Galo campeão da Copa do Brasil 2014 |
É, quem disse que futebol não tem lógica? Tem sim. A prova está nesse título conquistado pelo Clube Atlético Mineiro – o Galo das alterosas.
Num jogo de 180 minutos, vencendo
por 2 a 0 os noventa minutos iniciais, o Galo tinha tudo para conquistar a Copa
do Brasil 2014, e tudo se confirmou como se previa. Venceu por 1 a 0 e levantou
o caneco.
Claro que os torcedores mais
apaixonados acreditavam na virada do Cruzeiro. Mas com um pouco de bom senso,
viriam da enorme dificuldade encontrada pela Raposa para virar um jogo onde o
adversário estava mais inteiro física e emocionalmente.
A estratégia do Cruzeiro em
vencer logo o campeonato brasileiro para poder focar na Copa do Brasil, foi a
prova de que a cúpula cruzeirense tem consciência de que seu elenco está aos frangalhos
por ter mantido uma campanha de 36 jogos
em primeiro lugar, quando virou o time a ser vencido.
O título era do Atlético. Tudo deu
certo para que isso acontecesse. Desde os jogos contra Corinthians e Flamengo
em que teve de reverter placares aparentemente impossíveis, o alvinegro mineiro
criou casca grossa para brigar pelo título contra seu arquirrival.
Seu conhecedor de futebol técnico
Levir Culpi, não se fez de difícil e no último jogo contra o Internacional,
colocou um time reserva em campo. Arriscou perder a vaga da Copa Libertadores
via brasileirão, mas um título em cima do Cruzeiro não tem apenas o gosto da
vitória, mas de dupla vitória: ganhar a Copa e ganhar do Cruzeiro “não tem
preço” como diz aquele comercial – aliás de quem o Galo não perde a 8 jogos. É como
se fosse um Flamengo e Vasco. Não importa o torneio, vale mais a vitória de um
sobre o outro.
Numa noite de um jogo excelente,
com tudo que se tem de direito: jogadas maravilhosas, jogadas toscas, brigas,
expulsão, gols perdidos, e gol depois do tempo normal.
Um jogo que mostrou como
realmente é jogar uma decisão: jogadores artilheiros, jogadores de seleção,
jogadores que erraram mais que acertaram. No final, alguém venceu a si mesmo e
a ansiedade e fez o gol da vitória.
Aplausos para Diego Tardeli que
mostrou como deve um craque participar de partidas finais: com entrega e garra.
Aplausos para Everton Ribeiro que mais uma vez mostrou porque esta brigando
seriamente por uma vaga no meio de campo da seleção brasileira. Aplausos também
para Ricardo Goulart, injustamente colocado como vilão por perder oportunidades,
como se partida final fosse uma simples pelada onde o jogador sabe quando vai
marcar ou não. Aplauso para Jemerson que fez uma grande partida e não deu
refresco para o grande ataque cruzeirense.
Agora ficou feio, mas muito feio
para o presidente da CBF José Maria Marin, que não compareceu à decisão de um
evento patrocinado pela entidade maior do futebol brasileiro.
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