É assim, bem assim.... |
Porque digo isso. Porque é de
praxe todos esperarem que os dois grandes da capital e mais o Itabaiana, sejam
sempre os representantes do futebol sergipano para quaisquer disputas a nível
nacional ou mesmo regional como Copa do Brasil, Brasileiro da série D ou Copa
do Nordeste.
Ou você também acha que o
Amadense representando Sergipe na Copa do Brasil foi bem engolido?
Lembre de
quando o River Plate saiu do campeonato, qual o time que foi “indicado” para substituí-lo?
O Lagarto entrou por uma campanha ética que
foi realizada em prol do time alviverde.
A visão não é de todo distorcida.
Na verdade esses três “gigantes” atraem sempre maior público, tem maior
visibilidade e por isso todos estão mais interessados que eles sejam os
protagonistas. Ao invés daqueles que apenas participam, como faz o Lagarto na
Copa do Brasil, atualmente. Apesar de entrar ano e sair ano e todos fazem a
mesma coisa: campanhas pífias, abaixo de um futebol que possa se chamar de
profissional.
Por essas e outras é que digo aos
estancianos que de devem se acautelar sobre ações mais contundentes; seja na
hora de falar, criticar ou mesmo dentro de campo, numa disputa de bola mais
forte.
O caso das expulsões e do
julgamento dos atletas Jhony e Oliveira serve para ilustrar o argumento que
apresento. Ambos foram expulsos no jogo
em que o Estanciano perdeu por 3 a 2 para o Confiança.
1 - Jhony foi expulso por uma
entrada desproporcional, pondo em risco a integridade física do adversário. Porém
não foi caracterizada a agressão, apenas a tentativa. Foi aquela chamada
entrada “rasgando”. Julgado, foi apenado por 4(quatro) jogos(?!!)
2 – Oliveira passou o jogo
inteiro discutindo e trocando farpas com Leandro Kivel (o mesmo que foi acusado
por Elenilson Silva, técnico do Coritiba, de tentar desestabilizar
emocionalmente seus jogadores através de insultos quanto a situação financeira
e alimentar por que passa o Coxa). Na saída de campo após o apito final,
Oliveirase dizendo insultado, aplicou um
“sanafão” na região alto lombar do atacante proletário que fez uma grande cena
e rolou no gramado para momentos depois levantar-se rápido e fagueiro. Tudo visto
e gravado pelo canal televisivo presente ao estádio.
Mas o que se viu? Foram mostradas
imagens de Oliveira tentando acertar Kivel e posteriormente o mal fadado
sanafão. Resultado de tudo isso? Suspensão por 4 jogos. Idêntico castigo ao de
Jhony (?!!).
Lembra do caso Da Silva, do
Itabaiana? Ele deu um tapa no rosto do árbitro foi julgado e suspenso. Dias depois,
outro julgamento desfez tudo e ele retornou tranqüilo aos gramados como se nada
houvesse acontecido. Quem mentiu? Aqueles que virão a agressão ou um suposto
vídeo editado que o isentou de culpa?
Como resultado das penas
aplicadas, o Canarinho perde seus dois melhores defensores no certame.
Talvez você até entenda de que
poderia ser pior. Não. O pior foi o que aconteceu. Na verdade, não pôde ser
pior.
É a prova da força que os “gigantes”
têm junto à Federação e ao Tribunal de Justiça.
Os dois jogadores ficarão de fora
nas quatro rodadas restantes da fase e só retornam para as semi-finais, já que
o Estanciano está classificado. São quatro semanas sem jogar, quatro.
Não estou defendendo o
Estanciano. Estou alertando mais uma vez que seus dirigentes, comissão técnica,
jogadores e torcedores têm que saber onde estão pisando, quando está em disputa
eventos que trazem razoáveis possibilidades de receitas como é o caso da Copa
do Nordeste, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro Série D.
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