Doeu em todos nós |
Eram 40 minutos do segundo tempo.
Bola devolvida pela defesa brasileira. Estava na intermediária defensiva.
Neymar corre em direção a bola. O
ala Juan Zuñiga vem por trás do atacante e sobe com o joelho às suas costas.
Choque inevitável. Neymar cai se
contorcendo em dores e logo se vê que não havia encenação.
Levado às pressas para um
hospital, fica constatado que houve a ruptura de uma vértebra e que ele está
fora da Copa. Não dará tempo para recuperar-se.
Aconteceu justamente num jogo em
que ele pouco participou, pouco produziu daquele futebol moleque e alegre que
ganhou o mundo.
Num lance quase ao final da
partida em que seu oponente não recebeu nem cartão de advertência, o melhor
jogador brasileiro da atualidade vê o sonho de chegar a ser o artilheiro da
Copa ser adiado.
E o Brasil que até aqui não tinha
perdido nenhum dos convocados por lesão, perde seu nome maior.
Se estava
difícil, deve ficar pior.
Se todos estão preocupados,
imagina o que passa na cabeça de Luiz Felipe Scolari.
A seleção não foi pensada para
jogar sem Neymar. Aliás, foi pensada para jogar “em cima” de Neymar. Ele era o
tudo do time. Era quem chamava o jogo prá si e tentava resolver o que seu
comandante teimosamente desarrumava.
Esperança de gols, de belas
jogadas, de festa.
Como substituí-lo? Quem nesse
time poderá fazer o que ele vinha fazendo, como gosta Luiz Felipe?
O clima ficou pesado. Todos muito
tristes e desconsolados com tamanha perda. O discurso de ganhar a Copa para
dedicar ao seu mestre está na boca de todos.
Agora, realmente, chegou a hora
da superação. A hora de cada um jogar por si mesmo e pelo companheiro
contundido, fora de combate.
Vamos rezar muito. Vamos apelar ao
Deus Brasileiro que assim como nós, ama o futebol, para ajudar na recuperação
do nosso craque.
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