sexta-feira, 4 de julho de 2014

Brasil sem Neymar


Doeu em todos nós


Eram 40 minutos do segundo tempo. Bola devolvida pela defesa brasileira. Estava na intermediária defensiva.

Neymar corre em direção a bola. O ala Juan Zuñiga vem por trás do atacante e sobe com o joelho às suas costas.

Choque inevitável. Neymar cai se contorcendo em dores e logo se vê que não havia encenação.

Levado às pressas para um hospital, fica constatado que houve a ruptura de uma vértebra e que ele está fora da Copa. Não dará tempo para recuperar-se.

Aconteceu justamente num jogo em que ele pouco participou, pouco produziu daquele futebol moleque e alegre que ganhou o mundo.

Num lance quase ao final da partida em que seu oponente não recebeu nem cartão de advertência, o melhor jogador brasileiro da atualidade vê o sonho de chegar a ser o artilheiro da Copa ser adiado.

E o Brasil que até aqui não tinha perdido nenhum dos convocados por lesão, perde seu nome maior. 

Se estava difícil, deve ficar pior.

Se todos estão preocupados, imagina o que passa na cabeça de Luiz Felipe Scolari.

A seleção não foi pensada para jogar sem Neymar. Aliás, foi pensada para jogar “em cima” de Neymar. Ele era o tudo do time. Era quem chamava o jogo prá si e tentava resolver o que seu comandante teimosamente desarrumava.

Esperança de gols, de belas jogadas, de festa.

Como substituí-lo? Quem nesse time poderá fazer o que ele vinha fazendo, como gosta Luiz Felipe?

O clima ficou pesado. Todos muito tristes e desconsolados com tamanha perda. O discurso de ganhar a Copa para dedicar ao seu mestre está na boca de todos.

Agora, realmente, chegou a hora da superação. A hora de cada um jogar por si mesmo e pelo companheiro contundido, fora de combate.

Vamos rezar muito. Vamos apelar ao Deus Brasileiro que assim como nós, ama o futebol, para ajudar na recuperação do nosso craque.



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