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| Danou-se..... |
Minha gente,
Chama a atenção a tal “maldição
das laterais” no São Paulo. Vem à mente o quanto é difícil prá qualquer jogador
se firmar sob o comando do técnico Muricy Ramalho. Prá mim um técnico que ganha
títulos, mas não me convence.
Acho que ele mexe demais no time a
cada jogo. Nunca se sabe qual o estilo de seu time jogar. Consegue complicar as
táticas mais simples. Sempre inventa que tal jogador não está bem em
determinada posição e o substitui por outro que nem da posição é. Isso desestabiliza
o atleta, o elenco.
Nas alas então. Reinaldo foi um
dos melhores alas esquerdos quando jogava pelo Sport Recife. Foi para o São
Paulo e fez grandes partidas. De repente passou a ficar no banco. O técnico
disse que Reinaldo caíra de produção. E agora, o Álvaro Pereira, símbolo de
raça na Copa do Mundo pelo Uruguai, já foi avisado para procurar outro clube.
Na ala direita, Douglas. Jogou
132 partidas, fez 6 gols, e terminou no banco para o júnior Auro. Aí simplesmente
o gigante Barcelona o contratou. Mas, de tanto ouvir reclamações do Muricy, o
jogador entrou em baixa estima e não tem conseguido realizar grandes partidas pelo
time merengue. Aliás, o Auro também já entrou em desgraça e está fora do time.
Veja então: são exatamente os
jogadores que correm mais perto de Muricy, à beira do gramado, que mais sofrem
com a chamada “queda de produção”. De 2006
a 2014, 8 anos, 31 laterais passaram pelo tricolor do Morumbi e agora estão
sendo substituídos por Carlinhos e Bruno, saídos do Fluminense.
Se você dividir os 31 jogadores
por 8 anos, terá que o São Paulo usou uma média de 4 por ano. Se nenhum deles
se firmou, isso demonstra que ou há muita incompetência de uma diretoria em
contratar ou muita intransigência de um técnico. Eu fico com a segunda hipótese.
Enquanto isso, Léo Moura – no Flamengo,
Marcos Rocha – no Atlético Mineiro, Vicente – no Ceará, Egídio – no Cruzeiro e
tantos outros por esse Brasil a fora, conseguem manter uma regularidade de anos
na titularidade dos seus clubes. Sem o Muricy Ramalho, é claro.
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