quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Santa Catarina como modelo





Festa pura para a torcida....
O Estado de Santa Catarina está em alta no futebol brasileiro. Quatro dos clubes que disputam o campeonato catarinense estão na série A do campeonato brasileiro – Figueirense, Chapecoense, Joinville e Avaí. Enquanto isso, o poderoso Rio de Janeiro está com apenas três – Flamengo, Fluminense e Vasco.

Entre os fatores que levaram o futebol catarinense a esse estágio destacam-se:
- A implantação de modelo empresarial de gestão nos clubes.
- A Associação dos Clubes que trabalha em conjunto com a Federação Santa Catarinense de Futebol.
- A Administração Paternalista do presidente Delfim Pádua.

O modelo empresarial de gestão dos clubes impõe que “só se gaste o que pode e que salários, premiações e impostos sejam pagos em dia”. Como qualquer empresa no país.

A Associação de clubes é quem toma as decisões. A Federação ouve a associação, e em reunião que realiza a cada seis meses, utiliza o poder legal para referendar o decidido. Vendas de Cotas para a TV, fórmula do campeonato, por exemplo, são discutidas na Associação e apresentadas à Federação.

A Associação dá uma condução homogênea aos clubes, apesar de mantidas as características próprias de cada. Todos são geridos dentro de conceitos empresariais.

A Federação faz algumas exigências, tais como: salários em dia, investimento nas categorias de base e não contratar jogadores veteranos. “Esses jogadores acabavam a carreira em São Paulo e no Rio de Janeiro e vinham prá cá aproveitar as delícias das praias de Santa Catarina. Jogavam um ano, iam para o boteco e não rendiam” – declara o presidente Delfim Pádua, que se coloca como uma espécie de conselheiro dos clubes, se fazendo presente nos estádios e até mesmo indo aos vestiários motivar jogadores e comissão técnica dos clubes filiados, em campeonatos de fora do Estado. A Federação ainda doa um carro ao campeão estadual e subsidia as divisões de base.

Os membros da Associação acreditam que, para os clubes catarinenses avançarem no cenário nacional através desse modelo, é preciso que haja uma penalização para as administrações irresponsáveis dos grandes e endividados clubes do futebol brasileiro, via Governo e CBF.

Talvez uma gestão aproximada à mostrada, no futebol sergipano, trouxesse bons resultados. Inclusive com a criação da associação, desvinculando a figura do presidente da Federação de ser o faz tudo no futebol. 



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