quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Emocionante !!!

Aê, cê tá bem? Quem foi ao Batistão na noite dessa quarta-feira, e assistiu Sergipe e América, pelo campeonato sergipano de futebol, e tem amor por esse esporte das multidões, talvez tenha ficado decepcionado com o time rubro do Siqueira Campos ou admirado com a equipe tricolor de Propriá.

Para quem tinha protagonizado uma grande partida contra o maior adversário, o Confiança, no último domingo naquele mesmo estádio, a maioria rubra que retornou prá ver seu time jogar, acreditava que ele venceria facilmente a um time que vinha de uma humilhante derrota em casa, para o modesto time do Olímpico de Itabaianinha.

Como são generosos os deuses do futebol. Dentro de campo, o que se viu foram dois times disputando palmo a palmo o gramado, tentando sobrepujar um adversário, que reagia a cada ataque com um contra-ataque vigoroso e muito perigoso para quem estava em busca de uma vitória.

Um jogo muito bem jogado. Onde se sobressaíram jogadores em ambas as equipes. Carlinhos, Zago, Renato, Neto e o gigante Luiz Cláudio, pelo América, infernizaram a bem armada esquadra rubra. Por outro lado, Gilberto, Thiago, Fábio, Rafael Grampola e o goleiro Nilson que com suas defesas monumentais, fizeram torcedores de ambas as matizes pularem com emoções contrárias num mesmo lance. Os colorados, de alegria pela milagrosa defesa realizada. Por essa mesma defesa, os tricolores pulavam esbravejando, com muita raiva.

Foi com a emoção à flor da pele, que os tricolores da ribeirinha viram ser marcado um pênalti para o América, aos quinze minutos da segunda etapa. Um gol àquela altura deixaria o Sergipe em maus lençóis para com a sua grande e empolgada torcida. Mas foi aí que apareceu esse que começa a escrever sua estória com a camisa alvirrubra do mais querido. Na cobrança de Carlinhos, o goleiro Nilson fez uma defesa inicial com o pé, para logo em seguida, no rebote, fazer outra portentosa defesa, mantendo sua cidadela incólume. Nasce um herói.

Após o susto e tendo um dos seus zagueiros expulso, o Demolidor Colorado tratou de juntar forças, poupar energia, para buscar uma vitória que ficava a cada instante mais difícil. Modificações foram efetivadas em ambas as equipes. O América pressionando, sabidamente utilizando a vantagem de um homem a mais dentro de campo. O Sergipe, pressionado pela torcida, corria contra o tempo e o vigoroso visitante, que lhe acuava, não dando espaço para contra-ataques.

Na divina lei não escrita do futebol, quem não faz, leva. E os deuses rubros empurraram seus pupilos para o ataque. As pernas já não obedeciam com tanta gentileza ao comando do cérebro dos jogadores do América. Mais uma vez a emoção falou mais alto. Quarenta e seis minutos, nos chamados acréscimos, pênalti para o Sergipe. Coube a Rafael Grampola ser o instrumento divino para fazer a alegria da torcida colorada. E ele foi competente. Com um tiro seco, forte, venceu a perícia do bom goleiro americano. Era a emoção final, de um emocionante jogo. Pena que nem todos viram dessa forma. Fazer o que? Té mais vê!


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Alguns resultados da quarta:
Olímpico 0 x 1 São Domingos
Socorrense 1 x 4 Itabaiana
França 1 x 0 Brasil
Uruguai sub-20 1 x 0 Argentina
Equador sub-20 0 x 1 Brasil
Fluminense 2 x 2 Argentinos Juniors
Corinthians 4 x 1 Ituano
Bahia 2 x 0 Camaçari
Atlético 1 x 1 Vitória
CSE 2 X 1 CRB
CSA 1 X 3 Corinthians/AL

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