Minha gente, ontem tivemos mais
uma festa da democracia nas ruas. Alguns colocaram suas opiniões, outros
rebateram essas opiniões, e caminharam aprendendo pouco a pouco a respeitar
opiniões contrárias e dentro em breve estaremos mais solidários e fraternos. Aqui
e acolá aparece um exagero, mas nada de sério. Dia vinte prometem outra festa
democrática. Vamos em frente. Vamos continuar crescendo como cidadãos do mundo.
E o Canário heim? Pois é. Como diz
um amigo, torcedor verde e amarelo: - “caiu no “Batista” já era! Com couro a
gente péla, com penas a gente depena!” E ai lembra o velho Wilton Lopes que
dizia: - “não me venha de lagartixa que hoje eu estou de azulejo!”
Tá danado o Canário. Num grande
jogo. Com lance lá e cá. O Estanciano pegou o Patativa do Agreste, que atende
pelo nome de Central de Caruaru/PE, com gol de Rafael aos 38 minutos do primeiro
tempo, despachou o líder e encostou de vez na vice liderança – um atrás do
Central e três à frente do Treze. Se o Central não quiser ficar muito
preocupado na tábua de classificação, vai ter que trabalhar para o Canarinho
vencendo o Treze no próximo domingo porque, se perder ou mesmo empatar, pode
dormir atrás do Estanciano que vai enfrentar o Goianésia/GO.
Mais uma vez os comandados de
Iedo Morgado fizeram uma partida dentro dos seus limites, mas com muita competência
e obediência tática.
A grande duvida que se instalou foi
de como fazer agora que o Francão está liberado para jogos do Canário. O time é
leve e rápido no contra ataque; o que requer um gramado bom para o suave toque
de bola. Jogando no Francão ele ganha o apoio maciço da torcida, melhora em
termos de arrecadação, mas perde na qualidade do gramado. Então, Batistão com
bom gramado e grandes partidas? Ou Francão, com arrecadação, torcida, mas um
gramado de baixo nível?
- 0 –
A estória se repete. Quando o torcedor
mais acredita, o Dragão vacila e perde dentro de casa para o afogado em dívidas
Botafogo da Paraíba.
Não, não vamos procurar as
desculpas para a derrota. Nem tampouco procurar culpados. O problema vem do
velho aprendizado preconizado pelo amigo Ernando Rodrigues. Quem acompanhou a
campanha “vamos subir Dragão” há de lembrar que também foi assim. Jogos chamados
“ganhos” viraram sonoras e incompreensíveis derrotas que tiraram o clube de um
acesso quase na mão.
Devemos nos juntar cada vez mais
para repensarmos o nosso futebol. São esses estigmas que nos mantém sempre fora
das séries da CBF. Torna-se necessária a criação de uma credibilidade para as
nossas equipes. Falei “nossas” equipes.
Acontece sempre a mesma coisa: basta
que estejamos numa posição de destaque para realizarmos a auto-sabotagem e
perdermos para equipes de nível bem abaixo do nosso. Aquelas derrotas inexplicáveis.
Caímos pelos nossos próprios erros. Mas esse mal tem cura: solidariedade. Todos
juntos pelo mesmo objetivo. Todos fortalecendo a todos. O inimigo vem de fora.
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