quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Galo loucura!!


Galo campeão da Copa do Brasil 2014


É, quem disse que futebol não tem lógica? Tem sim. A prova está nesse título conquistado pelo Clube Atlético Mineiro – o Galo das alterosas.

Num jogo de 180 minutos, vencendo por 2 a 0 os noventa minutos iniciais, o Galo tinha tudo para conquistar a Copa do Brasil 2014, e tudo se confirmou como se previa. Venceu por 1 a 0 e levantou o caneco.

Claro que os torcedores mais apaixonados acreditavam na virada do Cruzeiro. Mas com um pouco de bom senso, viriam da enorme dificuldade encontrada pela Raposa para virar um jogo onde o adversário estava mais inteiro física e emocionalmente.

A estratégia do Cruzeiro em vencer logo o campeonato brasileiro para poder focar na Copa do Brasil, foi a prova de que a cúpula cruzeirense tem consciência de que seu elenco está aos frangalhos  por ter mantido uma campanha de 36 jogos em primeiro lugar, quando virou o time a ser vencido.

O título era do Atlético. Tudo deu certo para que isso acontecesse. Desde os jogos contra Corinthians e Flamengo em que teve de reverter placares aparentemente impossíveis, o alvinegro mineiro criou casca grossa para brigar pelo título contra seu arquirrival.

Seu conhecedor de futebol técnico Levir Culpi, não se fez de difícil e no último jogo contra o Internacional, colocou um time reserva em campo. Arriscou perder a vaga da Copa Libertadores via brasileirão, mas um título em cima do Cruzeiro não tem apenas o gosto da vitória, mas de dupla vitória: ganhar a Copa e ganhar do Cruzeiro “não tem preço” como diz aquele comercial – aliás de quem o Galo não perde a 8 jogos. É como se fosse um Flamengo e Vasco. Não importa o torneio, vale mais a vitória de um sobre o outro.

Numa noite de um jogo excelente, com tudo que se tem de direito: jogadas maravilhosas, jogadas toscas, brigas, expulsão, gols perdidos, e gol depois do tempo normal.

Um jogo que mostrou como realmente é jogar uma decisão: jogadores artilheiros, jogadores de seleção, jogadores que erraram mais que acertaram. No final, alguém venceu a si mesmo e a ansiedade e fez o gol da vitória.

Aplausos para Diego Tardeli que mostrou como deve um craque participar de partidas finais: com entrega e garra. Aplausos para Everton Ribeiro que mais uma vez mostrou porque esta brigando seriamente por uma vaga no meio de campo da seleção brasileira. Aplausos também para Ricardo Goulart, injustamente colocado como vilão por perder oportunidades, como se partida final fosse uma simples pelada onde o jogador sabe quando vai marcar ou não. Aplauso para Jemerson que fez uma grande partida e não deu refresco para o grande ataque cruzeirense.

Agora ficou feio, mas muito feio para o presidente da CBF José Maria Marin, que não compareceu à decisão de um evento patrocinado pela entidade maior do futebol brasileiro. 




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