quinta-feira, 1 de maio de 2014

Dois pesos, várias medidas




É assim, bem assim....
Minha gente, povo meu, nos comentários que faço para a rádio Abaís AM 1460 da Estância, venho avisando aos dirigentes e torcedores estancianos sobre o perigo de o Estanciano está tão bem num campeonato elaborado para Confiança ou Sergipe ou Itabaiana.

Porque digo isso. Porque é de praxe todos esperarem que os dois grandes da capital e mais o Itabaiana, sejam sempre os representantes do futebol sergipano para quaisquer disputas a nível nacional ou mesmo regional como Copa do Brasil, Brasileiro da série D ou Copa do Nordeste.

Ou você também acha que o Amadense representando Sergipe na Copa do Brasil foi bem engolido? 

Lembre de quando o River Plate saiu do campeonato, qual o time que foi “indicado” para substituí-lo?  O Lagarto entrou por uma campanha ética que foi realizada em prol do time alviverde.

A visão não é de todo distorcida. Na verdade esses três “gigantes” atraem sempre maior público, tem maior visibilidade e por isso todos estão mais interessados que eles sejam os protagonistas. Ao invés daqueles que apenas participam, como faz o Lagarto na Copa do Brasil, atualmente. Apesar de entrar ano e sair ano e todos fazem a mesma coisa: campanhas pífias, abaixo de um futebol que possa se chamar de profissional.

Por essas e outras é que digo aos estancianos que de devem se acautelar sobre ações mais contundentes; seja na hora de falar, criticar ou mesmo dentro de campo, numa disputa de bola mais forte.

O caso das expulsões e do julgamento dos atletas Jhony e Oliveira serve para ilustrar o argumento que apresento.  Ambos foram expulsos no jogo em que o Estanciano perdeu por 3 a 2 para o Confiança.

1 - Jhony foi expulso por uma entrada desproporcional, pondo em risco a integridade física do adversário. Porém não foi caracterizada a agressão, apenas a tentativa. Foi aquela chamada entrada “rasgando”. Julgado, foi apenado por 4(quatro) jogos(?!!)

2 – Oliveira passou o jogo inteiro discutindo e trocando farpas com Leandro Kivel (o mesmo que foi acusado por Elenilson Silva, técnico do Coritiba, de tentar desestabilizar emocionalmente seus jogadores através de insultos quanto a situação financeira e alimentar por que passa o Coxa). Na saída de campo após o apito final, Oliveirase dizendo insultado,  aplicou um “sanafão” na região alto lombar do atacante proletário que fez uma grande cena e rolou no gramado para momentos depois levantar-se rápido e fagueiro. Tudo visto e gravado pelo canal televisivo presente ao estádio.

Mas o que se viu? Foram mostradas imagens de Oliveira tentando acertar Kivel e posteriormente o mal fadado sanafão. Resultado de tudo isso? Suspensão por 4 jogos. Idêntico castigo ao de Jhony (?!!).

Lembra do caso Da Silva, do Itabaiana? Ele deu um tapa no rosto do árbitro foi julgado e suspenso. Dias depois, outro julgamento desfez tudo e ele retornou tranqüilo aos gramados como se nada houvesse acontecido. Quem mentiu? Aqueles que virão a agressão ou um suposto vídeo editado que o isentou de culpa?

Como resultado das penas aplicadas, o Canarinho perde seus dois melhores defensores no certame.
Talvez você até entenda de que poderia ser pior. Não. O pior foi o que aconteceu. Na verdade, não pôde ser pior.

É a prova da força que os “gigantes” têm junto à Federação e ao Tribunal de Justiça.

Os dois jogadores ficarão de fora nas quatro rodadas restantes da fase e só retornam para as semi-finais, já que o Estanciano está classificado. São quatro semanas sem jogar, quatro.

Não estou defendendo o Estanciano. Estou alertando mais uma vez que seus dirigentes, comissão técnica, jogadores e torcedores têm que saber onde estão pisando, quando está em disputa eventos que trazem razoáveis possibilidades de receitas como é o caso da Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro Série D.  



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