sábado, 17 de outubro de 2015

Mexeu sem saber....



"prestenção".....

Minha gente, enquanto esquento uns pãezinhos de queijo ali no forno para comê-los com café quentinho, estava pensado num ditado do tempo de garoto: quem mexe com quem não conhece, os peitos crescem e a barriga desce.

Estava me lembrando de Sidnei Araújo, presidente do Estanciano, que anda às turras com a torcida organizada canarinha. Está nas redes sociais o pedido da torcida para que o presidente explique algumas coisas que estão sem entendimento no seu mandato diretivo.

Os sócios torcedores começam questionando a forma como a atual diretoria foi eleita. Questionam qual o real período desse mandato. Questionam como quatro alterações do Estatuto do clube foram implantadas sem a convocação de assembleia para ratificar os atos. E solicita que seja convocada assembleia para eleições dos conselhos Deliberativo e Fiscal.

Por que me lembrei do ditado? Ora, foi o próprio Sidnei Araújo quem trouxe uma empresa, fez festa e implantou o “sócio-torcedor” do Estanciano.

Sim, antes havia apenas o “torcedor” – aquele bobinho que compra seu ingresso, vai para as arquibancadas e chega em casa alegre ou chorando de acordo como resultado dentro do gramado. Torcedor para quem o presidente é autoridade e tem que ser respeitado e ponto final.

Com o sócio-torcedor é diferente. Esse torce também pelo time dentro de campo, mas quer saber de tudo o que ocorre fora de campo, na diretoria, na federação, na CBF, na FIFA. Chora na arquibancada, chega puto da vida em casa, mas grita nas emissoras para entender o que está acontecendo com seu time fora das quatro linhas. Quer saber dos gols e dos salários atrasados. Quer saber da renda e de como a diretoria lida com os recursos que chegam ao clube. Quer saber das novas contratações e de como estão sendo tratados os contratos daqueles que deixaram o clube – e que normalmente viram dívidas trabalhistas.

E tudo isso traz uma dor de cabeça danada para uma diretoria que não esteja devidamente organizada para responder aos questionamentos, aos pedidos, às cobranças.

Por isso que acho que ditado é do numero da carapuça do Sidnei Araújo: mexeu sem saber no que ia dar e agora tá ligeiramente “incomodado”.

Ah! Os pãezinhos? Ficaram deliciosos. E o café? Tá no ponto. 




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