Jorge Luiz e vuvuzelas

Porque votaria no Jorge Luiz para presidente do Confiança

- Centro de Treinamento – é da sua plataforma a construção do CT do Dragão do Bairro Industrial. Finalmente o torcedor proletário vai poder dormir tranqüilo, sem o risco de acordar sem casa, sem estádio. Numa área três vezes maior que o atual estádio, o CT dará condição para formar uma grande estrutura de base.

- Investimento nas categorias de base – só com uma estrutura compatível será possível realmente o clube montar uma grande equipe de base. Formada nas variadas categorias, desde os fraldinhas aos subs 13, 15, 18, 23.

- Investimentos, não esmolas – a cada real investido no clube, o Jorge Luiz declara que deverão retornar pelo menos 2,00 reais. R$ 1,00 o retorno do investido, e R$ 1,00 para ser dividido entre o investidor e o clube. Com isso, o clube não precisará mais passar a cuia para pagar cada folha mensal vencida.

- Participação ativa da torcida – torcedores ativos e regulares farão parte da diretoria executiva e dos vários departamentos.

- Transparência financeira – serão apresentados os balancetes positivos ou negativos de cada mês. Torcida, imprensa ou qualquer interessado poderá acompanhar os balancetes mensais emitidos pela diretoria financeira do clube.

Finalmente começam a aparecer no cenário esportivo sergipano, empresários que vêem o futebol como o grande negócio que é. Um negócio sério e que movimenta milhões em todos os torneios realizados mundo afora, e que por aqui ainda é feito na base do “me ajude a pagar a folha deste mês”.

Enquanto nossos vizinhos rubro-negros baianos participam de tudo que é campeonato e lançam seus garotos para ganhar experiência e abrir a janela das transferências, nós continuamos importando jogadores sem mercado, que estão no ocaso da carreira e que por aqui aparecem com salários supermajorados.

Enquanto os outros ganham com o espetáculo futebol, continuamos tendo que ver times ruins, com técnicos medíocres e dirigentes fanfarrões que se dizem sabidos e entendedores do futebol.

Se o Jorge Luiz vai ou não cumprir o que promete, não sei. Mas que a plataforma mexe com o mesmismo crônico do nosso futebol, isso mexe.


Sou contra

Quando se fala em parcerias entre Governo e Empresas Privadas, sou contra. Veja porque: o valor do contrato entre o Corinthians e a Odebrecht para a construção do Fielzão é de R$ 335.000.000,00 – privado/privado. A arena que substituirá a Fonte Nova em Salvador/BA, que será construída pela mesma empreiteira, está orçada em R$ 591.000.000,00 – governo/privado. Ou seja, 76% a mais que a do Corinthians. Entendeu?


Tomara que aqui também

A Uefa – União Européia de Futebol, a poderosa comandante máxima do futebol do velho continente, proibiu a utilização das vuvuzelas africanas por torcedores, durante as partidas promovidas pela entidade. Torço para que não aportem por aqui. Se pequenos apitos causam um estrago desgraçado nos nossos estádios, não dá nem prá imaginar as terríveis vuvuzelas.