quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Luto Fechado

A Federação Sergipana de Futebol-FSF e a Associação dos Cronistas Desportivos de Sergipe-ACDS decretaram luto por três dias pelo passamento do radialista Carlos Rodolfo Rodrigues de Gois. Carlos Rodrigues, como era mais conhecido, desencarnou na terça-feira, 15, às 14 horas, no Hospital do Coração, para onde fora levado pelo amigo Adel Ribeiro, devido a fortes dores que sentia na região do tórax.

Seu corpo foi velado no OSAF da rua Itaporanga, em Aracaju, e de lá seguiu para o cemitério Santa Izabel, onde foi enterrado entre 10 e 11 horas da quarta-feira, 17. Vários amigos, parentes e gente de todos as matizes social, se fizeram presentes ao adeus desse homem que deixou um legado para todos que acreditem em fazer um rádio verdadeiro, sério. Muitos foram os que declararam o agradecimento pelos conselhos e até carões recebidos pelo grande Mestre.

Começou na mesma rádio Liberdade onde exercia com maestria seu oficio, pelas mãos do também saudoso Silva Lima. Por pouco não concretiza o sonho um dia declarado de “morrer sentado no estúdio”. Segundo Adel Ribeiro, a imagem que ficou, foi de Rodrigues numa cadeira de rodas, indo para uma sala fazer exames. Passou por todas as emissoras AM da capital e pelas de TV Sergipe e Atalaia. Trabalhou com os monstros sagrados do rádio sergipano e brasileiro.

Ao lado de grandes feras, participou de grandes eventos esportivos mundiais. Parceiro de longas datas de Silva Lima, Carlos Magalhães, Welington Elias, José Antonio Marques, Cristiano Prado, Raimundo Macedo, Gilson Rolemberg, Jota Santos, Alceu Monteiro, Paulo Lacerda, Andrade Lima, Jorge Curi, Rui Porto, Jurandi Santos, e tantos outros nomes inesquecíveis do rádio sergipano e brasileiro.

Deixou um grande legado para todos que continuam nos caminhos da comunicação, elencados por Alex Carvalho: honestidade, verdade e amor a profissão. Bonachão, sempre tinha uma lúcida tirada para tornar mais leve a mais dura critica. Como todo Mestre, sempre dizia o que tinha que ser dito, mesmo que depois tivesse de chamar para um canto o recebedor da critica, para mostrar o porquê da dureza consciente. Mais critico que comentarista. Sabia a hora de “bater”. Com a idêntica sabedoria, elogiava de forma sincera, amável, verdadeira.

Para todos que tiveram a honra de com ele conviver, mesmo que por pouco tempo, ficou a missão de se fazer digno seguidor. De realizar tudo na vida, com profundo e respeitoso amor ao que fizer e principalmente, pelos queridos e amados ouvintes. É o mínimo que pode fazer, cada um, para honrar a profissão tão grandemente elevada, tão seriamente praticada, por esse MESTRE DE TODOS NÓS, Carlos Rodrigues.

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