Minha gente, como está gostoso
esse frio aqui na Estância. Fosse no tempo do licor, com certeza que só iria
dormir “embalado”. Mas, como tudo tem seu tempo, hoje tenho que estar mais atento
ao que faço – psicoterapia, por isso tenho que segurar o licorzinho na garrafa
e não no copinho. No entanto, mando ver no café, no chocolate.
Estava aqui pensando no que iria
conversar com vocês quando deparei com notícias sobre a decisão do campeonato
sergipano sub-19, que começa no próximo sábado. Chamou a atenção para os dois
técnicos envolvidos no confronto. Do lado azul e branco, um dos melhores do
nosso futebol. Com grande conhecimento do futebol profissional Nadélio Rocha
está no comando do chamado “dragãozinho”. No outro banco, com apenas 26 anos,
considerado um neófito no futebol, o filho do mito Maurício, Caio Simões já
realizou um excelente trabalho com o sub canarinho.
Caio declarou que a obrigação de
ganhar o título é do Confiança; pelos jogadores mais experientes, pelo técnico,
pela camisa alvianil, por tudo que representa o time proletário.
Porém, é preciso que até pela
declaração do Caio, os proletários tomem toda a cautela possível. É que se
observar com um cuidado maior, vê-se fácil que o ano está mais que favorável
para Canarinho do Piauitinga. Com toda a dificuldade, o Estanciano vem avançando
em ritmo forte no futebol sergipano. Desde o inicio feio no campeonato até o
vice-campeonato. Desde a derrota no primeiro jogo da série C, à virada imposta
ao Serrano em pleno estádio baiano.
O “filhote de canário” também
deve deixar os azulinos de olhos abertos. Sob o comando de Caio Simões, o time
lutou contra muitas adversidades, mas conseguiu chegar bem às finais. Os dois
jogos contra o rival maior – o Boca Junior, um time forte e bem estruturado,
mostraram um Estanciano focado e unido. Depois de empatar em 0 a 0 na partida
de ida; mesmo desfalcado de jogadores importantes, o “filhote” meteu 2 a 0 na
volta e despachou o Boca. Os jogos finais terão a primeira partida em Aracaju. Mas
a final deverá ser no Francão. E pode anotar: em casa, sob o calor infernal da
torcida canarinho, vai ser difícil segurar os endiabrados filhotinhos de “canário
brabo”.
Prá fechar: que bom o retorno do
querido Fernando Pereira aos microfones para falar daquilo que ele tanto
conhece e que nos acostumamos a ouvi-lo que é discorrer sobre o futebol, o
mágico futebol. Um outro amigo querido também
encontrou o ponto ideal nos comentários que faz: Reginaldo Gouveia. Está muito
bem, muito mesmo.
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