quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O Brasil é bom


Minha gente, ontem a seleção brasileira fez seu segundo jogo pela disputa sul-americana das eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Depois de perder na estreia para o Chile por 2 a 0, o time brasileiro fez 3 a 1 na Venezuela na arena Castelão em Fortaleza no Ceará, com um publico bem abaixo para um jogo de seleção.

Mas uma coisa que vem chamando a atenção é a ideia preconcebida de que o time canarinho é ruim, sem qualidade técnica.

Particularmente não concordo com essa mal fadada ideia.

Nosso time é formado por jogadores que são titulares nos clubes e grandes clubes, no mundo do futebol. Times caríssimos como PSG, Chelsea, Barcelona, Real Madri, Santos, Internacional, Corinthians e tantos outros, têm seus destaques convocados para a seleção e de repente, tornam-se meros “pernas-de-pau”.

Não é verdade. São grandes jogadores, que ganham grandes salários e estão entre os melhores do mundo do futebol.

Qual o time que não gostaria de contar com um Willian na sua equipe? Um Elias? Um Lucas Lima? Um Douglas Costa? Um Neymar? Um Jeferson? Um Daniel Alves? Um Ricardo Oliveira? Um Kaká? Ou seja, com qualquer um desses jogadores hoje convocados?

Claro que cada um tem o seu time preferido. O seu jogador preferido. O seu treinador preferido. Mas, daí a dizer que os atuais convocados são ruins, vai uma distancia muito grande.

Ficar a comparar o elenco atual com os do passado é esquecer que os do passado também foram criticados. Quem gostava do troglodita Dunga na frente da zaga brasileira? E do Taffarel “mão-de-quiabo”?  Do Ranaldinho dribladorzinho mas pouco eficiente? Do Zico que “só-jogava-no-Flamengo”? Das seleções do Tele que “jogava-bonito-mas-não-ganhava-nada”? Do Bebeto “chorão”? Do Cafú que “só-sabia-correr”?

Bem assim está acontecendo com esses jogadores de hoje. Todo mundo quer que eles resolvam, que tenham a experiência devida, que vença a todos que tenham pela frente. E foi sempre assim?

É que a gente lembra muito bem das vitórias e esquece fácil das derrotas. Lembra dos times depois de formados e esquece quando estavam como esse de hoje, em formação.

Olhe a média de idade do nosso time e veja se não está muito aquém daquela daqueles times que fizeram furor de antes.

Será que alguém aceitaria hoje de bom grado como era feito há tempos atrás, em que a seleção era montada sobre o esqueleto de um time nacional?

Quantas vezes o Santos, o Botafogo e outros clubes formaram a “base-da-seleção”? alguém aceitaria hoje?

Repito: o time é bom. Tem que jogar mais junto e ganhar maturidade, inclusive seu treinador. Aliás, ai sim um absurdo imenso: um treinador da seleção que nunca foi sequer, auxiliar técnico do Iedo Morgado, no Estanciano.



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