| Traz o menino da vila de volta... |
Minha gente, todo mundo assistiu Brasil
e Peru, viu uma vitória que se não foi convincente, mas valeu pelos 3 pontos
conquistados, viu outro grande de jogo do Willian, desta vez com 2 coadjuvantes
de peso: Douglas Costa e Renato Augusto, e viu que David Luiz vai ter que tomar
muito maracujá se quiser continuar no time porque Gil entrou e ninguém sentiu
falta dele.
Coisa que sei que não passou despercebido
por ninguém, foi outra fraca atuação do nosso melhor jogador da atualidade:
Neymar.
Algo está acontecendo. Neymar
ficou 2 jogos fora e o time jogou muito mais do que as 2 ultimas partidas em
que ele participou. Na primeira, contra a Argentina, ele colocou uma fita na
cabeça quase que raspada e passou o jogo todo preocupado se a marca da
patrocinadora estava na frente, na testa.
Neste segundo, terça, quando o time
fez 3 a 0 num Peru abaixo da critica, o concorrente à Bola de Ouro não foi
sequer um péssimo coadjuvante. Com a braçadeira de capitão, o jovem atacante do
Barcelona é um arremedo daquele que joga no clube merengue.
Ontem, se o Dunga tivesse
colocado o Ricardo Oliveira no seu lugar, estava hoje com um sério problema:
como deixar de fora da seleção brasileira um dos 3 melhores jogadores do mundo.
Porque do jeito que Douglas Costa e Renato Augusto serviram os homens de
ataque, o Ricardo teria deslanchado.
O que está acontecendo para que o
Neymar jogue tão desfocado, tão gaiato, tão pouco profissional? Falar que é a
marcação que é dura, é brincadeira. Ele disputa os melhores e maiores
campeonatos e torneios do mundo o ano inteiro. Alegar que está fora da melhor
forma é não ter assistido ao golaço que ele fez na semana que passou.
Nada disso importa. O que
realmente importa é que não podemos deixar que o nosso melhor jogador
simplesmente caia no ostracismo. Porque a cada partida de baixo nível que ele
realiza na seleção, tanto ele quanto o time canarinho vão caindo nos olhares
mais apaixonados e principalmente, nos profissionais de todo o mundo. É o
prestigio do jogador e também, da própria Seleção Brasileira de Futebol.
Urge uma providencia por parte de
quem de direito: Confederação Brasileira de Futebol, empregadora da dupla dinâmica
Dunga/Gilmar que estão conseguindo, por pura incompetência, deixar que o
símbolo maior do atual futebol brasileiro se dê ao luxo de realizar partidas
pífias, denegrindo a imagem de uma grande seleção, forjada por ídolos até hoje
na memória do mundo que a louva por ser detentora da maior quantidade de
títulos mundiais.
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