terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Paulista

Antonio Carlos Zago chegou ao Palmeiras, assumiu o time sem a estória de assistir um jogo antes, definiu o que queria, e venceu ao São Paulo por 2 a 0. Tudo simples, bem simples. Nada de fórmulas mágicas, de táticas hiperbólicas, complicadíssimas, de mudar maneira de jogador atuar, em resumo: de invenções mirabolantes. Zago chegou e foi logo avisando:”cada um vai jogar na sua. Zagueiro na zaga, meia na meia, atacante no ataque.” Fácil, não é? O resultado é que pegou um São Paulo cheio de bons jogadores e com um tal de rodízio trazido pelo Ricardo Gomes do futebol europeu, que não deixa ninguém respirar tranqüilo no elenco. Nenhum jogador são-paulino consegue dormir sem a busca de uma suposta titularidade. Quem não é titular está sempre brigando para ganhar a posição, só que quando observa que tudo o que fizer não lhe dará a vaga, faz apenas a “sua parte”, com isso o time perde a formação do grupo titular, onde quem está faz de tudo prá não sair e com isso é criada uma união para que todos se mantenham no grupo, e a satisfação toma conta do elenco. Cada resultado positivo faz aumentar essa união do grupo, essa necessidade de participar, de fazer história.
Enquanto isso o Santos vem voando baixo no campeonato. Time leve, rápido, definido, jogando com alegria. Pode não chegar, mas está no caminho para ser campeão.

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