Festa pura para a torcida.... |
O Estado de Santa Catarina está
em alta no futebol brasileiro. Quatro dos clubes que disputam o campeonato
catarinense estão na série A do campeonato brasileiro – Figueirense,
Chapecoense, Joinville e Avaí. Enquanto isso, o poderoso Rio de Janeiro está
com apenas três – Flamengo, Fluminense e Vasco.
Entre os fatores que levaram o
futebol catarinense a esse estágio destacam-se:
- A implantação de modelo
empresarial de gestão nos clubes.
- A Associação dos Clubes que
trabalha em conjunto com a Federação Santa Catarinense de Futebol.
- A Administração Paternalista do
presidente Delfim Pádua.
O modelo empresarial de gestão
dos clubes impõe que “só se gaste o que pode e que salários, premiações e
impostos sejam pagos em dia”. Como qualquer empresa no país.
A Associação de clubes é quem
toma as decisões. A Federação ouve a associação, e em reunião que realiza a
cada seis meses, utiliza o poder legal para referendar o decidido. Vendas de
Cotas para a TV, fórmula do campeonato, por exemplo, são discutidas na
Associação e apresentadas à Federação.
A Associação dá uma condução homogênea
aos clubes, apesar de mantidas as características próprias de cada. Todos são
geridos dentro de conceitos empresariais.
A Federação faz algumas
exigências, tais como: salários em dia, investimento nas categorias de base e
não contratar jogadores veteranos. “Esses jogadores acabavam a carreira em São
Paulo e no Rio de Janeiro e vinham prá cá aproveitar as delícias das praias de
Santa Catarina. Jogavam um ano, iam para o boteco e não rendiam” – declara o
presidente Delfim Pádua, que se coloca como uma espécie de conselheiro dos
clubes, se fazendo presente nos estádios e até mesmo indo aos vestiários
motivar jogadores e comissão técnica dos clubes filiados, em campeonatos de fora
do Estado. A Federação ainda doa um carro ao campeão estadual e subsidia as
divisões de base.
Os membros da Associação
acreditam que, para os clubes catarinenses avançarem no cenário nacional através
desse modelo, é preciso que haja uma penalização para as administrações irresponsáveis
dos grandes e endividados clubes do futebol brasileiro, via Governo e CBF.
Talvez uma gestão aproximada à
mostrada, no futebol sergipano, trouxesse bons resultados. Inclusive com a
criação da associação, desvinculando a figura do presidente da Federação de ser
o faz tudo no futebol.
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