quarta-feira, 12 de novembro de 2014

E agora?


E o torcedor que chorou, brigou.....

Quando o fato ocorreu muitos foram os que inocentaram a “pobrezinha” da Portuguesa, só vai ser punida porque é pequena, se fosse um Corinthians, um Flamengo ou mesmo um Fluminense, não cairia. Que teria sido um erro da CBF.

Não sei se você lembra do caso: a Portuguesa lutava para permanecer na série A e escalou ao finalzinho da partida contra o Grêmio, o meia Heverton, que estava suspenso.

À época, a diretoria alegou que o jogador teria sido julgado, punido, mas que a CBF não informara a tempo de impedir que ele fosse utilizado.

Dizia que por ter sido punido na sexta, a informação da CBF teria de chegar na segunda-feira, portanto o atleta estaria livre para jogar no final de semana.

O clube não recebeu o documento dando conta da suspensão do seu jogador porque o dia posterior foi um sábado.

Só que o advogado do clube esteve no julgamento e segundo ele, avisou por telefone à diretoria que seu jogador estava suspenso. A diretoria resolveu entender que se o aviso da CBF não havia chegado o jogador não teria de cumprir a suspensão.

Heverton entrou no finalzinho do jogo. Logo veio a notícia de que a Portuguesa seria punida e que perderia pontos. E perdeu. E por essa perda de pontos a Lusa foi rebaixada a série B.

Foi um bafafá medonho. Tudo porque o Fluminense havia sido julgado e mais uma vez absorvido e, seria beneficiado com a queda da Lusa. 

Foi o bastante para se colocar no ralo a credibilidade da CBF e trombetear de que se pune sempre o pequeno e beneficia o chamado grande.

Agora está quase que provado que como questionei aqui à época, algo de podre estava por baixo daquela estória.  

O Ministério Público de São Paulo afirma estar convencido de que pelo menos dois ex-dirigentes da Portuguesa receberam vantagens para que a situação tenha acontecido.

A própria Portuguesa conduz uma investigação paralela tentando descobrir quem colaborou para a escalação de Heverton. O Conselho Administrativo do clube fala em processar civil e criminalmente o ex-presidente Manuel da Lupa e ainda cobrar dele até R$ 30 milhões.

Fica a pergunta: e agora? Heim Zé do Feijão! E agora?


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