sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Vereador Pilombeta

Garotos e homens

Nessa semana que termina duas notícias trouxeram à tona algo que deveria ser a diferença entre o garoto e o homem.

A primeira notícia trouxe a arrogância, a má-educação, a falta de acompanhamento devido, de um garoto chamado Neymar.

O jovem atacante do Santos, ao não ser autorizado a cobrar um pênalti durante a partida em que seu time vencia, devido à sua baixa eficiência nas ultimas cobranças, demonstrou uma infantil revolta e passou a agredir verbalmente todos à sua volta durante e após o jogo. Um típico caso de má formação moral.

A segunda notícia trouxe a falta de respeito, a arrogância de fazer e não ser punido, a irresponsabilidade de passar por quem já não é mais, de um homem chamado Valério.

O ex-presidente do Estanciano, ao ser chamado via telefone pela equipe esportiva da rádio Liberdade de Aracaju, que procurava o presidente para falar sobre o time canarinho, confirmou ser o mandatário, e deitou falação sobre o que vem ocorrendo no clube nesse período de contratações e ações executivas, para viabilizar a campanha no campeonato sergipano de série A2. Ele escondeu que renunciou ao mandato para que, assumindo o vice, Valdemir da Contag, fosse viabilizada a formação de uma junta governativa capitaneada por Tonho Pastel, com o apoio de Sidnei, Tenente Fontes, Marcelo Mazé e professor Bié. Um caso típico de má formação moral.

Em ambas as notícias, ficou clara a má formação moral de ambos. Para o garoto do Santos além do pedido de desculpas, da multa, o técnico do time solicitou que o mesmo fosse afastado da equipe por 15 dias.

E para o homem que se passou por presidente, tendo renunciado ao cargo, fica a proposta de uma interpelação judicial. Afinal se ele acredita que pode dar entrevista como presidente, nada o impedirá de praticar outras ações mais ousadas e que possam vir a prejudicar o clube.



Pilombeta

Usando a tribuna da câmara de vereadores da Estância, o edil Renato Junior, filho de um ex-presidente do Estanciano, assegurou que só o Santa Cruz teria condições de representar o futebol do município.

Segundo o mal informado vereador, apenas o inexistente Santa Cruz, mantém o pagamento de todas as taxas administrativas da Federação e da CBF. O que dá ao time alvianil a capacidade de bem representar o desporto estanciano.

Vereador, o time a que o senhor se refere, apenas está regularizado junto aos órgãos administrativos. Para que possa participar das competições, ele deveria estar também, ativo quanto à estrutura física, inscrito e participando dos campeonatos oferecidos pela mentora do futebol sergipano. Assim, como o Estanciano.

O Santa Cruz tem uma bela história. Mas por favor, está desativado, fisicamente não existe mais. Apenas torcedores saudosos ainda falam dos grandes feitos do Azulão, na tentativa de não “ficar por baixo” dos torcedores do canarinho. Hoje o que existe é a teimosia de um proprietário, que não admite que os tempos sejam outros, e insiste em manter acesa uma tênue chama burocrática.

Nada contra os velhos torcedores do clube de tantas glórias num passado de vitórias. De um time que um dia encheu de orgulho os estancianos. Que sejam lembrados os seus feitos. Mas que descanse em paz no “jardim da saudade”.

Quanto ao senhor vereador, fica o convite para continuar a usar bem o mandato que o povo colocou em suas mãos, e aproveite para viver mais o presente, contribuindo para que o canarinho possa fazer nesse campeonato que começa dentro em pouco. E olha que quem é torcedor do Estanciano é o senhor !

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