A premiação dos melhores do ano

O Craque, outra vez....

 Minha Gente,

Gostei da seleção do campeonato brasileiro da série A, premiação da CBF para aqueles a melhor média durante o certame.

Como diriam os mais antigos “é um bom time, do goleiro ao ponta esquerda”.

Temos muitos bons goleiros atuando no nosso futebol. Como não lembrar um Fábio do Cruzeiro, por exemplo? De um Diego Cavalieri do Fluminense? E de tantos outros? Mas concordo que o Jeferson do Botafogo é nossa estrela maior embaixo dos três paus. Pela segurança e tranquilidade que transmite e pelas defesas milagrosas que pratica.

A regularidade é uma das armas maiores do ala Marco Rocha do Atlético Mineiro. Mas sua performance nas partidas decisivas mostram seu amadurecimento como jogador de futebol. Boa escolha.

O Dedé do Cruzeiro tem um nome e um conceito firmado de bom zagueiro. Porém este ano, apesar da sua qualidade técnica, seu desempenho não foi tão regular. Gostei muito do Léo do Cruzeiro e até do Jemerson do Atlético Mineiro, apesar de um pouco verde ainda.

Sua convocação para a seleção principal ratifica a boa forma por que passa o zagueiro Gil do Corinthians. Uma excelente escolha de um jogador que saiu do país e retornou mais confiante e mais profissional também.

Quando jogou no Flamengo, o Egídio do Cruzeiro sempre foi um ala afoito, mas com grave deficiência na marcação. No Cruzeiro, o técnico Marcelo Oliveira manteve o bom apoio e acrescentou um bem coordenado jogo defensivo. Com isso o Egídio passa a ser arma perigosa na descida em velocidade para o ataque cruzeirense., fazendo com que a equipe adversaria pense duas vezes antes de se arriscar por aquele setor.

Lucas Silva do Cruzeiro é o típico grande cabeça de área. Não é apenas um brucutu à frente da zaga, protegendo seus zagueiros. Bom no roubo de bolas, bom na saída de bola e com uma excelente chegada ao ataque.

Desde que deixou o Grêmio e entrou no time principal que Souza do São Paulo não apenas ganhou a confiança do técnico Muricy Ramalho mas também, de todos que gostam dessa nova safra de volante rápidos e inteligentes que aliam força a técnica. Outro que também tornou-se figurinha carimbada na seleção do Dunga com todo o merecimento pelo futebol que vem jogando.

Everton Ribeiro do Cruzeiro não foi escolhido, foi confirmado. Escolhido como o craque do campeonato é disparado, o melhor meia de ligação do nosso futebol e um dos melhores do mundo. Não pelas jogadas de efeito que pratica vez por outra, mas principalmente pelo uso desses efeitos para levar seu time ao forte, veloz e mortal contra-ataque. Desde o Coritiba que Everton já demonstrava uma qualidade superior. E no Cruzeiro, com a companhia de Ricardo Goulart, teve valorizado o seu futebol para alegria de todos que gostamos de um jogo bem jogado. Craque do campeonato pela segunda vez consecutiva. Dor de cabeça das boas para Dunga na seleção.

Ricardo Goulart do Cruzeiro é o grande parceiro de Everton Ribeiro. Mais quieto, menos espetáculo, mais de uma competência sem tamanho para completar o trabalho do companheiro no meio campo celeste e quiçá na seleção brasileira. Pinçado no Goiás onde já era um dos grandes destaques, encaixou-se maravilhosamente bem com Everton e formam a melhor dupla de meias atacantes do campeonato.

Quem mais que Diego Tardelli do Atlético Mineiro para representar a força, a determinação e garra atleticana nas chamadas viradas impossíveis? Virou contra o Corinthians, virou contra o Flamengo, quando precisava vencer por mais de 3 e fez 4 gols. Para finalizar: foi campeão da Copa do Brasil em cima do maior rival e vencendo por duas vezes seguidas. E mais: em todos os jogos decisivos, Tardelli foi peça fundamental. Além de ser o último algoz da Argentina jogando pela seleção brasileira. Em grande fase, talvez a melhor da carreira.

Pablo Guerrero do Corinthians é sem sombra de dúvidas o melhor atacante em ação no futebol brasileiro. Não fosse ele e o Timão não estaria classificado para a Taça Libertadores. Autor de gols extremamente importantes como o do título mundial, é Guerrero o atacante que todos querem no seu time: decisivo, ousado, artilheiro.

Nos últimos 3 anos o nome do técnico Marcelo Oliveira do Cruzeiro vem brilhando no futebol brasileiro. Quando trocou o Vasco pelo Cruzeiro, montou um grande elenco e mostrou seu trabalho. Bicampeão por antecipação do campeonato brasileiro fosse a forma estranha da CBF escolher seus treinadores, seria a bola da vez para comandar a seleção brasileira de futebol.

A revelação do campeonato está muito bem nas mãos desse garoto que surgiu fazendo gols e mais gols e encantando pela velocidade e faro apuradíssimo. Erick do Goiás é uma jovem promessa que rapidamente está se transformando em realidade.

Alguns o acham muito espalhafatoso na forma como dirigi as partidas. Querem que ele seja assim ou assado. Gosto muito do trabalho que vem realizando no campeonato brasileiro o árbitro Ricardo Marques Ribeiro. Não fosse ele no ultimo Internacional e Palmeiras, o Beira Rio teria virado palco de guerra quando das agressões entre Bruno e Fabrício. Corre diferente, gesticula diferente, fala muito dentro de campo, mas apita muito o Ricardo Marques.