terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Mudanças no futebol. Como fazer?


Tem de começar assim. Por quem de direito. Como Alex.


Minha gente,

Depois do fracasso na Copa do Mundo do ano passado. Depois da goleada sofrida diante da seleção alemã. O que antes era uma opção se tornou uma necessidade imperiosa: mudar. Mudar a CBF, mudar o futebol brasileiro.

Porém, a simples mudança na CBF não vai trazer o resultado que todos querem, ou que é necessário.

Algumas experiências têm demonstrado que se realmente se quer fazer mudanças no futebol brasileiro, tem de começar por baixo, na base da pirâmide, nos clubes.

Uma mudança realmente consistente, sustentável e duradoura tem que começar nos clubes. Se eles não mudarem prá valer, com determinação, nada trará os resultados pretendidos.

Mudar na CBF, que é o topo da pirâmide, poderá no máximo satisfazer em nível de ego e vaidade de algumas “cabeças pensantes” do futebol brasileiro. Será o famoso “trocar seis por meia dúzia”. Mudanças desse quilate já foram feitas e nenhum ou pífios resultados estão ai prá todos. Zero mudança.

Muito pior ainda que começar a mudar na CBF e não nos clubes, seriam mudanças realizadas através entes externos ao futebol. Por exemplo, mudanças via governo, através de leis. Também já está mais que provado que não dá certo. Até agora, todas assim impostas em nada ajudou, de verdade. Vide a lei Pelé.

Para mudar mesmo tem que planejar, realizar e ter acompanhamento do lado interno, do mundo do futebol. É nesse mundo que têm de ocorrer as mudanças. Não começando pelos clubes e seus dirigentes, pelas federações e seus presidentes, chegando na CBF e obtendo o respaldo do Estado, nenhuma mudança terá força suficiente para se tornar real, consistente, duradoura e principalmente, sustentável.

Alguns ensaios vêm acontecendo e mostrando a assertiva dessas colocações. Você vai poder acompanhar aqui, nos próximos textos.



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