quinta-feira, 26 de maio de 2011

Futebol e cartilhas do MEC

Sinceramente às vezes fico na dúvida se o que quero escrever vale a pena. É que são tantos assuntos instigantes que falar sobre um e deixar os outros de fora me entristecem.

Veja só: Ontem ocorreu a rodada da semifinal da Copa do Brasil. Dois grandes jogos. Na Ressacada o Vasco não deu bolas para o empolgado Avaí e meteu 2 a 0. No Couto Pereira, o Coritiba confirmou a lógica e venceu ao Ceará por 1 a 0. Com os resultados, Vasco e Coritiba farão a final da Copa do Brasil. O primeiro jogo será em São Januário no dia 1º de junho. O jogo da volta está marcado para 08 de junho no Couto Pereira. Dois jogos prá ninguém perder.

Pela Copa Libertadores, o Santos recebeu o Cerro Porteño/PAR e venceu por 1 a 0. Com o resultado, o Peixe joga por um empate simples na próxima quarta, em Assunção, no Paraguai, para avançar para a grande final. Hoje Peñarol/URU e Velez/ARG fazem uma outra primeira partida de semifinal, a partir da 21:50h. Daí vai sair o adversário do Santos, caso o Peixe passe pelo Cerro, na segunda partida.

Enquanto o Botafogo abre o cofre e contrata Elkeson e Renato, o Flamengo apresenta Junior César e vive aquele momento insano do Willians dando uma estúpida cotovelada no Negeba.

Mas ai você lê a presidentE Dilma mandar suspender a entrega do kit-homofobia pelo MEC e declarar que “o governo não fará propaganda de opção sexual”. No que concordo. Vi parte do material na internet e não achei motivos para essa exposição de um assunto tão sério, sendo tratado com tanto desleixo. Tenho conhecimento de causa por trabalhar com o lado emocional de pessoas há mais de 10 anos. A faixa etária e escolar a que estaria sendo encaminhados os kits não são as indicadas para tal escolha. Não entendo como o MEC não consultou as chamadas “autoridades” para darem uma opinião abalizada sobre o assunto.

Aliás, como também tenho conhecimento sobre Língua Portuguesa (pós-graduação) fiquei estarrecido com os livros distribuídos para mais de quatro mil escolas públicas (4.236), editados pela Ong Ação Educativa (imagine!), sob o título de “Por uma vida melhor”(sic) onde está escrita a frase “Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado”(sic) e afirma que pode sim falar “os livro”, o risco é “ser vítima de preconceito lingüístico”. Ou seja, agora vamos todos voltar a estudar a língua pátria para entendermos o que o MEC acha que é ou não correto. Absurdo! Querer colocar o discurso oral como correto em detrimento do escrito.

A farra com o dinheiro público está tamanha que o MEC está inventando como gastar. Não acredito que as pessoas que estão à frente desse ministério não estejam morrendo de rir de todos nós “aqui embaixo”. Se isso estivesse acontecendo em uma Prefeitura, estavam todos presos. E pior, o ministro Haddad vem a público dizer que nada do que foi apresentado é do MEC. Pertence à Ong. Boazinha ela né? Poupe-me moço!

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