Uma bela campanha essa do Goiás na Copa Sulamericana. Foi eliminando adversários tidos como favoritos e chegou com todo o merecimento ao posto de vice-campeão, jogando bem melhor que o Independiente/ARG (que jogou em casa e com o apoio de imensa torcida), mostrou ser um time de chegada, deixando algo a ser explicado pela péssima campanha no campeonato brasileiro, a ponto de ter sido rebaixado para a série B.
Vencendo por 2 a 0 a primeira partida da decisão, que jogou em casa, o Verdão do Planalto Central seria campeão mesmo que perdesse por uma diferença de um gol. Recebeu o primeiro gol e em dois minutos Rafael Moura, o craque e artilheiro dessa Copa, empatou. A partir daí, recebeu dois gols daqueles chamados de “sem querer”, e não conseguiu diminuir a vantagem do time da casa.
Houve a prorrogação e tudo ficou para ser decidido na lotérica chamada pênalti. Coisa que continuo sem aceitar. Para mim, após o intervalo do primeiro tempo da prorrogação, o jogo continuaria até surgir o gol de ouro. Seria mais justo. Pênalti é uma forma de encerrar a partida, que só serve para marcar um tempo de jogo, que é bom para as emissoras de rádio e TV, pelo lado financeiro, para o torcedor fica aquele gosto de quero mais, de ver mais jogo.
E mais uma vez o Goiás mostrou ser um time de guerreiros como bem chama sua grande torcida. Pena que no nosso país, só se valoriza um trabalho quem foi campeão, deixando de valorizar muitas das vezes, uma campanha como essa empreendida pelo clube goiano, digna dos maiores elogios e que mostrou quantos bons jogadores existem no time.
Com certeza que o torcedor queria o título. Porém, um vice-campeonato como esse fará com que o elenco seja lembrado por muitos anos. Torcida gosta de títulos, mas, principalmente de ver seu time lutar valentemente dentro de campo. Nada deixa um torcedor mais feliz que ver seus jogadores derramando suor pela camisa que veste que para ele torcedor, é manto sagrado.
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