quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Jogo prá cara.....


Ok! Desde ontem que leio, ouço ou assisto alguém dando opinião sobre a seleção brasileira de futebol. Há pouco li que o Ricardo Teixeira garante a permanência do Sr Mano à frente da seleção, afirmando que prefere “a realidade, ainda que dura, à ilusão de vitórias sem consistência e que possam se traduzir em perdas ainda maiores no futuro. O trabalho segue com toda a confiança da CBF”.

Ora, para mim o problema não está em quem está ou não à frente do time. O problema está numa clara direção para esse time. Num padrão de jogo. Numa atitude definida de time que representa uma população, e não de um grupo de jogadores que colocam a camisa verde-amarela para mostrar talento, através de jogadas que não resultam no principal momento do futebol, que é o gol.

O problema não se resume a perder ou ganhar. Mas em ganhar ou perder jogando bem. Se o adversário é mais forte e vence, é até natural. Agora da forma como está acontecendo, com um time sem atitude, sem amor e sem a noção de que não está jogando uma pelada, mas defendendo o futebol brasileiro.

A teoria está tomando conta do raciocínio do Sr Mano. Explica tudo. Não convence ninguém. Ricardo o mantém. Nem precisa trocar. Precisa mostrar dentro de campo o futebol simples e aguerrido que assistimos na série B do brasileirão. Só isso. Basta de jogadas de efeito, sem resultado efetivo. Vamos jogar o futebol feijão-com-arroz que esses “estrangeiros” esqueceram.

Estamos renovando? Ótimo! Agora, está renovando com Fred, Lucio, André Santos, Julio César, Daniel Alves? Concordo que eles estejam no time, se parar com essa de renovar e simplesmente convocar os que estão no melhor momento. Será que se surgir um outro Neymar, vamos deixar de fora do time porque o grupo já está formado? Será que temos que ficar inventando tantas teorias para explicar o que qualquer torcedor sabe: coloca os melhores, mostra a atitude de se defender o pais do futebol, joga o feijão-com-arroz, e sai com o orgulho de ser brasileiro.

Vencendo ou perdendo. É assim que se joga no Brasil. Como ouvi de um peladeiro em plena disputa nas areias da praia: “-olha, isso aqui e futebol, eu jogo prá cara...”.

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