quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Não foi ruim de todo

Mais um jogo do Estanciano. Na Vila Operária com 582 que pagaram e mais 500, o canarinho impiedoso enfrentou o Boca Junior e empatou em 0 a 0. Um resultado ruim, mas não de todo.

Ruim porque não fez o dever de casa: vencer os jogos em casa. Ruim porque poderia ter vencido se não fosse uma estranha ansiedade presente na maioria dos atletas. Técnico novo? Talvez. Pressão da torcida? Talvez. Mau momento? Talvez. Maneira como se comportou o time adversário? Talvez.

Importante mesmo é que seria ótimo se tivesse vencido. Aí estaria com dois pontos a mais que o Laranjeirense que só pode chegar a até 15 pontos nos 2 jogos que faltam, enquanto o Canário poderia chegar aos 20 – agora só aos 18, nos 3 jogos que ainda vai jogar.

Porém é preciso entender que o técnico do Estanciano não poderia fazer muito mais do que fez. Ele até que tentou, nas substituições que fez. Flávio saiu machucado no finzinho do primeiro tempo. No retorno para o segundo, Ricardo veio no lugar do Flávio. Meia por meia. Depois tirou o Ricardo e colocou o atacante Buiu. Substituiu o meia Eliomar pelo atacante Marcel.

A partir daí, tirando contra ataques do adversário, o Estanciano pressionou o Boca Junior no seu campo de defesa. Porém faltou qualidade para o seu ataque. Sharlon não é um atacante de área. É rápido, inteligente, mas não sabe jogar de costa prá defesa. Volto a repetir o que já disse em várias outras oportunidades: o time precisa urgentemente de um centroavante, um homem de área, que prenda a defesa e abra espaço para o excelente Sharlon.

No jogo de domingo em Lagarto, talvez até forçado pelas circunstâncias – retorno de Eduardo Silva e saída de Flávio, machucado e com 3º amarelo, Sandro Gaúcho mantenha Junior com zagueiro canhoto pela esquerda, sacando o Cafú, e entre com o Buiu fazendo o homem de área, no lugar do Flávio.

Algo que precisa ser mudado é a forma como a torcida se comporta no estádio: ao invés de incentivar o Estanciano e vaiar o adversário, faz o inverso; pega no pé dos jogadores canarinhos, deixando os do visitante à vontade prá jogar. Vale uma grande reflexão.

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