quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Fenômeno, outra vez

Minado. É interessante como se rasgam manuais. Os manuais do jornalismo vêm sendo rasgados há muito tempo. Engraçado é que depois da briga de que jornalista tem que ter diploma, tomou fôlego a raiva pelos manuais do bom jornalismo, e ai é que se rasga cada vez mais. Depois joga na lata do lixo, como se faz tanto neste Brasil varonil.

Todos os fatos sobre o suposto desvio de verbas no Ministério dos esportes devem ser averiguados. Onde corre dinheiro público, tem que se cobrar lisura no trato. Mas é preciso deixar que quem de direito faça a sua parte para, depois de tudo esclarecido, seja colocado para a opinião pública e ai sim, sejam emitidos comentários em cima dos fatos elucidados.

O que está se fazendo com o ministro Orlando Silva é indevido. Quem o acusa de desviar recursos e receber propinas, é um senhor com suja folha corrida, que vem sendo cobrado por prestações de contas dos valores recebidos por ONGs sob sua responsabilidade e que não têm demonstrado onde gastou todo o recurso recebido. Isso é fato. É comprovado.

Esse senhor vem à público, faz uma denuncia sem apresentar uma única prova, e passa-se a tratar o Ministro como um grande recebedor de propinas e apoiador do desvio do dinheiro público que passa pelo seu ministério.

Que não se defenda o ministro sem a certeza do que realmente ocorreu, é correto. Mas julgá-lo antes de se comprovar o provável ato ilícito, não é correto.

O fato jornalístico ocorreu e foi noticiado. Que se noticie todo o desdobramento do fato. Mas julgar culpado ou inocente em absoluto, não é jornalismo sério. E nesse terreno, nem jornalismo é.

Fenômeno.
Mais uma vez o nome de Ronaldo Nazário está vinculado a um grande acontecimento no esporte brasileiro. Depois de fazer história no Corinthians, o Gordo, que já havia emplacado uma grande empresa de gerenciamento de carreira de atletas e de marketing esportivo (cuida da carreira de vários jovens talentos e ajudou o Flamengo no contrato com a Gillette), usou seu prestígio para ajudar a São Paulo a receber o primeiro jogo da Copa de 2014.

Incentivador maior da construção do estádio corintiano (Itaquerão), juntou forças e conseguiu que a Fifa indicasse a capital paulista para a abertura do torneio.

O Rio vai fechar o evento. A Final será carioca. Será uma grande festa. Porém, é a Abertura de uma Copa que realmente marca. E é São Paulo quem terá a honra e a oportunidade de mostrar para o mundo, todo o poder de uma grande metrópole e de um grande e poderoso Estado.

Se depender dele, de Ronaldo, o mundo vai ter uma festa de abertura de um mundial de seleções inesquecível. Uma festa digna de um grande e magnífico brasileiro, cujo apelido carrega todo o peso dos seus feitos.

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