quaaaase assim.... |
Minha gente,
Estava acompanhando uma
entrevista do colega Marcelo Mazze no programa Bola na Rede, da rádio Abaís AM
1650, da Estância, com o técnico vice-campeão da segundona sergipana Everton Câmara,
pelo Boquinhense.
O time da terra da laranja passou
por maus bocados ao escalar no inicio do campeonato o jogador Deivid Bolinho,
que tinha atuado pelo Estanciano no campeonato passado e foi expulso, julgado à
revelia e sido apenado por 4 partidas.
Pelo regulamento, o Boquinhense
perderia 10 pontos. Foi julgado por duas vezes. Na primeira foi absolvido por
unanimidade. Na segunda, venceu por 4 a 3. Mas o Dorense, terceiro colocado,
avisa que vai até ao TJD da CBF, para buscar a vaga que acredita ter direito. E
talvez, essa insistência do time de N.S. das Dores venha a melar o inicio do
complicado campeonato sergipano de 2015.
Durante a entrevista, declarações
do treinador Everton chamou a atenção para o nível de profissionalismo com que
se pratica futebol em Sergipe.
Depois de enaltecer os jogadores “homens”(?)
do seu time ele passou a relatar parte da sua história para chegar à
classificação que lhe deu o acesso à primeira divisão do nosso futebol.
Começou do Everton Câmara,
dizendo: -“Na segunda divisão a parte financeira foi muito ruim. Dificuldades. Sem
dinheiro. Só com muita união do grupo”. Normal.
Ainda sem estar certo de que
continuará no cargo, disse que vai “conversar com a diretoria porque agora é
primeira divisão”, o comandante avisa que “primeira divisão é coisa séria, tem
que ter planejamento, jogador de qualidade, não vai ser fácil para um time a
primeira vez na primeira”. Deixando a entender que a segunda divisão não é
coisa séria. Como se os jogadores não fossem os mesmos que disputam a primeira.
Porém, a afirmação do técnico ao
finalizar a entrevista dizendo que se o Boquinhense vai disputar a primeira
divisão, terá de “entrar na realidade do profissionalismo” foi que jogou a pá
de cal sobre o que chamam de “profissionalismo” no futebol de Sergipe Del Rei.
Conclui-se então que deve ter sido
por isso que o Boquinhense disputou a segundona num campo de futebol 7 do SESI, colocou um jogador irregular, foi
absolvido pelo STJD da Federação Sergipana de Futebol e se tornou o
vice-campeão com direito a acesso para a primeira divisão. Tudo isso foi no
campo do amadorismo. Agora, imaginem, vai jogar de verdade, profissionalmente.
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