sexta-feira, 13 de abril de 2012

Adeus Ió, parabéns Ailton




Adriano foi submetido a uma cirurgia no mesmo tornozelo que foi operado na sua passagem pelo Corinthians. Não poderá colocar o pé no chão por seis semanas e terá de realizar fisioterapia para aos poucos, recuperar os movimentos.

É claro que todos torcem pela recuperação do Imperador. Porém, dessa vez ele terá realmente que seguir os conselhos médicos, para não ocorrer o mesmo da intervenção anterior, quando ele faltou a exatas 67 sessões.

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Assino e sei que você também o faria. Assino embaixo a propositura da vereadora Miriam Ribeiro que deu o título de Cidadão Aracajuano ao técnico de futebol Ailton Rocha de Souza.

Pernambucano de nascimento, Ailton Rocha fez carreira no futebol sergipano, passou a residir na capital onde criou filhos e vive até hoje.

Querido por todos que militam no futebol, “seu” Ailton foi jogador de grande capacidade técnica e é treinador de vasto conhecimento prático-teórico comprovado nas várias equipes por onde trabalhou.

Leitor comprometido com a profissão é comum vê-lo com exemplares de livros sobre a arte de jogar e ensinar futebol.

Às 10:00h da  manhã dessa sexta-feira 13 de abril, a Câmara de Vereadores da Capital Sergipana tornou Aracajuano o eterno ídolo de um time de vários, que formou um tripé de meio campo que encantou a todos que tiveram a graça de vê-lo jogar.

Parafraseando José Antonio Marques repito que “esse tem procedência e eu assino embaixo”.

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A dor foi muito profunda. Não sabia que a amava tanto. Sempre brincávamos nos encontros profissionais. Seu sorriso farto e fraterno sempre deixou em mim uma admiração criança.

Domingo passado, ela subiu para o oriente eterno, mudou de plano. Ao ouvir o relato do acidente, uma aguda e dolorida lâmina emocional penetrou em minh’alma.

Confesso: por mais que tentei, não consegui ir ao trajeto final do seu corpo em direção a ultima morada. Foi, com certeza absoluta, a quarta-feira mais triste dessa sofrida existência.

Fugi. Simplesmente fechei os olhos e ouvidos do corpo e da alma, numa desesperada tentativa infantil de deixar a escuridão de esse dia passar. Coração preso, travado. Gosto amargo na boca. Mente conturbada.

Vi que fiz o certo. Apesar do desejo de juntar-me aos demais e acompanhar seu féretro, sabia que não suportaria esse temido adeus.

Ainda hoje sinto a dificuldade de lembrar que a notícia do seu desencarne era verdadeira. Mesmo com os conhecimentos religiosos que abracei, há uma dor muito grande de saber que não poderei mais vê-la sorrindo, brincando com os companheiros da grande aventura que vivemos na empresa onde passamos grande parte dessa rápida passagem pelo lindo planeta azul.

Não sei ainda como farei para suportar as lembranças que com certeza serão reativadas na missa de sétimo dia, que será realizada na igreja católica Nossa Senhora do Carmo, às 17:00h desse sábado, 14.

Estarei lá. Vou levar um fraterno abraço aos filhos e amigos que assim como eu, tentam de alguma forma, aceitar como desígnio de Deus a sua partida Ió – minha querida amiga Iólanda Assis.

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