E o torcedor que chorou, brigou..... |
Quando o fato ocorreu muitos
foram os que inocentaram a “pobrezinha” da Portuguesa, só vai ser punida porque
é pequena, se fosse um Corinthians, um Flamengo ou mesmo um Fluminense, não
cairia. Que teria sido um erro da CBF.
Não sei se você lembra do caso: a
Portuguesa lutava para permanecer na série A e escalou ao finalzinho da partida
contra o Grêmio, o meia Heverton, que estava suspenso.
À época, a diretoria alegou que o jogador
teria sido julgado, punido, mas que a CBF não informara a tempo de impedir que
ele fosse utilizado.
Dizia que por ter sido punido na
sexta, a informação da CBF teria de chegar na segunda-feira, portanto o atleta
estaria livre para jogar no final de semana.
O clube não recebeu o documento
dando conta da suspensão do seu jogador porque o dia posterior foi um sábado.
Só que o advogado do clube esteve
no julgamento e segundo ele, avisou por telefone à diretoria que seu jogador
estava suspenso. A diretoria resolveu entender que se o aviso da CBF não havia chegado
o jogador não teria de cumprir a suspensão.
Heverton entrou no finalzinho do
jogo. Logo veio a notícia de que a Portuguesa seria punida e que perderia
pontos. E perdeu. E por essa perda de pontos a Lusa foi rebaixada a série B.
Foi um bafafá medonho. Tudo porque
o Fluminense havia sido julgado e mais uma vez absorvido e, seria beneficiado com a queda da Lusa.
Foi o bastante para
se colocar no ralo a credibilidade da CBF e trombetear de que se pune sempre o
pequeno e beneficia o chamado grande.
Agora está quase que provado que
como questionei aqui à época, algo de podre estava por baixo daquela estória.
O Ministério Público de São Paulo
afirma estar convencido de que pelo menos dois ex-dirigentes da Portuguesa
receberam vantagens para que a situação tenha acontecido.
A própria Portuguesa conduz uma
investigação paralela tentando descobrir quem colaborou para a escalação de
Heverton. O Conselho Administrativo do clube fala em processar civil e
criminalmente o ex-presidente Manuel da Lupa e ainda cobrar dele até R$ 30
milhões.
Fica a pergunta: e agora? Heim Zé
do Feijão! E agora?
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