda fase do brasileiro.

Este é o preço por ter demorado a definir o grupo que iria disputar a série C. Talvez na tentativa de economizar a diretoria segurou o grupo até o final do campeonato sergipano e só então resolver dispensar e contratar.

Confiança se reapresenta na terça-feira e começa os treinamentos para jogar contra o ABC/RN no estádio Frasqueirão em Natal, no próximo sábado às 17h00. E como vai jogar fora o tempo para treinos será bem reduzido nesta semana.

Mas minha gente amiga tem outro assunto que gostaria de tratar aqui com você. Trata-se do fechamento do departamento de esportes da rádio Liberdade AM 930. Não só pelos queridos companheiros de luta que trabalhavam naquela emissora como principalmente pela redução do espaço esportivo no rádio sergipano.

A cada dia esse espaço vai sendo diminuído e o pouco que ainda se mantém é graças aos teimosos radialistas que se desdobram para praticamente pagar para fazer o rádio esportivo no nosso Estado.

As emissoras não mais contratam.  Todos têm de sair em busca de patrocinadores e verdadeiramente se humilhar para fechar pequenos contratos que não cobrem os custos profissionais e por isso, vemos e ouvimos um colega trabalhando nos mais variados prefixos para conseguir  “defender o leite das crianças”.

Pela qualidade da equipe, temos a certeza de que logo estará numa outra emissora. Porém fica todo um trabalhado realizado às duras penas jogado no lixo.

Nosso preito de solidariedade a todos que fazem a equipe esportiva comandada pelo Ota.


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