No erro de Fábio, Marcos Aurélio fez um golaço |
Confiança não está bem de
goleiros. O que vinha como titular foi afastado por deficiência técnica. Seu
substituto também está tecnicamente mal.
O Dragão fez seu gol no primeiro
tempo de jogo. Demonstrava dentro de campo, que valeu a pena os meses que usou,
antecipando a pré-temporada.
O time sabe o que faz dentro de
campo. É bem organizado. Todos sabem onde joga e onde cada um deve estar com ou sem a bola.
Mérito para Nadélio Rocha.
Na volta para a segunda etapa,
começam as dificuldades. O Sport Recife mudava e melhorava, mesmo faltando
entrosamento e condicionamento físico, em face da qualidade técnica de cada
atleta.
Sabe aquela pelada com veteranos?
Os caras já não correm, mas sabem por onde andar e por onde a bola deve passar.
E com isso, sempre vencem o “casados x
solteiros”.
Aconteceu na Ilha do Retiro. O
Confiança trocava para reforçar o sistema defensivo. Mantinha o entrosamento,
mas perdia em qualidade.
Para piorar, não foi a noite de
Fábio. Primeiro gol do Sport, na bola prensada, não teve estatura para espalmar
a bola.
Segundo gol do Sport, lambança.
Errou ao tentar rebater a bola e ela caiu nos pés do atacante rubro-negro que
bateu por cima. Outra vez a baixa estatura deixou a desejar.
No terceiro gol do Sport então,
foi prá matar o torcedor proletário de raiva. Uma cabeçada em cima, Fábio não
pegou, nem espalmou com a força devida. Bola na rede azulina.
Urgência na contratação de um bom
goleiro. Os que estão são bons. Mas prá consumo interno.
Valdson sintetizou o desastre ao
declarar no final do jogo: - “um time como o Sport, na Ilha do Retiro, não se
pode dar as bobeiras que demos”.
Alguns esquecem ou querem
esquecer, o poder do Sport dentro da Ilha e sob a pressão da sua torcida.
O Confiança jogou e muito bem.
Seu técnico mostrou conhecimento. Seu time demonstrou eficiência tática,
conjunto harmonioso.
Mas o Sport se impôs pela
qualidade técnica de seus jogadores. E ainda vamos ter que caminhar bastante
para poder emparelhar.
Porém, já estamos a caminho.
Vamos em frente. Pode demorar, mas vamos chegar lá. Eu acredito na nossa força
e nossa capacidade de superação.
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