sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Djalminha, Confiança, Teixeira, Carivaldo

Concordo

Djalminha, ex- Flamengo, Palmeiras, Guarani e Deportivo La Coruña, ainda hoje lembrado pela técnica refina e pelas polêmicas, declarou em entrevista que “todo mundo gosta de sair”. Com isso ele defende os baladeiros do futebol.

Porém faz ressalvas quanto ao momento para cair na balada. Disse que quando jogava na Espanha era comum jogadores beberem vinho no almoço antes de uma partida. Por isso acredita que uma cerveja, um vinho, não atrapalha o desempenho do atleta, ou de outro profissional. Mas que deve haver moderação. Tanto no beber como no sair para a balada. Participar de balada na antevéspera de uma partida não seria interessante.

Depois, na folga, não é tão desgastante como se fala. Desde que seja de forma moderada.

Concordo com Djalminha. O problema não está no ato de beber ou sair para a balada.

Mas no excesso com que esse beber ou essa saída é realizada. É claro que quem não consegue manter o controle, deve ser impedido de participar.


Deixa, não deixa

A cada hora sai uma nova matéria sobre a possibilidade da renuncia de Ricardo Teixeira. A Federação Gaucha através seu presidente afirma que Teixeira sai, Carivaldo Souza da Federação Sergipana afirma que ele fica.

Denuncias não param de sair na imprensa. O distanciamento com a FIFA e com o próprio Governo Brasileiro, deixa um rastro de desgaste muito grande na já constrangedora permanência de Ricardo Teixeira à frente da Confederação Brasileira de Futebol.

Se a renuncia vier, o cargo cai no colo de um senhor de 80 anos com uma estranha mania de guardar no bolso a medalha que deveria entregar ao goleiro co Corinthians, quando da homenagem aos campeões da Copinha São Paulo.

Pelo regulamento, se Teixeira quiser, pode tirar outra licença e indicar um dos vices para substituí-lo. Porém o medo de ser preso devido as denuncias, devem levá-lo a se refugiar em Miami, onde já estão esposa e filha.

Como sempre acontece no Brasil varonil, depois do carnaval tudo começa de verdade.


Sinal de Alerta

É interessante para o Confiança não ir com muita sede ao pote amanhã no Paulo Barreto. A derrota do Lagarto para o River Plate não deve ser entendida como uma facilidade para o Dragão também vencer ao alviverde.

A forma como jogou o River Plate é bem diferente da que joga o Confiança. Paulo Morone ainda não conseguiu incutir nos seus jogadores como ele realmente deseja ver seu time jogando. O time tem qualidade, mas ainda não encontrou o ponto de harmonia entre atacar e defender. Algumas peças ainda não estão rendendo o que seu comandante almeja. A prova é que continua aberta a caça a novos reforços. E deve lembrar que o próprio Confiança trata de reforçar o adversário com a possível estréia do bom Cláudio Baiano – que fez uma excelente segunda divisão onde foi titular absoluto, é de casa e acreditava jogar nesse time proletário. Bem fez o Eduardo Silva que foi pro futebol paulista.


Deve rever

Presidente Carivaldo Souza deveria rever a companhia de certo aliados. Durante a ultima eleição foi mais criticado pelos “amigos” que pelos adversários. Tem uma longa “amizade” com setores da área de segurança do governo do Estado (tanto que mantém um presidente de comissão que leva “trabalho prá casa” e faz os sorteios da arbitragem no seu local de trabalho e não na Federação) que vez por outra dão verdadeiros nós-cegos no policiamento dos jogos patrocinados pela mentora.

Durante os jogos da segunda divisão de 2011, não causaram surpresas a falta de policiamento no horário previsto, quando simplesmente não aparecia – mesmo em praça onde reside um pelotão, como aconteceu em Propriá.

Vem agora a solicitação de adiamento do jogo do Sergipe contra o Sete de Junho, sob a alegação de que não haver condições de a Polícia Militar deslocar homens para a segurança da partida.

Primeiro vem o desrespeito ao torcedor que obviamente agendou ir ao João Hora com base na tabela fornecida pela Federação. Depois tira um jogo onde o Sergipe faria em seu estádio – maior renda, menor despesa, e ficaria com a semana livre para se preparar para o clássico contra seu maior rival. Ou alguém acredita que o torcedor rubro vai aceitar seu time levar outra “pisa” proletária com o mesmo animo de uma derrota para o Sete de Junho?

Para um simples jogo contra o Sete, seriam necessários quantos policiais mesmo? Em não sendo pré-caju, será que os policiais se recusariam a trabalharem na folga? Abre o olho presidente!


Comentando

Amanhã estaremos comentando o jogo Lagarto x Confiança, no Barretão. Acompanhe pela Cultura AM 670. Acesse pombodia.blogspot.com e participe conosco também pelo twitter com @wdiasn. Bom Carnaval!!!!!

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