segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Sobe o Canário, desce o Dragão, falta solidariedade



Minha gente, ontem tivemos mais uma festa da democracia nas ruas. Alguns colocaram suas opiniões, outros rebateram essas opiniões, e caminharam aprendendo pouco a pouco a respeitar opiniões contrárias e dentro em breve estaremos mais solidários e fraternos. Aqui e acolá aparece um exagero, mas nada de sério. Dia vinte prometem outra festa democrática. Vamos em frente. Vamos continuar crescendo como cidadãos do mundo.

E o Canário heim? Pois é. Como diz um amigo, torcedor verde e amarelo: - “caiu no “Batista” já era! Com couro a gente péla, com penas a gente depena!” E ai lembra o velho Wilton Lopes que dizia: - “não me venha de lagartixa que hoje eu estou de azulejo!”

Tá danado o Canário. Num grande jogo. Com lance lá e cá. O Estanciano pegou o Patativa do Agreste, que atende pelo nome de Central de Caruaru/PE, com gol de Rafael aos 38 minutos do primeiro tempo, despachou o líder e encostou de vez na vice liderança – um atrás do Central e três à frente do Treze. Se o Central não quiser ficar muito preocupado na tábua de classificação, vai ter que trabalhar para o Canarinho vencendo o Treze no próximo domingo porque, se perder ou mesmo empatar, pode dormir atrás do Estanciano que vai enfrentar o Goianésia/GO.

Mais uma vez os comandados de Iedo Morgado fizeram uma partida dentro dos seus limites, mas com muita competência e obediência tática.

A grande duvida que se instalou foi de como fazer agora que o Francão está liberado para jogos do Canário. O time é leve e rápido no contra ataque; o que requer um gramado bom para o suave toque de bola. Jogando no Francão ele ganha o apoio maciço da torcida, melhora em termos de arrecadação, mas perde na qualidade do gramado. Então, Batistão com bom gramado e grandes partidas? Ou Francão, com arrecadação, torcida, mas um gramado de baixo nível?

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A estória se repete. Quando o torcedor mais acredita, o Dragão vacila e perde dentro de casa para o afogado em dívidas Botafogo da Paraíba.

Não, não vamos procurar as desculpas para a derrota. Nem tampouco procurar culpados. O problema vem do velho aprendizado preconizado pelo amigo Ernando Rodrigues. Quem acompanhou a campanha “vamos subir Dragão” há de lembrar que também foi assim. Jogos chamados “ganhos” viraram sonoras e incompreensíveis derrotas que tiraram o clube de um acesso quase na mão.

Devemos nos juntar cada vez mais para repensarmos o nosso futebol. São esses estigmas que nos mantém sempre fora das séries da CBF. Torna-se necessária a criação de uma credibilidade para as nossas equipes. Falei “nossas” equipes. 

Acontece sempre a mesma coisa: basta que estejamos numa posição de destaque para realizarmos a auto-sabotagem e perdermos para equipes de nível bem abaixo do nosso. Aquelas derrotas inexplicáveis. Caímos pelos nossos próprios erros. Mas esse mal tem cura: solidariedade. Todos juntos pelo mesmo objetivo. Todos fortalecendo a todos. O inimigo vem de fora.



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