sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

E Fábio falhou.....


No erro de Fábio, Marcos Aurélio fez um golaço

Confiança não está bem de goleiros. O que vinha como titular foi afastado por deficiência técnica. Seu substituto também está tecnicamente mal.

O Dragão fez seu gol no primeiro tempo de jogo. Demonstrava dentro de campo, que valeu a pena os meses que usou, antecipando a pré-temporada.

O time sabe o que faz dentro de campo. É bem organizado. Todos sabem onde joga  e onde cada um deve estar com ou sem a bola. Mérito para Nadélio Rocha.

Na volta para a segunda etapa, começam as dificuldades. O Sport Recife mudava e melhorava, mesmo faltando entrosamento e condicionamento físico, em face da qualidade técnica de cada atleta.

Sabe aquela pelada com veteranos? Os caras já não correm, mas sabem por onde andar e por onde a bola deve passar. E com isso, sempre vencem o “casados  x solteiros”.

Aconteceu na Ilha do Retiro. O Confiança trocava para reforçar o sistema defensivo. Mantinha o entrosamento, mas perdia em qualidade.

Para piorar, não foi a noite de Fábio. Primeiro gol do Sport, na bola prensada, não teve estatura para espalmar a bola.

Segundo gol do Sport, lambança. Errou ao tentar rebater a bola e ela caiu nos pés do atacante rubro-negro que bateu por cima. Outra vez a baixa estatura deixou a desejar.

No terceiro gol do Sport então, foi prá matar o torcedor proletário de raiva. Uma cabeçada em cima, Fábio não pegou, nem espalmou com a força devida. Bola na rede azulina.

Urgência na contratação de um bom goleiro. Os que estão são bons. Mas prá consumo interno.

Valdson sintetizou o desastre ao declarar no final do jogo: - “um time como o Sport, na Ilha do Retiro, não se pode dar as bobeiras que demos”.

Alguns esquecem ou querem esquecer, o poder do Sport dentro da Ilha e sob a pressão da sua torcida.

O Confiança jogou e muito bem. Seu técnico mostrou conhecimento. Seu time demonstrou eficiência tática, conjunto harmonioso.

Mas o Sport se impôs pela qualidade técnica de seus jogadores. E ainda vamos ter que caminhar bastante para poder emparelhar.

Porém, já estamos a caminho. Vamos em frente. Pode demorar, mas vamos chegar lá. Eu acredito na nossa força e nossa capacidade de superação.


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