segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Anotações sobre o clássico do Francão

Canarinho vence outra

Para quem passou a semana esperando o grande derby do futebol da Estância e do campeonato da segunda divisão da Federação Sergipana de Futebol, a partida entre   Estanciano e Boca Junior deixou a desejar.

Apesar das presenças ilustre de Milton Dantas, vice-presidente da  FSF e de Carlos Magalhães, o comandante da equipe de esportes da rádio Jornal de Aracaju e um dos maiores narradores do país, o jogo em si foi morno.

As torcidas fizeram sua parte. Como sempre, a Canarinho Chope deu um show à parte. Sempre vibrante e empurrando seu time a buscar a vitória, essa torcida encanta a quem vai ao estádio.

Por outro lado, o inteligente Gilson Behar, presidente do Boca Junior, conseguiu formar uma bonita torcida, que lotou o lado esquerdo das cadeiras e de boa parte da arquibancada.

Um público oficial de 335 pagantes – para aproximadamente 800 expectadores presentes, gerou uma renda de R$ 3.510,00.

Tecnicamente o Boca Junior aparentou ser superior ao Estanciano. Mas ficou só nisso. Dentro de campo, foi um time desarrumado, sem uma definição tática, sem brio.

Enquanto o Estanciano demonstrou vontade, determinação e principalmente um desenho tático bastante interessante.

Do bloco, algumas anotações chamam a atenção.  Como por exemplo:

Miguel Viana assistiu ao jogo das cadeiras. Mas para comprar o ingresso, teve que ir ao mesmo local onde estavam sendo vendidos os ingressos  para a arquibancada. E a vendedora ainda foi gentil com o Miguel, informando que o preço era de R$ 20,00, mas que ele só pagaria R$ 15,00.

Uma surpresa na entrada dos times em campo. Enquanto o Boca entrou com seu uniforme número 1, o Estanciano sabe-se lá porque, entrou com o uniforme 2 – todo branco. Desfigurando assim o Canarinho. Erro de marketing que foi corrigido no segundo tempo do jogo.

A torcida do Boca demonstrou estar bem de bolso. Mais de 80% das cadeiras do Francão foram ocupadas pelos torcedores do Leão.

Durante a Copa Governo do Estado de Sergipe, enquanto dirigiu o Sergipe, Luiz Juresco comandou o time das cadeiras, por não possuir o CREF. De volta ao Boca Junior e num campeonato realizado pela mesma Federação Sergipana de Futebol, trabalhou à beira do gramado. E o que vale para a primeira divisão não vale para a segunda?

Sempre que era necessário o atendimento a algum atleta, o massagista do Boca Junior levava apenas duas garrafinhas de água. Uma ele dava para os sedentos atletas beberem, com a outra, molhava a área dolorida. Coisa que fazia com que milagrosamente, o quase-morto se recuperasse. Aliás, uma figura esse massagista do Boca Junior.

Bom o esquema de segurança no estádio Francão na tarde desse domingo, 02 de setembro. Além dos policiais da região, um micro ônibus com um Pelotão de Choque também se fez presente.

Dois jogadores do Boca foram expulsos durante a partida. Um foi o Rael que fez falta no meio de campo e levou o segundo amarelo. O outro foi Jeferson, que por mal comportamento dentro do gramado, foi dedurado pelo bandeira, e recebeu o cartão vermelho.

Mas o que chamou a atenção mesmo foi a forma como se trataram os atletas do Leão. Em todas as substituições, nenhum cumprimento. Bem diferente do Estanciano, onde todos se abraçavam e os que saiam desejavam boa sorte aos que entravam no jogo.

E uma ultima nota: Quando é que a Federação vai fazer uma reciclagem nos árbitros do departamento? No clássico do Francão o árbitro foi um capitulo à parte. Wicleanche conseguiu unanimidade: foi simplesmente ruim. Desde a correr errado dentro do campo, levando boladas, atrapalhando os jogadores, ficando entre uma intermediária e outra, a até inversões de faltas e a falta da autoridade para apitar um jogo bem disputado.

O jogo terminou com o Estanciano vencendo por 3 a 1. Poderia ter sido mais. O time está ganhando entrosamento, tem esquema de jogo definido, há harmonia no grupo. Algumas falhas naturais, como a saída de bola com Tiago pelo lado direito, devido a sua dificuldade em passar a bola.

O Leão do Piauitinga tem que melhorar muito. Luiz Juresco ainda não tem o time na mão. Há mais disputa interna que com o adversário. Certeza que o presidente Behar vai chamar todos à responsabilidade e cobrar empenho e união ao grupo.

Um comentário:

  1. Caro amigo e todos os leitores. É triste saber que Juresco pôde sentar no banco enquanto que na Copinha pelo Sergipe, não pôde fazê-lo... Seria desleixo mesmo ou queriam só atrapalhar o Sergipe? Silveirinha.

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