Quem não lembra com saudade? |
Outro dia o presidente do
Itabaiana declarou que devido a dívidas, vai trabalhar com uma politica de
austeridade até sanar todas.
Por isso que vai utilizar mais ou
menos 20 dos garotos do time sub-20 que disputará a Copa São Paulo mesclando-os
com profissionais cujo teto salarial está fixado em R$ 2.000,00. Isso mesmo:
dois mil reais.
Posto isso, o presidente contratou
Vavilson Santos para assumir o comando técnico do time profissional tricolor. Cumprindo
o cronograma trouxe também duas estrelas do rival Coritiba: Zé Antonio, 24
anos, meia ; e Josimar, 28 anos,
atacante. Ambos, crias do Guarany de Porto da Folha.
Sabemos que experiência parecida foi
testada e aprovada no Club Sportivo Sergipe pelo então presidente Antonio
Soares da Mota – o Motinha. Ele pegou um time inteiro de juniores, disputou uma
Copa Governador Valadares, foi campeão e manteve a base nos campeonatos
seguintes. Conquistou vários títulos.
Mas é bom que se diga que os
tempos eram outros. Nossos clubes tinham realmente categorias de base e seus
jogadores não sofriam o assédio que sofrem os de hoje. O Sergipe pro exemplo
tinha Geraldo Oliveira – o Geraldão, que garimpava garotos ano a ano para o
time de cima.
Vamos supor que o time que vai
disputar a Copa São Paulo se saia bem. Nesse caso, somente alguns chegarão a
vestir a camisa tricolor do profissional. A tendência é que fiquem por lá mesmo,
em outros clubes.
Então presidente Edivaldo Lima,
ficará muito difícil manter a politica dos dois mil reais. Até porque, a
maioria dos atletas nesse valor de mercado já deverá estar encaixada em outras
equipes mais modestas.
A camisa tricolor por si só
atrairá esses jogadores? Não irão eles pedir valores maiores para defender um
time de peso como a Associação Olímpica Itabaiana?
E senhor presidente, a gloriosa
torcida tricolor está de acordo em ir ao estádio para assistir, com todo o
respeito aos profissionais, Zé Antonio e Josimar, comandados por Vavilson?
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