Ficar atento... |
O Confiança fez seis jogos no campeonato. Não perdeu. Mas vem
sofrendo demais para vencer ou empatar as partidas.
Venceu a primeira por 1 a 0 (América), a segunda por 2 a 1
(Estanciano), empatou a terceira por 2 a 2 (Itabaiana), venceu a quarta por 2 a
1 (Socorrense), empatou a quinta por 2 a 2 (Olímpico), e venceu a sexta por 1 a
0 (Boca Junior) com um gol de Da Silva aos 39 do segundo tempo.
A que se deve essa dificuldade, para uma equipe que disputou
a Copa do Nordeste e que vem reforçando seu elenco no campeonato regional?
Primeiro à baixa produtividade do seu ataque. Da Silva ficou
de fora de várias partidas e Diego Neves parece estar derretendo no implacável
calor sergipano. O artilheiro do time e do campeonato é o seu ala-esquerda
Augusto.
Segundo e acredito ser o fator mais complicador para esse
sofrimento “horroroso” como diria o querido Rosalvo Nogueira, está na tão
propalada meta traçada pela diretoria proletária de ser campeão do Estado
visando abocanhar as melhores chances de chegar à série C/2014 do campeonato
brasileiro através da série D/2013. Além de vaga nas Copas do Brasil e
Nordeste.
Além de seus jogadores trabalharem com essa “obrigação”, digamos
assim, a equipe proletária virou o “time a ser batido” do campeonato. É que a chamada
estrutura azulina cantada em verso e prosa como a melhor do nosso futebol, onde
os atletas desfrutam de alto nível de conforto para realizar suas atividades, causa
sim certa ciumeira no meio futebolístico.
Somando a isso à natural motivação de jogar contra uma das
grandes locomotivas do certame, chega-se facilmente à conclusão do porque cada
partida do Dragão é praticamente uma decisão.
Cabe então à diretoria e à comissão técnica, trabalhar seus
comandados a não se deixarem influenciar com o que dizem os adversários durante
as partidas. Quem esteve lá dentro sabe que o gramado é um verdadeiro campo de
guerra, onde cada um procura de todas as formas possíveis, “defender o leite
das crianças”, tão falado pelo saudoso xerife Nilson Brás.
O caminho é bem por ai. Bom lembrar que chegar ao primeiro
lugar, ser o melhor, é difícil; mas bem mais difícil é manter-se nessa posição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário