Pois é: e viva ao nosso futebol! Tá difícil conviver com essa estranha mistura que vem acontecendo no futebol sergipano onde ninguém sabe mais quem é quem ou o que faz quem.
No vídeo encontramos verdadeiras
apologias a lances pífios como se fossem verdadeiras joias raras. Alguém disse
que o gol de calcanhar sem querer do Flávio do Confiança, foi muito mais do que
a capacidade infinita de José Antonio Marques transformar peladas em clássicos.
Alguém disse que o gol que o meia Geuvanio do Santos, fez no Cruzeiros, com a
ajuda do desvio na perna adversária foi um gol de ouro, de raro talento. Alguém
assistiu James Rodrigues ser derrubado dentro da área do Juventus, simplesmente
ignorou e manteve a hipótese de que ninguém tocou no meia do Real Madri – mesmo
vendo por várias vezes no replay. No mesmo jogo, a equipe de tv passou o jogo
todo dizendo que o Real iria ganhar e que o Juventus não teria time para
suportar o poderio do Real. Ao final do jogo, com a classificação do Juventus,
passou a elogiar o time italiano, que passou a ser o melhor do mundo.
Minha gente! Agora ninguém pode
mais emitir uma opinião contraria a qualquer time porque logo vem um colega
desfazer tudo aquilo que foi dito. Hoje já não existem os assessores de imprensa
dos clubes porque repórteres que os cobrem fazem gratuitamente o trabalho que
deveria ser remunerado.
Técnico diz que o time jogou bem
e que a torcida faz o que é normal ao reclamar – tipo, não entende de nada. Ora,
não é tanto assim. Pior é que os chamados analistas fazem coro com o técnico,
ao invés de explicar ao torcedor o que ele disse. Mas como fazer isso se
convive tempo demais com comissões técnicas e dirigentes? Sou do tempo em que o
repórter fazia seu trabalho e normalmente era xingado pelos dirigentes porque
falava o que via e não o que lhe é dito para dizer.
Sou do tempo em que furo! era
dizer algo que ninguém sabia ainda. Agora o torcedor fica ouvindo o cara dizer
que não vai falar para não atrapalhar as negociações. E o que tem uma coisa com
outra? Por acaso ele é dirigente? A lealdade dele deveria ser para com o
telespectador/ouvinte, para quem realmente ele trabalha e não para o dirigente.
Leio que Helena Junior trocou de
canal de tv porque não suportava mais o famoso “modera”. Ora, porque moderar? O
profissional não é o responsável pelo que diz ou escreve? Outro dia numa rede
social, li um desses “modera” para um profissional de longas datas e fiquei
indignado. Parecia até que o cara estava falando besteira, mesmo sendo
professor da matéria.
Vamos moderar aê pessoal! Vamos fazer
o que deve como sempre foi feito. De onde vieram esses moderadores modernos que
não faziam isso com um Wellington Elias, com um Carlos Rodrigues, com um João
Saldanha, e tantos outros? Não vêem que esses só foram monstros sagrados porque
falavam ou escreviam o que queria, com a mesma responsabilidade de hoje?
Como podem surgir novos talentos
se lhes tolhem a criatividade e principalmente suas verdades. Acorda aê gente! Não
notaram ainda que esses moderadores não passaram disso? Sabem tanto o que é bom
que não são “BONS”?
Nenhum comentário:
Postar um comentário