quarta-feira, 18 de março de 2015

Fez o que Rabello não fez

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Carlos Rabello

Lendo matéria sobre como o técnico Tite do Corinthians mudou o posicionamento do seu time a apenas 10 minutos do primeiro tempo; não obteve o resultado pretendido e mudou de novo no intervalo do jogo e saiu com a vitória contra um time totalmente fechado na defesa.

Então a mente me levou de volta ao jogo de sábado passado entre Sergipe e Boquinhense com a teimosia do técnico Carlos Rabello em manter o mesmo esquema contra um time com estratégia definida de contra ataque.

O que se viu durante todo o jogo foi um Sergipe amontoando seus jogadores de meio e ataque da intermediária para a grande área do time adversário, deixando a região congestionada com os atacantes abrindo espaço para a entrada dos meias e a bola sendo trabalhada pelos volantes.

Tite viu que o time do Danúbio não iria sair pro jogo e claro, esperava um erro corintiano para sair no contra ataque. O que fez? Mudou o esquema adiantando Emerson para jogar ao lado de Guerrero, mas manteve os meias na mesma função. O time começou a triangular melhor.

Porém não o suficiente para abrir a defesa uruguaia. Que fez de novo o Tite? Liberou Jadson. Recuou Ralf. O time ficou com 3 zagueiros, 2 cabeças de área se revezando na ajuda a Jadson e liberou os alas para as jogadas pelas laterais, abrindo espaços sem congestionar a área do Danúbio.

Foi o que foi cobrado ao técnico Carlos Rabello no jogo passado do Sergipe. Que Muribeca e Cris realmente fossem os passadores de bola para os atacantes. Que o time com Lelo na frente da área poderia variar de 2 e 3 zagueiros e com isso, daria liberdade para que Iury e Glauber trabalhassem pelos lados, onde abririam espaços na defesa do Verdão da Zona Sul.

Que os meias não passassem da linha de ataque e com isso executassem suas funções de alimentar o ataque. Ao invés disso, Carlos Rabello apenas trocou de jogadores. Claro que o resultado continuou o mesmo. Time embolado e proporcionando ao Boquinhense o treinado e executado contra ataque. Técnico Everton Câmara mostrou que sabia o jogo e que seus jogadores sabiam o que deviam fazer dentro de campo.

Trouxe essa análise para você entender o porquê que o problema do Sergipe não estava no elenco e sim no comandante. Com certeza que o Mago Elenilson, que declarou ter assistido a jogos do time rubro, deve ter assim como eu e vários outros, observado esse erro e vai trabalhar o grupo. Cobrando de cada membro que execute a sua função dentro de campo. E que o time tenha uma linha de movimentação lógica dentro de campo: bola sai da defesa, passa pelos cabeças de área, passa pelos meias e esses a colocam em condições de arremate a gol pelos atacantes. Simples. Agora, se vai ganhar o jogo contra o Confiança, ai é outra história... 




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