segunda-feira, 11 de março de 2013

O sofrer do Dragão


Ficar atento...


O Confiança fez seis jogos no campeonato. Não perdeu. Mas vem sofrendo demais para vencer ou empatar as partidas.

Venceu a primeira por 1 a 0 (América), a segunda por 2 a 1 (Estanciano), empatou a terceira por 2 a 2 (Itabaiana), venceu a quarta por 2 a 1 (Socorrense), empatou a quinta por 2 a 2 (Olímpico), e venceu a sexta por 1 a 0 (Boca Junior) com um gol de Da Silva aos 39 do segundo tempo.

A que se deve essa dificuldade, para uma equipe que disputou a Copa do Nordeste e que vem reforçando seu elenco no campeonato regional?

Primeiro à baixa produtividade do seu ataque. Da Silva ficou de fora de várias partidas e Diego Neves parece estar derretendo no implacável calor sergipano. O artilheiro do time e do campeonato é o seu ala-esquerda Augusto.

Segundo e acredito ser o fator mais complicador para esse sofrimento “horroroso” como diria o querido Rosalvo Nogueira, está na tão propalada meta traçada pela diretoria proletária de ser campeão do Estado visando abocanhar as melhores chances de chegar à série C/2014 do campeonato brasileiro através da série D/2013. Além de vaga nas Copas do Brasil e Nordeste.

Além de seus jogadores trabalharem com essa “obrigação”, digamos assim, a equipe proletária virou o “time a ser batido” do campeonato. É que a chamada estrutura azulina cantada em verso e prosa como a melhor do nosso futebol, onde os atletas desfrutam de alto nível de conforto para realizar suas atividades, causa sim certa ciumeira no meio futebolístico.

Somando a isso à natural motivação de jogar contra uma das grandes locomotivas do certame, chega-se facilmente à conclusão do porque cada partida do Dragão é praticamente uma decisão.

Cabe então à diretoria e à comissão técnica, trabalhar seus comandados a não se deixarem influenciar com o que dizem os adversários durante as partidas. Quem esteve lá dentro sabe que o gramado é um verdadeiro campo de guerra, onde cada um procura de todas as formas possíveis, “defender o leite das crianças”, tão falado pelo saudoso xerife Nilson Brás.

O caminho é bem por ai. Bom lembrar que chegar ao primeiro lugar, ser o melhor, é difícil; mas bem mais difícil é manter-se nessa posição.




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