segunda-feira, 28 de junho de 2010

Brasil avança !

Muito bem. Antes quero avisar que tenho encontrado dificuldades para acessar a internet e que por isso, apesar de trabalhar com dois pc's, não estava conseguindo enviar ou receber coisa alguma. Ainda meia-boca mas vamos tentando chegar até você.


Sobre o jogo de hoje quando o Brasil venceu ao Chile por 3 a 0 e avança para as quartas de final, jogando na próxima sexta-feira às 11:00 hs contra a Holanda.

Gostei da maneira como Dunga armou o time. Provou que é um técnico frio, que calcula bem o adversário e o elenco que tem às mãos. A entrada de Ramires no lugar que seria normalmente ocupado por Josué - eventual substituto de Felipe Melo, deixou claro que Dunga queria um marcador que tivesse velocidade de chegar ao ataque. Se você lembrar do gol do Robinho vai entender como isso funcionou na prática.

Ainda acho que o Daniel Alves não é o companheiro ideal para ajudar Kaká na ligação meio-ataque. O seu posicionamento é indefinido. Vai muito onde está a bola, e com isso ocupa posições de outros que ficam perdidos. Deve ser mais orientado como se posicionar melhor e em qual faixa de campo. O Kaká ficou muito perdido procurando uma faixa para jogar. Só quando o Daniel recuou um pouco é que o meia do Real apareceu mais. E ai o time cresceu. Acredito que o Kleberson daria mais espaço para Kaká e ajudaria mais na marcação.

O Felipe está mais entrosado com o Gilberto Silva e pega mais forte. Porém está muito ansioso e com isso perde a concentração. Por isso o futebol do Ramires apareceu tanto neste jogo; bateu bem menos que o Felipe e tem mais velocidade para encaixar um contrataque.

O Juan está sobrando. A cada jogo, mostra porque apesar de algumas contusões que o tem afastado de algumas partidas, permanece em alta no futebol italiano. Mais uma vez o Dunga mostrou porque não mexeu no grupo que formou durante as eliminatórias. É o "grupo" a grande força da seleção. Quando um não joga bem, o grupo se fecha e supera a deficiência momentânea dele.

Confio na estratégia até agora adotada pela comissão técnica. Não é apenas o jogo do dia, a partida ora disputada. Ela é a continuação de um trabalho de três anos e meio, que agora está chegando ao seu momento mais importante. Se conseguir o título, alcançou o objetivo. Se não conseguir, tudo fica na mesma, como se tudo não passasse de apenas uma partida. Infelizmente, no futebol é assim.

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